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30/Jun |
Konder e Tabak: A Divulgação das Obras de Stálin
no Brasil. "...As obras do camarada Stálin têm uma particular importância para os comunistas dos países, como o Brasil, oprimidos pelo jugo imperialista e que lutam por sua libertação nacional. Publicar, divulgar e estudar as obras do camarada Stálin, representa um dos fatores fundamentais para a formação política e partidária da vanguarda do proletariado no Brasil. Infelizmente isto não aconteceu com a regularidade e a amplitude necessárias em todo o período da existência do partido do proletariado no Brasil, isto é, de 1922 até os nossos dias...." Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 23 - Dez 1949. Colaboração Fernando Araújo. |
29/Jun |
Trotsky: O Levantamento de Kornilov, "... Por intermédio da União dos oficiais, Kornilov entrou em ligação com as sociedades patrióticas da capital que dispunham, segundo os seus próprios termos, de dois mil homens perfeitamente armados; mas tendo necessidade de oficiais experimentados para a instrução, Kornilov prometeu fornecer chefes recrutados na frente sobre o pretexto de gozar feriados. Para controlar o estado de espírito dos operários e dos soldados de Petrogrado e a actividade dos revolucionários, um serviço de contra-espionagem foi instituído, à cabeça do qual foi colocado o coronel de divisão «selvagem» Heimann. O assunto tinha sido tratado no quadro dos regulamentos militares, a conspiração dispunha do aparelho do Grande Quartel General...". 8 º capítulo do segundo tomo da obra História da Revolução Russa. Colaboração Eduardo Velhinho e Fernando Araújo, |
28/Jun |
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27/Jun |
Trotsky: A conspiração de Kerensky, "... A conferência de Moscovo tinha agravado a situação do governo, tendo desvendado, segundo a justa avaliação de Miliokov, que «o país foi dividido em dois campos entre os quais ele não podia existir nem conciliação, nem acordo de fundo». A conferência enalteceu o estado de espírito da burguesia e aguçado a sua impaciência. Por um lado, ela deu um novo impulso ao movimento de massas. A greve moscovita abre um período de reagrupamento acelerado dos operários e dos soldados para a esquerda. Os bolcheviques crescem então irresistivelmente. Entre as massas não se mantêm senão os socialistas-revolucionários de esquerda e, parcialmente, os mencheviques de esquerda...". 8 º capítulo do segundo tomo da obra História da Revolução Russa. Colaboração Eduardo Velhinho e Fernando Araújo, |
26/Jun |
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25/Jun |
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24/Jun |
Amado: Memória de Maurício Grabois. "Entre os muitos dirigentes comunistas com quem tratei durante meus anos de Partido, Maurício Grabois foi um dos daqueles a quem me liguei por laços mais profundos do que os da luta política, da militância. Além de companheiros, fomos amigos. Quero dizer com isso, que nosso relacionamento, diário durante algum tempo, não se reduzia aos limites das circunstâncias partidárias, gostávamos de estar juntos, conversar fora das reuniões, falar de temas que não tinham que ver com as tarefas recebidas e cobradas. Maurício era verboso, falava muito — quando o conheci, ainda bem jovem, seu apelido era Vitrola —, mas sabia ouvir, hábito raro em geral e ainda e mais num dirigente...". Colaboração de Diego Grossi e Fernando Araújo |
23/Jun |
Kuzminov: O Caráter da Crise em Desenvolvimento na Economia Norte-Americana. "...A segunda guerra mundial provocou um aumento da produção e da capacidade produtiva nos Estados Unidos, tendo por base o aumento da produção do material de guerra, dos armamentos e dos equipamentos militares. Este aumento de produção, o primeiro obtido depois de longos anos, no curso dos quais a economia americana conheceu as pesadas crises de 1929-1933 e de 1937-1938, serviu de base para fazer renascer todas as espécies de ilusões e de falsas teorias pretendendo que um desenvolvimento rápido da economia é também possível nos Estados Unidos em tempos de paz. Durante a guerra, desenvolveu-se nos Estados Unidos toda uma literatura exaltando os "recordes da produtividade americana", o "estilo de vida americano", isto é, o capitalismo monopolista americano. Se nos anos que precederam a guerra, a maioria dos economistas e dos políticos americanos vivia ainda sob o choque da crise de 1929-33, com um imenso aparelho de produção que não funcionava a pleno rendimento e um grande número de desempregados — durante a guerra, sob a influência do aumento da produção provocada pelas condições militares, eles tiraram de novo de seus arquivos todas as espécies de "teorias" sobre o "excepcionalismo americano"..." Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 18 - Abr-Mai 1949. Colaboração Fernando Araújo. |
22/Jun |
Prestes: Sobre o Reatamento de Relações com a URSS. "... É indispensável que o povo unido imponha sua vontade ao governo. Trata-se de defender os interesses da esmagadora maioria da nação. Todos os recursos devem para isso ser empregados — mensagens, comícios, demonstrações, etc. — a fim de exigir do governo o reatamento de relações com a União Soviética. ... Operários e camponeses, intelectuais, industriais, comerciantes e fazendeiros, patriotas e democratas de todas as classes e camadas sociais devem ser mobilizados e unidos para impor sua vontade. O povo unido é invencível e obrigará o governo a mudar de política, queiram ou não queiram os patrões ianques do sr. Vargas. Quanto aos comunistas, saberão cumprir o seu dever, lutando com decisão e energia em tão patriótica campanha. Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 52 - Dez 1953. Colaboração Fernando Araújo. |
21/Jun |
Rakosi: O Tipo de Democracia Popular. "...O caráter do Estado das democracias populares é determinado pelo fato de que ele representa o poder da imensa maioria do povo, dos trabalhadores dirigidos pela classe operária. Esse Estado é uma arma eficaz na luta contra os exploradores, os capitalistas e os grandes proprietários de terras. A democracia popular é um Estado de transição do capitalismo ao socialismo, Estado que somente pode cumprir sua missão histórica avançando consequentemente no caminho do socialismo...". Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 18 - Abr-Mai 1949. Colaboração Fernando Araújo. |
20/Jun |
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19/Jun |
Tembaga: A Luta pela Independência da Indonésia. "...Depois de 340 anos de dominação imperialista holandesa, o povo indonésio rebelou-se contra o jugo holandês e, em agosto de 1945, estabeleceu a República Indonésia. Passada a surpresa, os imperialistas holandeses logo entraram a agir, confiantes no auxílio de seus rivais, os imperialistas britânicos e americanos que tinham o maior interesse em esmagar todos os movimentos de libertação coloniais. A história da Indonésia, desde sua libertação inicial, tem sido marcada por uma série de violentas intervenções armadas, de negociações prolongadas destinadas a permitir que os holandeses preparem novas invasões, e de crescentes lutas de classes dentro da própria Indonésia. ...". Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 18 - Abr-Mai 1949. Colaboração Fernando Araújo. |
18/Jun |
Lênin: Figuras do Movimento Operário: Karl Marx. "...A derrota do movimento revolucionário, nesta situação, como em inúmeras outras, foi, segundo o materialismo dialético de Marx, dos males o menor, do ponto de vista da tendência geral e das finalidades da luta proletária. Seria bem pior se se desse o abandono das posições ocupadas, a capitulação sem combate; uma tal capitulação teria desmoralizado o proletariado, teria minado a sua combatividade. Embora justificando plenamente o emprego dos meios legais de luta, nos períodos de marasmo político e de dominação da legalidade burguesa, Marx condenou, com muito vigor, em 1877-78, após a promulgação da lei de exceção contra os socialistas, a "frase revolucionária" de um Most. Criticou, com o máximo de energia, o oportunismo que se tinha apossado, momentaneamente, do partido social-democrata oficial, que não soube dar suficientes provas de coragem, tenacidade e de espírito revolucionário e de se mostrar capaz, em resposta à lei de exceção, de passar à luta ilegal...." Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 18 - Abr-Mai 1949. Colaboração Fernando Araújo. |
17/Jun |
Franstzev: As Condições de Vida nos Países Capitalistas e na URSS. "...nem o socialismo nem o capitalismo podem ser definidos pelo nível dos preços considerados numa determinada data. Se o nível de vida, existente num momento isolado da história, fosse bastante para provocar a derrocada de um regime, há muito que o capitalismo teria desaparecido, fulminado. E, pelo contrário, quando as devastações da segunda guerra mundial condenaram o povo soviéticos a viver, como toupeiras, sob as ruínas, o socialismo reforçou-se, como já se havia reforçado no meio das misérias das guerras de intervenção....". Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 18 - Abr-Mai 1949. Colaboração Fernando Araújo. |
16/Jun |
Bukharin: O Equilíbrio Entre a Sociedade e a Natureza, quinto capítulo da obra: A Teoria do Materialismo Histórico - Manual Popular de Sociologia Marxista. "... Se estudarmos a sociedade como sistema, o meio no qual ela evolui será representado pela "natureza exterior", isto é, primeiramente pelo nosso planeta com todos os seus caracteres naturais. Não é possível imaginar uma sociedade humana fora desse meio que lhe fornece a alimentação. Esta é a sua significação vital. Entretanto, seria ingenuidade considerar a natureza do ponto de vista da finalidade; seria ingenuidade dizer que o homem é o rei da natureza e que tudo na natureza é feito para satisfazer as necessidades humanas. Realmente, a Natureza combate às vezes o homem de maneira tão violenta que pouca coisa resta para o "rei da natureza". É somente depois de uma luta longa e obstinada contra a natureza que o homem começa a domá-la. Entretanto, o homem, como espécie animal, e a sociedade humana, são produtos da natureza, uma parte deste todo infinito...". Colaboração Fernando Araújo. |
15/Jun |
Franstzev: O Nacionalismo é uma Arma da Reação Imperialista. "...O nacionalismo é uma arma e uma política empregadas pelas classes exploradoras, que o cultivam em benefício de seus interesses mercenários. A ideologia do nacionalismo se baseia na deturpação premeditada da história e dos fatos históricos, em afirmações falsas acerca da história em geral, no que diz respeito ás relações nacionais e à inimizade entre as nações. A ideologia do nacionalismo também se baseia na falsificação do próprio conceito de nação, considerada uma comunidade "natural" e um produto de fatores biológicos ou um fruto do "espírito nacional" eterno. O nacionalismo detende a teoria anti-humanista misantrópica das nações "eleitas", destinadas a dominar as chamadas nações "inferiores"...". Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 18 - Abr-Mai 1949. Colaboração Fernando Araújo. |
14/Jun |
Prestes: Que Todos se Unam na Luta pela Paz. "...O Camarada Luiz Carlos Prestes concedeu à imprensa nacional e estrangeira uma importante entrevista sobre a posição dos trabalhadores e do povo brasileiros na luta intransigente pela preservação da paz mundial e no caso de uma guerra imperialista contra a União Soviética e as democracias populares. Pelo grande valor que representam estas palavras do camarada Prestes, publicamos aqui o texto integral de sua entrevista, que constitui sem dúvida uma poderosa contribuição em nossa luta pela paz e contra os provocadores de guerra....". Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 18 - Abr-Mai 1949. Colaboração Fernando Araújo. |
13/Jun |
Rochet: A Importância Teórica e Prática da Doutrina Mitchuriana. "...No relatório que apresentou à Academia de Ciências Agronômicas da URSS, Lysenko lembra em primeiro lugar que foi o aparecimento da doutrina de Darwin que marcou o início da biologia científica. Com efeito, apesar das tentativas de Lamarck, Goethe e Geoffroy Saint-Hilaire, que sustentaram a idéia de que as espécies não são imutáveis, mas se transformam, a crença na fixação das espécies dominou até que surgiu Darwin. No século XIX, a idéia sustentada por Lineu e Cuvier de que existem tantas espécies diferentes quantas o Criador quis pôr no mundo e que essas espécies continuam imutáveis, era quase unanimemente admitida...". Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 18 - Abr-Mai 1949. Colaboração Fernando Araújo. |
11/Jun |
Bukharin: A Sociedade, quarto capítulo da obra: A Teoria do Materialismo Histórico - Manual Popular de Sociologia Marxista. "... A sociedade como agregado real ou como sistema. Examinemos agora a sociedade sob este ponto de vista. É evidente que a sociedade é um agregado real, no qual o processo de uma ação recíproca se produz incessantemente entre as partes que o compõem. O senhor X foi ao mercado, lá negociou, participou na formação de um preço de mercado, que teve a sua repercussão sobre o mercado mundial e que influiu, se bem que infinitamente pouco, sobre os preços mundiais; estes últimos influíram, por sua vez, sobre o mercado do país em que habita o senhor X e sobre o próprio mercado onde ele faz os seus negócios; de outro lado, ele comprou, admitamos, um arenque; esta compra influiu sobre o seu orçamento; ele precisa assim gastar o dinheiro que lhe resta de uma certa maneira, etc. etc. Pode se enumerar aqui ainda milhares de outras influencias. ....". Colaboração Fernando Araújo. |
10/Jun |
Trotsky: A conferência de Estado em Moscovo, "... Se um símbolo é uma imagem condensada, a revolução é a maior criadora de símbolos, porque ela apresenta todos os fenómenos e as relações sob um aspecto concentrado. É preciso somente observar que o simbolismo de uma revolução é demasiado grandioso e encaixa mal nos quadros da criação individual. Daí resulta uma tão pobre reprodução artística dos dramas mais maciços da humanidade.....". 7º capítulo do segundo tomo da obra História da Revolução Russa. Colaboração Eduardo Velhinho e Fernando Araújo, |
09/Jun |
Michaut: Lênin, Stálin e a Paz. "...Em todas as épocas e em todos os países, os homens progressistas se levantaram sempre para condenar a guerra e sugerir meios pacíficos de solucionar os conflitos entre os Estados. Mas isso não eram apenas sonhos generosos e utópicos, em contacto sério com a realidade. A verdadeira doutrina da paz, científica e ativa, só pôde tomar corpo com a vitória do socialismo. com a edificação de uma sociedade capaz de abolir os antagonismos de classes no seu interior e baseando suas relações exteriores sobre a fraternidade entre os povos...". Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 18 - Abr-Mai 1949. Colaboração Fernando Araújo. |
08/Jun |
Trotsky: Kerensky e Kornilov, "... Os elementos de bonapartismo na revolução russa. Escreveu-se bastante para dizer que as infelicidades que seguiram, incluindo o aparecimento dos bolchevique, tivessem podido ser evitados, se, no lugar de Kerensky, se encontrasse à cabeça do poder um homem dotado de um pensamento claro e de um carácter firme. É incontestável que a Kerensky faltava-lhe um e outro. Mas porquê então certas classes sociais viram-se forçadas a levar precisamente Kerensky ao poder?....". 6º capítulo do segundo tomo da obra História da Revolução Russa. Colaboração Eduardo Velhinho e Fernando Araújo, |
07/Jun |
Berkins: Travestida para transgredir. Quando surgiu o Código de Convivência Urbana na Capital Federal[da Argentina], todos os jornalistas do regime denunciaram noite e dia um ataque à moral e aos bons costumes. Com a descriminalização da oferta sexual na rua, a dupla moral burguesa havia chegado à televisão uma vez mais. Os travestis foram o alvo predileto da hipocrisia da sociedade. Quando todos os partidos do poder deram início à proposta, a TV e os jornais se esqueceram do assunto, e os polícias voltaram a seus velhos negócios. Lohana Berkins, dirigente da Associação de Luta pela Identidade Travesti (ALIT), não perdeu a memória, e no caminho encontrou muito mais coisas para contar. Colaboração Revista Socialismo ou Barbarie, Pedro Feilke e Fernando Araújo |
06/Jun |
Trotsky: A contra-revolução levanta a cabeça, "... Durante os dois primeiros meses, enquanto que, formalmente, o poder estava sob a responsabilidade do governo Gotchkov—Miliokov, ele estava de facto concentrado inteiramente nas mãos do soviete. Durante os dois meses seguintes, o soviete enfraqueceu: uma parte da influência sobre as passou para as mãos dos bolcheviques, uma parcela do poder foi transferida, das pastas dos ministros socialistas para o governo de coligação. Desde do início dos preparativos da ofensiva se reforçou automaticamente a importância do comando militar, dos órgãos do capital financeiro e do partido cadete. Antes de verter o sangue dos soldados, o comité executivo procedeu a uma considerável transfusão do seu próprio sangue para as veias da burguesia....". 5º capítulo do segundo tomo da obra História da Revolução Russa. Colaboração Eduardo Velhinho e Fernando Araújo, |
04/Jun |
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03/Jun |
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02/Jun |
Grabois: A Revolução de Outubro Inspira Nossa Luta. "...A histórica vitória dos trabalhadores da Rússia tzarista nos heróicos combates de outubro de 1917 e, posteriormente, a construção vitoriosa do socialismo na União Soviética mostraram na prática, aos povos dos países coloniais e dependentes, não só a necessidade de liquidar com a dominação e a exploração imperialistas, como também demonstraram a viabilidade de conseguir, através da luta, a mais completa independência nacional, e abrir o caminho para o socialismo. Assim, a Grande Revolução Socialista de Outubro e o advento do Poder Soviético despertaram o verdadeiro sentimento nacional dos povos dos países coloniais e dependentes e a sua luta pela independência nacional atingiu um novo nível, pois a Revolução de Outubro ligou a luta desses povos por sua emancipação nacional à luta revolucionária dos trabalhadores de todos os países, indicando-lhes, deste modo, a justa rota para conquistar a sua completa libertação nacional e social...". Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 31 - Npv-Dez 1950. Colaboração Fernando Araújo. |
01/Jun |
Bukharin: O Materialismo Dialético, terceiro capítulo da obra: A Teoria do Materialismo Histórico - Manual Popular de Sociologia Marxista. "... Examinando a questão da vontade humana, a questão de saber se ela era livre ou determinada por certas causas, como aliás tudo no mundo, concluímos que era necessário colocar-se no ponto de vista determinista. Vimos que a vontade humana nada tem de divino, que ela dependia de causa exteriores e do estado do organismo humano. Eis-nos chegados ao problema mais importante, que preocupou durante milhares de anos o pensamento humano, ao problema das relações entre a matéria e o espírito.....". Colaboração Fernando Araújo. |
31/Mai |
Grabois: Estender e Reforçar a Luta Pela Paz. Intervenção especial ao Pleno de abril de 1953 do C. N. do P.C.B."... O camarada Prestes, nosso chefe e educador, nos mostrou com toda a clareza, em seu magistral informe, rico de ensinamentos, a importância histórica do XIX Congresso do Partido Comunista da União Soviética. Traçou para o nosso Partido a orientação e as tarefas que resultam da justa aplicação às condições específicas do Brasil, dos ensinamentos geniais desse Congresso. Esta grandiosa reunião do Partido de Lênin e Stálin tem uma influência decisiva para os destinos dos partidos comunistas e operários de todo o mundo. Marca uma nova etapa na história do Partido Comunista do Brasil...." Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 46 - Mai-Jun. 1953. Colaboração Fernando Araújo. |
30/Mai |
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29/Mai |
Temática: O Primeiro Aniversário do Histórico XIX Congresso do PCUS. "...Desde o momento em que foi anunciada a sua convocação e durante todo o seu transcorrer, iniciado a 5 de outubro de 1952, o XIX Congresso do P.C.U.S. concentrou a atenção de toda a humanidade, dos militantes do movimento comunista, dos lutadores pela liberação nacional, dos partidários da paz, dos milhões de pessoas simples que almejam a substituição do pesadelo capitalista por um mundo em concórdia e bem-estar. Os inimigos da humanidade, os monstros imperialistas e os seus lacaios, tremeram diante do grandioso balanço apresentado pelo XIX Congresso e diante da onda de calorosa simpatia que ele despertou em todo os continentes. A 5 de outubro de 1952. reuniu-se em Congresso um Partido que passou pela prova de três revoluções, que se forjou nas mais duras lutas já travadas por um Partido na história da humanidade. Fundado e construído por Lênin — o mais genial chefe revolucionado de nossa época, continuador legítimo de Marx e Engels — o Partido Comunista da União Soviética se manteve sempre fiel ao espírito criador do marxismo revolucionário e pôde ser, por isso, o primeiro a derrubar inapelavelmente o capitalismo e construir o Estado da ditadura do proletariado.... " Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 50 - Out. 1953. Colaboração Fernando Araújo. |
28/Mai |
Stálin: A Revolução na China e as Tarefas da Internacional Comunista. "...Dessa forma a atual revolução na China é a união de duas correntes do movimento revolucionário — o movimento contra as sobrevivências feudais e o movimento contra o imperialismo. A revolução democrático-burguesa na China é a união da luta contra as sobrevivências feudais e da luta contra o imperialismo. Tal é o ponto de partida de toda a linha do Komintern (o que quer dizer também do CC do PC (b) da URSS) quanto às questões da revolução chinesa....". Discurso pronunciado na X.ª Sessão do VIII Pleno do Comitê Executivo da Internacional Comunista e publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 31 - Nov-Dez. 1950. Colaboração Fernando Araújo. |
27/Mai |
Iudin: O Trabalho de Stálin "Problemas Econômicos do Socialismo na URSS", Base do Desenvolvimento das Ciências Sociais. "...Como ciência, o marxismo-leninismo sempre se desenvolve à base da generalizarão da nova experiência histórica. A força vital da teoria marxista-leninista está em que esta teoria nunca se detém no que já alcançou e sim marcha para a frente, enriquecendo-se com a nova experiência histórica. Ao criarem a ciência da sociedade, Marx e Engels generalizaram toda a história da humanidade. Entretanto, concentraram sua atenção principal na análise de uma formarão social e econômica — no estudo profundo do capitalismo e das leis de seu surgimento, desenvolvimento e queda. Desenvolveram incessantemente a ciência que criaram, incorporando ao círculo de sua análise aspectos sempre novos da sociedade capitalista e os novos países que enveredavam pelo caminho do capitalismo....". Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 50 - Out. 1953. Colaboração Fernando Araújo. |
26/Mai |
Bukharin: Determinismo e Indeterminismo (Necessidade e Livre Arbítrio), segundo capítulo da obra: A Teoria do Materialismo Histórico - Manual Popular de Sociologia Marxista. "... Como já vimos, certas leis são observadas na vida social como também na vida da natureza. Entretanto, algumas duvidas sérias podem subsistir a este respeito. São, com efeito, os homens que determinam os fenômenos sociais. A sociedade é composta de homens que pensam, que refletem, que sentem, que se propõem fins, que agem. Um faz uma coisa, um outro ás vezes faz o mesmo, um terceiro age de maneira diferente, etc... O resultado destes atos constitui um fenômeno social. Sem homem, não haveria nem sociedade nem fenômenos sociais. Vejamos o resultado disto....". Colaboração Fernando Araújo. |
25/Mai |
Tchesnokov: Os Problemas da Filosofia Marxista no Trabalho de J. V. Stálin "Os Problemas do Socialismo na URSS". "..."O trabalho do camarada Stálin « Problemas Econômicos do Socialismo na URSS» é um documento programático do comunismo que ilumina com a luz da teoria marxista o caminho da passagem do socialismo ao comunismo. Esse trabalho responde a questões teóricas da maior importância apresentadas ao Partido Comunista e ao povo soviético no período da passagem gradual do socialismo ao comunismo. Nessa obra o camarada Stálin elabora sob todos os seus aspectos o problema do caráter das leis econômicas do capitalismo, da lei econômica fundamental do socialismo e da lei econômica fundamental do capitalismo contemporâneo; do caráter particular da produção mercantil e do papel da lei do valor no socialismo; da relação mútua entre as forças produtivas e as relações de produção na sociedade socialista; das particularidades da reprodução socialista ampliada; dos meios de se superarem as diferenças essenciais entre a cidade e o campo, entre o trabalho intelectual e o trabalho físico; das condições preliminares fundamentais da passagem ao comunismo; da formação dos dois mercados mundiais, e do maior aguçamento da crise geral do capitalismo...." . Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 50 - Out. 1953. Colaboração Fernando Araújo. |
24/Mai |
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23/Mai |
Stálin: Intervenções na IV Conferência do PC (b) da Ucrânia. "... Por isso não se pode dizer que, transferindo todo o nosso trabalho para a construção da economia nacional, voltemos as costas às tarefas militares. Porém, a palavra de ordem principal deve ser sempre a principal. Que foi que determinou a nova palavra de ordem lançada pelo Conselho de Defesa e pelo Comitê Central do nosso Partido? Ela foi determinada, camaradas, pelo fato de que, quando olhamos em torno de nós depois da derrota do inimigo externo, diante de nós se apresentou o quadro da completa destruição da economia nacional. Quais são os problemas relacionados com a tarefa da reconstituição da economia nacional, destruída pela guerra, que se apresentam diante de nós? Na reconstituição da economia nacional a questão fundamental é a dos combustíveis, causa de todas as guerras imperialistas..." Colaboração Partido Comunista Revolucionário e Fernando Araújo, |
22/Mai |
Stcherbakov: O Invencível Partido de Lênin e de Stálin. "..."A dialética da história é tal — escreveu V. I. Lênin — que a vitória teórica do marxismo obriga os seus inimigos a se apresentarem como marxistas. O liberalismo, podre por dentro, tenta sobreviver assumindo o aspecto do oportunismo socialista".. Os oportunistas de todos os matizes, agentes da burguesia, tentam interpretar o marxismo no sentido da renúncia a essas lutas. Desfiguram as grandes tarefas históricas da classe operária pela sua libertação, rebaixam-nas à categoria de luta por mesquinharias, pregam covardemente a "paz" social, isto é, a paz com os senhores de escravos, com o capitalistas, pregam a renúncia à luta de classes. Os oportunistas da Segunda Internacional fazem todos os esforços no sentido de castrar o marxismo de sua essência revolucionária, tentam desfigurar e enterrar a questão fundamental da doutrina marxista — a questão da ditadura do proletariado e das condições da sua conquista. ...." . Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº31 - Nov-Dez. 1950. Colaboração Fernando Araújo. |
21/Mai |
Bukharin: A Teoria do Materialismo Histórico - Manual Popular de Sociologia Marxista. Iniciada a inclusão desta obra com o Prefácio e a Introdução"... Há atualmente um grande interesse em torno das questões sociais. No estrangeiro isto tem dado lugar a uma imensa literatura difícil entretanto de ser compulsada entre nós, quer pelo seu custo elevado, quer pela sua língua original a todos nem sempre accessível. As Edições Caramuru pretendem apresentar ao publico leitor uma série de livros sobre estas questões consideradas através de várias correntes ideológicas. Por ser o socialismo o assunto da atualidade, a primeira série destas edições versará sobre as diversas tendências das escolas socialistas modernas, apresentadas com a maior nitidez e fidelidade. Com este objetivo, foi escolhida a tradução da "Teoria do Materialismo Histórico", de Nicolas Bukharin, para a publicação inicial. Salientamos apenas a clareza e a simplicidade com que Nicolas Bukharin aborda as questões mais complexas, o que permite, mesmo aos não iniciados em sociologia, acompanhar com relativa facilidade todos os pontos de sua singela e atraente exposição...". Colaboração Fernando Araújo. |
20/Mai |
Temática: O Programa do Partido Comunista da Índia. "...Antes de dissimular o seu domínio sob a máscara do novo governo do Partido do Congresso, os imperialistas britânicos semearam no país as discórdias entre hindus e muçulmanos provocaram massacres e, em seguida, a partilha do país em dois Estados: a Índia e o Pakistão. Através desta medida, os imperialistas enfraqueceram a economia da Índia no plano agrícola, e a economia do Pakistão no plano industrial. Isto semeou a discórdia entre os dois Estados, e os conduziu a um estado de guerra não-declarada e de dependência em relação ao pretenso "terceiro partido neutro" — os imperialistas. A divisão do país permitiu ao governo do Partido do Congresso sufocar as justas reivindicações do povo, valendo-se da histeria da guerra entre hindus e muçulmanos. Esta divisão permitiu ao governo gastar com armamentos o dinheiro que poderia ter sido utilizado para melhorar as condições de vida do povo. Permitiu-lhe, igualmente, comprar armamentos aos imperialistas britânicos, que não têm outro desejo senão o de vender suas mercadorias e serviços de má qualidade à Índia e ao Pakistão, em troca da dívida em esterlinos contraída pela Grã-Bretanha, desse modo privando o nosso povo de máquinas e mercadorias essenciais...". Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 49 - Set. 1953. Colaboração Fernando Araújo. |
19/Mai |
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18/Mai |
Ludwig: Capítulo IX — O Inimigo Alemão, oitavo capítulo da obra: Stálin. "... Ao passo que os discursos de alguns estadistas parecem tão vazios para quem os lê hoje, que seu êxito inicial parece inconcebível, os de outros ganham, como os vinhos finos, corpo e aroma com os anos. Os discursos de Maxim Litvinov em Genebra eram menos surpreendentes alguns anos atrás, do que o são hoje. "O governo soviético", disse ele em 1935, "opõe-se a todo o sistema de colônias, esferas de influência, ou concepções imperialistas de qualquer espécie. A Liga não '"deve ser senão uma Conferencia permanente de paz e uma advertência a todo o agressor". Ou em outra ocasião: "A passividade da Liga foi a causa do ataque à Abissínia. A tolerância para com este agressor animou outros para a experiência espanhola; a falta de auxílio à Espanha levou ao ataque à China; três casos em cinco anos. A intervenção resoluta num caso nos teria poupado todo o trabalho subsequente; todos teriam visto que um ataque não vale a pena." Quando os Soviets propuseram, em 1938, acordar numa ação coletiva contra toda agressão, a Inglaterra recusou-se a assinar. E, quando os russos auxiliaram os tchecos a esse tempo, Lord Londonderry propôs que, em caso de guerra, a Inglaterra em lugar de marchar com os tchecos ficasse com Hitler. Finalmente, a última tentativa dos Soviets, em março de 1939, para evitar a guerra convocando uma conferência, foi frustrada pela Inglaterra que considerou uma tal reunião "prematura"..." Colaboração Fernando Araújo. |
17/Mai |
Amazonas: Construir o Partido em Função das Massas e do Programa. "...Será que a já compreendemos suficientemente que o Partido é tudo? Penso que não. Há ainda muita subestimação da tarefa de construção do Partido. Quando queremos derrubar um muro necessitamos de uma ferramenta qualquer. Para derrubar o regime dos latifundiários e grandes capitalistas, serviçais do imperialismo norte-americano, é preciso também um instrumento poderoso. Este instrumento é o Partido. No fundo, quando subestimamos o Partido é por que pensamos ou que esse regime cai por si mesmo, ou que é muito forte e não pode ser derrubado. Esse regime, na realidade, não suportará muitos golpes firmes. Mas por si só não cairá. É preciso o Partido. Não pode haver revolução sem o Partido...". Colaboração Diego Grossi Pacheco e Fernando Araújo. |
16/Mai |
Abriu o arquivo: Nikolai Bulganin. Com o texto As Vitórias da URSS na Marcha para o Comunismo e na Luta pela Paz. "...A Revolução de Outubro, fez nascer em nosso povo uma energia criadora e uma iniciativa sem precedentes. Os homens soviéticos, sob a direção do Partido Comunista, dão provas de um heroísmo extraordinário, tanto nos trabalhos de paz, como na guerra em defesa de sua pátria. Depois de superar as sérias dificuldades que se antepunham em seu caminho, o povo soviético criou, em um curto período histórico, o regime socialista soviético e marcha agora, com passo firme, para o grande objetivo, o comunismo....". Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 31 - Nov-Dez. 1950. Colaboração Fernando Araújo. |
15/Mai |
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14/Mai |
Ludwig: Capítulo VIII — Que é Bolchevismo?, oitavo capítulo da obra: Stálin. "... A revolução mundial era um terrível espantalho. Como se jamais tivesse havido na história uma revolução aspirando menos! Cada uma delas, como uma religião, ganha em patético e passional com a noção de que lhe foi confiada uma missão: "Somos os libertadores da humanidade!" Nunca foi o sonho de Lenine libertar só os camponeses russos. Como seus predecessores, Cromwell ou Robespierre, esforçou-se pela liberdade individual do homem por toda a parte no mundo, tentando torná-lo independente do senhor de escravos que o subjuga e a seus filhos, pairando acima deles nas nuvens. Por isso. Lenine e seus partidários lançaram ao mundo o grito de: "Liberdade! Revolução mundial!" ..." Colaboração Fernando Araújo. |
13/Mai |
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12/Mai |
Ludwig: Capítulo VII — Sobre o Terror, sétimo capítulo da obra: Stálin. "... Quem quer que considere a felicidade humana e não o poder, como o desígnio de toda ordem política, sentirá que seu entusiasmo pela Revolução Russa é de quando em vez anunciado por sombrias emoções. Quis ouvir o chamado "Tzar Sanguinário" falar, ele próprio, sobre o terror e incluir uma parte de nossa conversa, como foi então publicada na Rússia, com a permissão de Stalin. ..." Colaboração Fernando Araújo. |
11/Mai |
Lênin: Estranho e Monstruoso. "...Numa resolução aprovada a 24 de Fevereiro de 1918, o Bureau Regional de Moscovo do nosso partido exprimiu a sua desconfiança no Comité Central[N257], negando-se a submeter-se às suas decisões «que estejam relacionadas com a aplicação das condições do tratado de paz com a Áustria-Alemanha», e no «texto explicativo» da resolução declarou que «considera difícil evitar a cisão do partido nos próximos tempos»(1*). Em tudo isto nada existe não só de monstruoso, mas até de estranho. É inteiramente natural que camaradas que divergem fortemente do CC na questão da paz separada, o critiquem fortemente e exprimam a convicção da inevitabilidade de uma cisão. Isto é um direito muito legítimo dos membros do partido, isto é perfeitamente compreensível....". Colaboração de Edições Avante! e Fernando Araújo. |
10/Mai |
Ludwig: Capítulo VI — O Legislador, sexto capítulo da obra: Stálin. "... O terceiro documento da humanidade moderna, depois da Declaração de Independência e dos Direitos do Homem, de Paris, é representado pela Constituição Soviética de 1936. Nesse ínterim, durante os últimos cento e sessenta anos, não se encontra nada em que o século XIX tenha alcançado ou mesmo antecipado a elevação moral dos séculos XVIII ou XX; porque o Manifesto Comunista é só um programa para um novo sistema de economia. A história chamará esta nova Constituição pelo nome de Stalin, não obstante ele não ter chefiado a União dos Soviets e só o Partido Comunista no começo, e não obstante suas idéias principais já terem sido formuladas por Lenine nas suas primeiras duas Constituições, em 1918 e 1924. Todas as grandes Constituições são curtas: as da América e da União Soviética têm cada uma vinte e quatro páginas. É igualmente difícil penetrar qualquer delas. Esses documentos assemelham-se ao minério do ouro cuja aparência desaponta o mineiro até que um relancear d'olhos mais feliz revela o pequeno depósito do precioso metal. E, contudo, toda a rocha é famosa e valiosa só por causa daqueles pequenos veios...." Colaboração Fernando Araújo. |
09/Mai |
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08/Mai |
Ludwig: Capítulo V — O Colonizador, quinto capítulo da obra: Stálin. "... Na realidade, Stalin herdou o seu plano de Lenine. Se a sua máquina de propaganda o nega, ele não. Lenine queria um plano de quinze anos para a eletrificação de toda a Rússia Soviética e mandou organizá-lo. Este foi o alicerce, segundo a famosa frase de Lenine: "Comunismo é o Estado Soviético mais eletrificação". E, de fato, levou quinze anos para ser executado, porém enormemente acrescido. Pergunta-se: quem realizou esse grande trabalho, quem despertou a sexta parte da humanidade e transformou o povo mais atrasado do mundo no mais moderno? Grite-se esta pergunta no meio da floresta e espere-se a resposta!..." Colaboração Fernando Araújo. |
07/Mai |
Temática: A Significação Histórica da Conferência da Mantiqueira. "...Os comunistas brasileiros comemoraram jubilosamente, em agosto findo o décimo aniversário da realização da II Conferência Nacional do nosso Partido, conhecida também pela designação já histórica de Conferência da Mantiqueira. Os dez anos que decorreram após agosto de 1943 só fizeram valorizar e crescer em nossa gratidão o papel excepcional representado por aquela reunião clandestina num ponto discreto dos contrafortes da Serra da Mantiqueira num momento em que, embora já em declínio, ainda imperava em todo o país o despotismo do Estado Novo. A II Conferência foi um marco histórico na vida do Partido, corou vitoriosamente o difícil trabalho de reerguimento do Partido...". Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 49 - Set. 1953. Colaboração Fernando Araújo. |
06/Mai |
Livro Digital: iniciada a inclusão de obras nos formatos ePub e PRC, com o Manifesto do Partido Comunista de Karl Marx e Frederich Engels. Faça o download: formato ePub; formato PRC. Colaboração de J. Eduardo Brissos. |
05/Mai |
Kozlov: A Lei Econômica Fundamental do Socialismo. "...Uma das particularidades das leis econômicas (ao contrário das leis das ciências naturais) está em que a maioria dessas leis dura pouco, atua apenas no decurso de determinado período histórico, após o que cede lugar a novas leis econômicas. Entretanto, as novas leis econômicas não são criadas pela vontade dos homens e sim surgem à base de novas condições econômicas; as velhas leis econômicas não são abolidas pelos homens e sim perdem a sua força em novas condições econômicas e abandonam o palco da história. Há, ao mesmo tempo, leis comuns a todas as formações, como, por exemplo, a lei da unidade entre as forcas produtivas e as relações de produção numa produção social única, a lei das relações entre as forças produtivas e as relações de produção no processo de desenvolvimento de todas as formações sociais. Cada formação social e econômica possui a sua lei econômica fundamental, que é urna lei especificamente histórica, peculiar apenas a determinada formação...". Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 49 - Set. 1953. Colaboração Fernando Araújo. |
04/Mai |
Ludwig: Capítulo IV — Rebeldes Contra Rebeldes, quarto capítulo da obra: Stálin. "... Nos quatro anos que se seguiram à morte de Lenine, em 1924, muito se falou e pouco se fez. Na vida de Stalin, este foi o período de preparação para a ditadura. Para esclarecer a nova forma de Estado, foi invocado o sistema democrático de debates. Dos intermináveis debates de todos esses Soviets, comitês e delegações, resultou a autocracia de um só homem. Napoleão teria cortado os debates com sua espada. Na Rússia, ninguém tinha uma espada. Assim, antes da primeira reconstrução da Rússia sob Lenine e da segunda sob Stalin, passaram-se quatro anos em que nada se construiu, o tempo tendo sido consumido em grandes batalhas de dogmas — na realidade, nos choques de homens hostis por trás dos choques de princípios. A luta entre Stalin e Trotsky constituiu a principal substância desses quatro anos. Terminou pela vitória completa de Stalin e a criação da ditadura que, depois, o habilitou a levar a cabo a reconstrução da Rússia. ..." Colaboração Fernando Araújo. |
03/Mai |
Lênin: Carta a I. M. Sverdlov. Em 18 (31) de Outubro foi publicada no jornal semimenchevique Nóvaia Jizn uma nota com o título I. Kámenev sobre a «Intervenção», na qual Kámenev, em seu nome e no de Zinóviev, se declarava contra a insurreição armada, revelando deste modo ao inimigo uma importantíssima decisão secreta do Partido. Lenine escreveu algumas cartas sobre esse incidente ( Carta aos Membros do Partido Bolchevique, a Carta ao Comité Central do POSDR(b) e esta carta a Sverdlov). Nas suas cartas Lenine estigmatizava este acto como uma traição à revolução, chamava fura-greves a Zinóviev e Kámenev e exigia a sua expulsão do Partido. Colaboração de Edições Avante! e Fernando Araújo. |
02/Mai |
Ludwig: Capítulo III — Ascensão, terceiro capítulo da obra: Stálin. "... Os inimigos de Stalin têm em vão tentado criar a história de um atrito entre Lenine e ele. Na verdade, porém, Stalin era um cego partidário de Lenine e continuou a sê-lo; mas não parece ter sido um elemento criador na Revolução. Lenine, que procurara refúgio na Finlândia por algumas semanas, parece ter recomendado sua eleição para o Comitê Central. Apesar de tudo isso, Stalin não se salientou, e seu nome continuava praticamente desconhecido para as massas. Os homens que, dentro de poucas semanas depois de sua chegada, tomaram a Revolução nas mãos, e cujos nomes daí por diante estiveram sempre ligados, foram Lenine e Trotsky. ..." Colaboração Fernando Araújo. |
01/Mai |
Temática: Manifesto de 1º. de Maio do PCB. "...Trabalhadores! Camaradas e amigos! O Partido Comunista do Brasil, às vésperas do 1.° de Maio, vos conclama à luta! O 1.° de Maio é a grande data dos trabalhadores do mundo inteiro. O 1.° de Maio é a jornada gloriosa da solidariedade internacional dos trabalhadores. Em todo o mundo, milhões e milhões de homens simples comemoram organizados e unidos sua festa tradicional, a festa da fraternidade operária e de todos os que lutam contra os agressores e incendiários de uma nova guerra, pela paz, pela democracia e o socialismo...." Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 46 - Mai-Jun 1953. Colaboração Fernando Araújo. |
30/Abr |
Ludwig: Capítulo II — Conspirações e Perseguições, segundo capítulo da obra: Stálin. "... A idéia básica do sistema era tirada de Marx; mas foi primeiro adaptada para a Rússia por Lenine; não pode haver liberação dos camponeses sem a liderança dos operários! Era entre as massas da cidade, os operários das fábricas, os que nada possuíam, que a Revolução tinha de ser preparada. Sempre que os camponeses russos se revoltaram, no século XIX, a Revolução fracassou por faltar-lhe a liderança de um proletariado de cidade; e quando, em 1905, os operários se levantaram, não tinham os camponeses com eles....." Colaboração Fernando Araújo. |
29/Abr |
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28/Abr |
Ludwig: Capítulo I — Fugindo dos Padres, primeiro capítulo da obra: Stálin. "... Mas, quando perguntei a Stalin se as privações por que passara na infância tinham feito dele o que era, respondeu-me pela negativa e ofereceu-me a seguinte surpreendente explicação: — Meus pais não tinham educação, mas fizeram muito por mim. Essas coisas que me conta de Masaryk não fizeram de mim um socialista, nem na idade de seis, nem na de doze anos. Tornei-me socialista no seminário, porque a natureza da disciplina me exasperava. Aquela casa era um viveiro de espionagem e cavilação. Às nove da manhã reuníamo-nos para tomar chá e quando voltávamos para nossos quartos todas as gavetas tinham sido revistadas. E, assim como devassavam nossos papéis, devassavam também nossas almas. Não podia suportar isso; tudo me enfurecia. E por esse tempo os primeiros grupos ilegais de socialistas russos estavam chegando ao Cáucaso. Fizeram uma profunda impressão em mim, e imediatamente adquiri o gosto pela literatura proibida...." Colaboração Fernando Araújo. |
27/Abr |
Zhdanov: Contra o Subjetivismo nas Ciências da Natureza. "...Os grandes fundadores da ciência marxista-leninista defenderam e desenvolveram, durante décadas, esta concepção do caráter das leis científicas e desmascararam os idealistas de todos os matizes. Ora, uma das formas sob as quais se manifesta a concepção idealista do mundo é o subjetivismo na ciência, o esforço para privar as leis da natureza e as leis da sociedade de seu conteúdo objetivo, para substituir o método científico objetivo de conhecimento por um método subjetivo qualquer....". Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 47 - Jul 1953. Colaboração Fernando Araújo. |
26/Abr |
Ludwig: Biografia de Stálin, iniciada a inclusão dessa obra com o Prefácio"...Não obstante ser individualista incondicional e, portanto, não ser comunista, sinto-me irresistivelmente atraído pela justiça social desse novo mundo. Apesar de estar convencido de que o poder da personalidade é maior do que o dos números (não posso ser tomado por marxista), a fundação da União Soviética parece-me ser o maior acontecimento produzido pelo nosso século até hoje. Os russos são o único povo que destruiu o reinado do dinheiro. Nesta posição independente, não escondi minhas simpatias por Trotsky, nem minha crítica ao terrorismo de Moscou — nem mesmo diante do próprio Stalin. Visitei-o uma década antes de suas atuais vitórias e manifestei publicamente minha admiração pela sua grande obra. ..." Colaboração Fernando Araújo. |
25/Abr |
Lênin: Projecto de Decreto do CCP (Conselho de Comissários do Povo) Sobre a Evacuação do Governo. A questão da evacuação do governo e das instituições governamentais de Petrogrado para Moscovo face à ofensiva das tropas alemãs contra a cidade de Pskov foi discutida na reunião do Conselho de Comissários do Povo de 26 de Fevereiro de 1918. Nessa reunião foi aprovado, com pequenas alterações, o projecto de resolução redigido por Lenine. A resolução definitiva em relação à transferência da capital da República Soviética para Moscovo foi aprovada pelo IV Congresso Extraordinário dos Sovietes de Toda a Rússia, efectuado em Março de 1918.. Colaboração de Edições Avante! e Fernando Araújo. |
24/Abr |
Imprensa Proletária: Nossa Política: As Últimas Greves do Proletariado e a Tese da "Paz Social". "...o caminho da classe operária é o da luta por suas reivindicações e que, unida, coesa, organizada. dirigindo-se por si mesma, a classe operária pode ser vitoriosa nessa luta. Vastas camadas do proletariado vão-se libertando, assim, da influência nefasta da tese há tantos anos difundida com a maior insistência e intensidade pelos ideólogos e políticos das classes dominantes — a tese da "Paz Social", a tese de que os operários não devem lutar, mas submeter-se passivamente ao jugo da exploração e esperar as dádivas dos patrões e dos governantes. Em apoio dessa tese a burguesia chegou a arquitetar toda uma vasta teoria, absolutamente falsa — a das três fontes de renda independentes, segundo a qual o valor das mercadorias é constituído pele ponderação do trabalho, da natureza e do capital. Em outras palavras: cada um destes fatores presta, no processo da produção, um "serviço produtivo" que os outros dois não podem prestar. Cada um deles, portanto é indispensável à produção. Por conseguinte, cada um deles recebe uma parte do produto criado graças à ação conjunta: o operário cobra o salário por seu trabalho; o capitalista aufere o lucro como recompensa dos "serviços" prestados por seu capital, e o proprietário rural recebe a renda devida aos "serviços" proporcionados por sua terra.,,". Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 48 - Ago 1953. Colaboração Fernando Araújo. |
23/Abr |
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22/Abr |
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21/Abr |
Lênin: Uma Lição Dura, mas Necessária. "...Por outro lado, notícias vergonhosamente dolorosas sobre a recusa dos regimentos a manter as posições, sobre a recusa a defender mesmo a linha de Narva, sobre a não execução da ordem de destruir tudo e todos na retirada; sem falarmos já da fuga, do caos, da inépcia, da impotência, da incúria. Uma lição amarga, ultrajante e dura — uma lição necessária, útil e benéfica! O operário consciente e pensante fará três deduções desta lição histórica: sobre a nossa atitude em relação à defesa da pátria, em relação à capacidade defensiva do país, em relação à guerra revolucionária, socialista; sobre as condições do nosso choque com o imperialismo mundial; sobre a colocação correcta da questão da nossa atitude em relação ao movimento socialista internacional. ..." . Colaboração de Edições Avante! e Fernando Araújo. |
20/Abr |
Moskátov: Sobre o Trabalho da Comissão Central de Verificação. "...Camaradas! O informe do Comitê Central do Partido Comunista bolchevique) da U.R.S.S. expõe ao Congresso as grandes vitórias conquistadas pelo nosso Partido e o povo soviético e os caminhos para um maior desenvolvimento econômico, político e cultural de nosso país. Cabe-me a tarefa de informar o Congresso acerca da atividade da Comissão Central de Verificação, que, de acordo com os Estatutos do PC(b) da U.R.S.S., deve verificar sistematicamente a situação financeira do Partido, a eficiência do aparelho do Partido e também a rapidez e o acerto da tramitação dos documentos, cartas, petições e reclamações endereçados às instituições centrais de nosso Partido..." . Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 48 - Ago 1953. Colaboração Fernando Araújo. |
19/Abr |
Davies: Como Eu Vi Stálin. "...Stalin é o tipo do homem que sabe conceber e executar um plano de vastas proporções, preferindo atingir os seus objetivos por meio de pacientes avanços e recuos. Gosta de examinar os problemas nos seus mínimos detalhes. De um modo geral, o seu sucesso pode ser atribuído a três fatores: ao seu vigor físico, ao seu sistema nervoso esplendidamente equilibrado e ao seu caráter fortalecido pela sua sabedoria, pelo seu conhecimento da natureza humana, seu bom senso e honestidade de propósitos. ..". Introdução ao livro Stálin de Emil Ludwig. Colaboração Fernando Araújo. |
18/Abr |
Vorochilov: Discurso no XIX Congresso. "...As decisões do Congresso sobre as modificações dos Estatutos do partido têm uma importância imensa. Doravante nosso Partido se chamará Partido Comunista da União Soviética. O novo nome do Partido exprime com o máximo de precisão o conteúdo marxista das tarefas do Partido. A renúncia ao nome duplo do Partido — "comunista" e "bolcheviqüe" — reflete o fato histórico de importância mundial de que os princípios leninistas-stalinistas conquistaram em nosso país uma vitória completa e exclusiva..." . Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 46 - Mai-Jun 1953. Colaboração Fernando Araújo. |
17/Abr |
Lênin: Resolução Sobre o Momento Actual. "...A concentração e internacionalização do capital assume proporções gigantescas. O capitalismo monopolista converte-se em capitalismo monopolista de Estado, a regulação social da produção e da distribuição, devido à pressão das circunstâncias, é introduzida numa série de países, alguns dos quais passam ao trabalho geral obrigatório. Sendo mantida a propriedade privada dos meios de produção, todos esses passos para uma maior monopolização e uma maior estatização da produção são acompanhados inevitavelmente de um reforço da exploração das massas trabalhadoras, do reforço da opressão, de uma dificuldade crescente na resistência aos exploradores, do reforço da reacção e do despotismo militar e ao mesmo tempo conduzem inevitavelmente a um incrível aumento dos lucros dos grandes capitalistas à custa de todas as outras camadas da população, à escravização por muitos decénios das massas trabalhadoras, impondo-lhes tributos a pagar aos capitalistas sob a forma de milhares de milhões de juros pelos empréstimos..." . Colaboração de Edições Avante! e Fernando Araújo. |
16/Abr |
Amazonas: A Significação, para o Nosso Partido, de "Problemas Econômicos do Socialismo na URSS", "... Poucas obras, na história do movimento revolucionário, tiveram repercussão tão grande e exerceram influência tão poderosa em todos os terrenos da vida social como esse livro de J. V. Stálin. Nele estão formuladas as questões teóricas mais importantes de nossa época e se esclarecem problemas de transcendental importância. Stálin não somente dá solução teórica e prática aos problemas fundamentais que se apresentam ao Partido Comunista da União Soviética. Ele arma o movimento revolucionário e operário internacional com o conhecimento profundo das leis do desenvolvimento da sociedade, das leis da desagregação progressiva do sistema capitalista mundial, com o conhecimento das leis e das vias de transformação revolucionária da sociedade." Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 48 - Ago 1953. Colaboração Fernando Araújo. |
15/Abr |
Vigodski: A Lei Econômica Fundamental do Capitalismo Contemporâneo. "...A lei econômica fundamental nos fornece a chave para compreender e explicar todas as leis de determinado regime econômico. A ação de todas as demais leis econômicas do capitalismo está na dependência da lei econômica fundamental do capitalismo contemporâneo. "A lei econômica fundamental do capitalismo uma lei que determina não um aspecto isolado ou alguns processos isolados do desenvolvimento da produção capitalista, mas todos os aspectos principais e todos os processos principais desse desenvolvimento. Conseqüentemente, determina a substância da produção capitalista, a sua essência"...". Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 47 - Jul 1953. Colaboração Fernando Araújo. |
14/Abr |
Lênin: Resolução Sobre a Questão Nacional. "...A política de opressão nacional, herança da autocracia e da monarquia, é apoiada pelos latifundiários, pelos capitalistas e pela pequena burguesia no interesse da protecção dos seus privilégios de classe e da desunião dos operários dos diferentes povos. O imperialismo contemporâneo, ao reforçar a tendência para submeter os povos fracos, é um novo factor de intensificação da opressão nacional. A supressão da opressão nacional, na medida em que é realizável na sociedade capitalista, só é possível num regime republicano consequentemente democrático e num governo do Estado que garanta a plena igualdade de direitos de todas as nações e línguas. ...." . Colaboração de Edições Avante! e Fernando Araújo. |
13/Abr |
Prestes: Nossa Política: União para Salvar o Brasil da Guerra e da Ruína. "...O momento exige a união de todos os patriotas. Precisamos salvar o Brasil da guerra e da ruína. Apelo por isso a todos os patriotas brasileiros para que se unam. Dirijo-me não apenas aos operários e camponeses e às pessoas das classes médias, mas a todos os brasileiros, mesmo os mais abastados, que não querem a guerra e desejam o progresso do Brasil. Dirijo-me às mães brasileiras para que salvem a vida de seus filhos. Dirijo-me aos moços que são a esperança da nação e que não podem descer à categoria miserável de mercenários para as aventuras sangrentas dos banqueiros ianques na Coréia ou em qualquer outra parte do mundo...." Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 47 - Jul 1953. Colaboração Fernando Araújo. |
12/Abr |
Stálin: A Situação Militar no Sul. "...Num período de encarniçada guerra civil, para que os exércitos possam obter êxitos é absolutamente necessária a unidade, a coesão daquele vivo ambiente humano cujos elementos nutrem e cujo suco vital sustenta esses exércitos; e essa unidade pode ter um caráter nacional (especialmente no princípio da guerra civil) ou de classe (especialmente no desenvolvimento da guerra civil). Sem tal unidade não é concebível que os êxitos militares durem....." Colaboração Partido Comunista Revolucionário e Fernando Araújo, |
11/Abr |
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10/Abr |
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09/Abr |
Lênin: Discurso Sobre a Questão Nacional. "...O método da revolução socialista sob a palavra de ordem «abaixo as fronteiras» é uma completa confusão. Não pudemos publicar o artigo no qual eu classificava esta ideia de «economismo imperialista»(4*). Que significa isso do «método» da revolução socialista sob a palavra de ordem «abaixo as fronteiras»? Nós defendemos a necessidade do Estado, e o Estado pressupõe fronteiras. O Estado pode, naturalmente, conter um governo burguês, mas nós necessitamos dos Sovietes. Mas também a eles se coloca a questão das fronteiras. Que quer dizer «abaixo as fronteiras»? Aqui começa a anarquia... O «método» da revolução socialista sob a palavra de ordem «abaixo as fronteiras» é simplesmente uma embrulhada. Quando a revolução socialista estiver madura, quando ela eclodir, estender-se-á a outros países, e nós ajudá-la-emos, mas como não sabemos...." . Colaboração de Edições Avante! e Fernando Araújo. |
08/Abr |
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07/Abr |
Abriu o arquivo: Helmut Wagner, com o texto Teses Sobre o Bolchevismo. "...O bolchevismo criou um campo fechado de práxis social na economia e no Estado soviético. Fez da III Internacional um instrumento capaz de dirigir e influenciar o movimento dos trabalhadores à escala internacional. Com o “leninismo” elaborou as suas directivas em matéria de princípios e de estratégia. Resta-nos saber se a teoria bolchevique exprime, como o disse Staline, o marxismo na fase do imperialismo e se, nesse caso, representa o eixo do movimento revolucionário proletário internacional....". Colaboração Antonio Oliveira e Fernando Araújo. |
06/Abr |
Malenkov: Discurso no Soviet Supremo da URSS. "...Camaradas! O projeto de orçamento estatal submetido pelo Governo a exame da presente Sessão do Soviet Supremo da URSS assegura inteiramente o financiamento das obras de desenvolvimento da economia nacional em 1953, terceiro ano do quinto Plano Qüinqüenal, cujo cumprimento constituirá grande passo à frente na construção da sociedade comunista em nosso país. O orçamento de Estado reflete a política do Governo Soviético e de nosso Partido, orientada no sentido do desenvolvimento e do progresso da economia nacional, socialista. ..." Colaboração Fernando Araújo. |
05/Abr |
Lênin: Resolução Sobre os Sovietes de Deputados Operários e Soldados. "...Nas capitais e em algumas grandes cidades, a tarefa da passagem do poder de Estado para os Sovietes apresenta dificuldades particularmente grandes e exige uma preparação particularmente prolongada das forças do proletariado. Aqui se concentram as maiores forças da burguesia. Aqui, a política de conciliação com a burguesia, política que não poucas vezes trava a iniciativa revolucionária das massas e debilita a sua independência, ganha proporções mais agudas, o que é particularmente perigoso dada a importância dirigente destes Sovietes para as províncias. É, pois, dever do partido proletário, por um lado, apoiar em todos os aspectos o referido desenvolvimento da revolução nas localidades, e, por outro lado, lutar sistematicamente dentro dos Sovietes (mediante a propaganda e a reeleição deles) pelo triunfo da linha proletária; dirigir todos os esforços e toda a atenção para a massa de operários e soldados, para separar a linha proletária da pequeno-burguesa, a internacionalista da defensista, a revolucionária da oportunista, para organizar e armar os operários, para preparar as suas forças para a etapa seguinte da revolução..." . Colaboração de Edições Avante! e Fernando Araújo. |
04/Abr |
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03/Abr |
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02/Abr |
Schneerson: Stálin e as Crises do Sistema Capitalista da Economia Mundial. "...As crises do sistema capitalista da economia mundial não são as únicas crises que o capitalismo conhece. Desde 1825, o capitalismo padece de crises econômicas periódicas. Durante a primeira guerra mundial, o capitalismo atingiu a época da crise geral do capitalismo. Uma questão se coloca: a das relações entre as crises do sistema capitalista da economia mundial, de um lado, e a crise geral do capitalismo e as crises econômicas cíclicas, do outro. As crises do sistema capitalista da economia mundial são uma das formas de manifestação da crise geral do capitalismo. A crise geral, aliás, desempenha em relação a elas um papel determinante: a primeira crise do sistema capitalista da economia mundial e a primeira guerra mundial que ela engendrou foram expressão da crise geral crescente do capitalismo, e a segunda crise do sistema capitalista da economia mundial e a segunda guerra mundial que ela engedrou são expressões da brusca agravação da crise geral do capitalismo.,,," Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 31 - Nov-Dez 1950. Colaboração Fernando Araújo. |
01/Abr |
Lênin: Resolução Sobre a Questão Agrária. "...A nacionalização da terra, sendo uma medida burguesa, significa a liberdade da luta de classes e a liberdade do usufruto da terra, no grau mais elevado possível e concebível na sociedade capitalista, de todos os apêndices não burgueses. Além disso, a nacionalização da terra, como abolição da propriedade privada sobre a terra, representaria na prática um golpe tão poderoso na propriedade privada de todos os meios de produção em geral que o partido do proletariado deve prestar todo o seu concurso a essa transformação...." . Colaboração de Edições Avante! e Fernando Araújo. |
31/Mar |
Prestes: Guiados Pelos Ensinamentos do Camarada Stálin, Nosso Educador, Estudemos e Assimilemos a Doutrina Marxista-Leninista. "...em nosso Partido ainda não compreendemos suficientemente a necessidade do estudo sistemático e metódico da doutrina marxista-leninista e, nestas condições, muito pouco temos efetivamente feito no sentido da construção do próprio Partido. A falta de conhecimentos teóricos em nossas fileiras — de cima a baixo — é uma debilidade enorme que precisa e pode ser corrigida e, isto, não só pelo trabalho organizado da educação sistemática dos quadros e de todos os militantes, como também pelo esforço individual de cada comunista que pode e deve ser sempre um autodidata, em luta permanente pela educação, pela elevação do nível cultural, político e ideológico, através do estudo continuado e persistente da literatura revolucionária e da leitura dos clássicos do marxismo-leninismo....". Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 31 - Nov-Dez 1950. Colaboração Fernando Araújo. |
30/Mar |
Lênin: Relatório Sobre a Questão Agrária. "...Camaradas, a questão agrária foi discutida pelo nosso partido tão pormenorizadamente, já durante a primeira revolução, que temos actualmente, penso eu, suficiente preparação, e confirma-o indirectamente o facto de a comissão da conferência, formada por camaradas que conhecem de perto este problema e se interessaram por ele, ter aprovado o projecto de resolução proposto sem emendas fundamentais. Por isso, limitar-me-ei a algumas observações muito breves. Como o projecto distribuído em provas de imprensa está em poder de todos os membros, não é necessário lê-lo na totalidade. .." . Colaboração de Edições Avante! e Fernando Araújo. |
29/Mar |
Stálin: A Legislação Sobre as Fábricas e a Luta Proletária. "...Como se vê, toda "lei sobre as fábricas" foi precedida de um movimento das massas, as quais de um modo ou de outro conseguiram que suas reivindicações fossem, senão de todo, pelo menos parcialmente satisfeitas. Compreende-se, portanto, que em uma "lei sobre as fábricas", por pior que seja, encontram-se contudo alguns artigos que o proletariado utiliza para reforçar sua luta. Não é preciso demonstrar que ele deve se apegar a tais artigos e utilizá-los como uma arma para consolidar ainda mais as suas organizações e incrementar mais do que antes a luta proletária, a luta pela revolução socialista. Não sem razão Bebel dizia: "É preciso cortar a cabeça do diabo com sua própria espada"... Desse ponto de vista são muito interessantes ambas as leis de 15 de novembro. Nelas existem certamente muitos artigos ruins, mas existem também artigos que a reação introduziu inconscientemente e que o proletariado deve explorar conscientemente. ...." Colaboração Partido Comunista Revolucionário e Fernando Araújo, |
28/Mar |
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27/Mar |
Lênin: Resolução Sobre a Revisão do Programa do Partido. A resolução sobre a revisão do programa do Partido foi aprovada por maioria, com três abstenções. A elaboração do novo programa do Partido foi completada após a vitória da Grande Revolução Socialista de Outubro. O novo programa foi aprovado no VIII Congresso do PCR(b) em Março de 1919. Colaboração de Edições Avante! e Fernando Araújo. |
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26/Mar |
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25/Mar |
Lênin: Resolução Sobre a Guerra. "...A guerra actual é, por parte de ambos os grupos de potências beligerantes, uma guerra imperialista, isto é, conduzida pelos capitalistas pela partilha das vantagens que provêm do domínio sobre o mundo, pelos mercados do capital financeiro (bancário), pela submissão dos povos fracos, etc. Cada dia de guerra enriquece a burguesia financeira e industrial e arruina e esgota as forças do proletariado e do campesinato de todos os países beligerantes, e depois também dos países neutrais. E na Rússia o prolongamento da guerra põe, além disso, em grandíssimo perigo as conquistas da revolução e o seu desenvolvimento. A passagem do poder de Estado na Rússia para o Governo Provisório, governo de latifundiários e capitalistas, não mudou nem podia mudar esse carácter e significado da guerra por parte da Rússia. ..". Colaboração de Edições Avante! e Fernando Araújo. |
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20/Mar |
Kaganovitch: Discurso no XIX Congresso. "...Camaradas! O Comitê Central do Partido incumbiu-me de submeter ao XIX Congresso uma moção de modificação do programa de nosso Partido. No XVIII Congresso, foi eleita uma Comissão para modificar o programa do P.C. (b) da U.R.S.S. Sabe-se que o Partido perdeu camaradas notáveis, que eram membros da Comissão: os camaradas Kalinin, Zhdanov, Tcherbakhov, Yaroslavski. A Comissão ficou impossibilitada de cumprir a tarefa de que tinha sido encarregada. A Grande Guerra Patriótica, o trabalho efetuado para liquidar as conseqüências da guerra e a grande obra de reerguimento da economia nacional impediram a Comissão de concluir seus trabalhos. Agora, após o XIX Congresso do Partido, as condições serão mais propícias à realização desta tarefa complexa. Enriquecemo-nos com a experiência adquirida nos anos da Grande Guerra Patriótica, em que a vitória foi conquistada por nosso regime social e estatal soviético, por nosso sistema socialista de economia, por nosso valoroso exército soviético. Enriquecemo-nos com a experiência do reerguimento de após-guerra e do desenvolvimento da economia nacional. O período atual do trabalho de nosso Partido difere profundamente do de 1919, quando foi adotado o programa de nosso Partido....". Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 46 - Mai-Jun 1953. Colaboração Fernando Araújo. |
19/Mar |
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18/Mar |
Cunhal: O Valor Actual do Manifesto. "...O Manifesto Comunista é um extraordinário libelo acusatório contra o capitalismo. Não apenas indicando a situação da classe operária e das massas trabalhadoras: os salários injustos, o desemprego, o tempo e intensidade de trabalho, as discriminações e falta de direitos da mulher, o trabalho infantil, os problemas da habitação e da saúde, o alastramento da pobreza e da miséria. Não apenas apontando medidas necessárias de carácter imediato. Mas também desvendando a natureza e as leis do capitalismo e apontando a necessidade e possibilidade histórica de superá-lo..." Colaboração do Partido Comunista Português - Organização Regional de Lisboa, Carlos Coutinho e Fernando Araújo. |
17/Mar |
Mikoian: Discurso no XIX Congresso. "... A lei econômica fundamental do socialismo e a lei econômica fundamental do capitalismo contemporâneo, descobertas e formuladas, com precisão pelo camarada Stálin em sua nova obra sobre os Problemas Econômicos do Socialismo na U.R.S.S., este tesouro de idéias tem uma importância muito especial. A essência da lei econômica fundamental do capitalismo contemporâneo consiste em assegurar, o lucro máximo por meio da exploração do homem pelo homem. Ao contrário, a essência da lei econômica fundamental do socialismo consiste em assegurar ao máximo a satisfação das necessidades sempre crescentes de toda sociedade, desenvolvendo e aperfeiçoando sempre a produção socialista na base de uma técnica superior....". Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 46 - Mai-Jun 1953. Colaboração Fernando Araújo. |
16/Mar |
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15/Mar |
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14/Mar |
Bensaïd: As Questões de Outubro. "... A revolução Russa não é resultado de uma conspiração mas a explosão, no contexto da guerra, das contradições acumuladas pelos conservadorismo autocrático do regime tzarista. A Rússia, no começo do século, é uma sociedade bloqueada, um caso exemplar de “desenvolvimento desigual e combinado”, um país ao mesmo tempo dominante e dependente, aliando os traços feudais de um campo onde a servidão é oficialmente abolida há menos de meio século e os traços do capitalismo industrial urbano mais concentrados. Grande potência, ela é subordinada tecnologicamente e financeiramente (empréstimos). O caderno de condolências apresentado para Gapon por ocasião da revolução de 1905 é um verdadeiro registro da miséria que reina no país das tzares. As tentativas de reformas são rapidamente bloqueadas pelo conservadorismo da oligarquia, a teimosia do déspota e a inconsistência de uma burguesia que já está perseguida pelo movimento operário nascente. As tarefas da revolução democrática recaem, assim, numa espécie de terceiro-estado, no qual, à diferença da Revolução Francesa, o proletariado moderno, ainda que minoritário, já se constitui na ala dinâmica em marcha. ....." Colaboração de Daniel Dominges Monteiro e Fernando Araújo, |
13/Mar |
Lênin: Discurso a Favor da Resolução Sobre a Guerra, 4 º cap. da obra VII Conferência (de Abril) de Toda a Rússia do POSDR(b). "...Quero dizer algumas palavras sobre a estrutura desta resolução. Ela está dividida em três partes: a primeira parte é dedicada a uma análise de classe da guerra, completada com uma declaração de princípios explicando as razões pelas quais o nosso partido adverte contra qualquer confiança nas promessas governamentais e contra qualquer apoio ao Governo Provisório. A segunda parte da resolução é dedicada à questão do defensismo revolucionário como uma corrente de massas extraordinariamente ampla que, actualmente, uniu contra nós a imensa maioria do povo. A tarefa consiste em como determinar o significado de classe desse defensismo revolucionário, em que consiste a sua essência, qual a correlação de forças real, e como lutarmos contra essa corrente. A terceira parte da resolução trata da questão de como terminar a guerra....." . Colaboração de Edições Avante! e Fernando Araújo. |
12/Mar |
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11/Mar |
Mandel: Europa Oriental - Reformas e Revolução. "...A primeira vista, uma grande contradição caracteriza os acontecimentos tumultuosos que estão ocorrendo na Europa oriental e na URSS. De um lado, há mobilizações de massa sem precedentes na República Democrática Alemã, na Tchecoslováquia, na URSS. De outro, a burguesia internacional exulta: "É o fim do império soviético, a falência do comunismo; o capitalismo ganhou contra o socialismo". ...". Colaboração Fundação Perseu Abramo, Daniel Monteiro e Fernando Araujo. |
10/Mar |
Engels: Carta a Friedrich Adolph Sorge. "... A Internacional dominou dez anos da história europeia segundo um aspecto — o aspecto em que reside o futuro — e pode olhar orgulhosamente para o seu trabalho. Mas na sua velha forma tornou-se antiquada. Para produzir uma nova Internacional à maneira da antiga, uma aliança de todos os partidos proletários de todos os países, seria necessária uma repressão geral do movimento operário como a que predominou de 1849 a 1864. Mas o mundo proletário tornou-se agora demasiado grande, demasiado amplo, para tal. Creio que a próxima Internacional será — depois de os escritos de Marx exercerem a sua influência durante alguns anos — directamente comunista e proclamará precisamente os nossos princípios... " Colaboração de Edições Avante! e Fernando Araújo. |
09/Mar |
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08/Mar |
Bensaïd: Trabalhar para a Incerteza. "... Uma viagem ao país de Marx não é certamente um regresso nostálgico ao passado. Alguns imaginam que sua releitura nos afasta do presente. Trata-se, pelo contrário, de dialogar com um Marx intempestivo, que não é nem de ontem, nem de hoje, mas daqui e de todos os lugares, de ontem e de hoje, e provavelmente ainda de amanhã, enquanto o reino planetário da mercadoria continuar a ser o nosso horizonte de chumbo. ....." Colaboração de Daniel Dominges Monteiro e Fernando Araújo, |
07/Mar |
Pravda: A Propósito do Discurso do Presidente Eisenhower. "...Em 16 de abril o presidente dos Estados Unidos, Eisenhower, pronunciou perante a Associação dos diretores de jornais americanos um discurso consagrado às questões internacionais. Esse discurso, surgiu como uma resposta às recentes declarações do governo soviético sobre a possibilidade de uma solução pacífica das questões internacionais em litígio. É isto, precisamente, o que explica o interesse manifestado em todos os países, em torno do discurso presidencial, nos altos círculos sociais, que aguardavam a reação dos dirigentes do bloco anglo-americano à manifestação renovada das aspirações pacíficas da U.R.S.S...." Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 47 - Jul 1953. Colaboração Fernando Araújo. |
06/Mar |
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05/Mar |
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04/Mar |
Imprensa Proletária: Divulgação Marxista, ano I, nº 1 - 1 de julho de 1946. "Iniciamos, hoje, a publicação de Divulgação Marxista, que mais não é do que o desdobramento consequente das nossas atividades de divulgadores do marxismo, desde 1930. Seu programa está implícito no próprio titulo. Quanto à sinceridade de sua orientação, nosso passado de editores nos parece o melhor fiador. Certamente, não esperamos vida tranquila e de sucesso financeiro, pois já temos as amargas, mas explicáveis experiências de uma falência, com a interdição de nossas edições, em 1935, e sua posterior transformação em pasta de papel, além do fechamento de nosso periódico Mundo Médico, em 1944. Bem conhecemos as leis do desenvolvimento da sociedade, o suficiente para "prever" como se desenvolverá a luta social no Brasil, a que estaremos sujeitos. Mas não. visamos tranquilidade, que julgamos impossível, nem tão-pouco resultados financeiros, com a publicação desta revista; tal como ontem, envidamos novos esforços afim de contribuir, apenas, inda que modestamente, no sentido da maior divulgação do marxismo entre nós, convencidos que sempre estivemos de que à ciência proletária caberá o papel decisivo determinante do progresso do Brasil e do seu povo. Não temos ilusões quanto à precariedade da existência deste periódico, da mesma forma que quanto à nossa editora de livros, bem como quanto às dificuldades a vencer. Sabemos, perfeitamente, de experiência própria, que os "capitalistas (burguesia dominante como classe) sempre chamaram "liberdade" à liberdade para os ricos de enriquecer, à liberdade para os operários de morrer de fome. Os capitalistas chamam liberdade à liberdade de se servir da imprensa para fabricar e falsificar o que se chama opinião publica".." do Editorial da revista assinado pelos editores Calvino Filho e S. O. Hersen. Colaboração Fernando Araújo. |
03/Mar |
Bensaïd: Uma Nova Época Histórica. "... A reorganização das forças sociais fundamentais e de sua representação política passa por um longo processo no curso do qual novas formas de lutas e de organizações se desenvolverão em função de comoções estruturais (de uma amplitude comparável, se se quer, às que sacudiram o movimento operário no início do século frente ao imperialismo e a guerra) e da evolução das formações sociais. Isto implica numa renovação de experiências e de gerações. De verificar, a luz dos grandes problemas que se colocaram nestes últimos anos, a existência de um acordo fundamental sobre os acontecimentos e as tarefas sem os quais uma corrente internacional militante organizada perderia rapidamente sua função de intervenção para se reduzir a uma rede de reflexão fundada sobre afinidades residuais......." Colaboração de Daniel Dominges Monteiro e Fernando Araújo, |
02/Mar |
Stálin: O Momento Atual e o Congresso de Unificação do Partido Operário. "...A arena principal da luta, como no passado, continua sendo a rua. Assim falam os fatos. Os fatos dizem que não na Duma tagarela, mas na luta presente, na luta de rua, as forças da contra-revolução debilitam-se e desmantelam-se dia a dia, ao passo que as forças da revolução crescem e mobilizam-se, ao passo que a união e a organização das forças revolucionárias se processam sob a direção dos operários de vanguarda e não da burguesia...." Colaboração Partido Comunista Revolucionário e Fernando Araújo, |
01/Mar |
Lênin: Discurso de Encerramento da Discussão do Relatório Sobre o Momento Actual, 3 º cap. da obra VII Conferência (de Abril) de Toda a Rússia do POSDR(b). "...O camarada Kámenev montou habilmente o cavalinho do aventureirismo. É necessário determo-nos nisto. O camarada Kámenev está convencido e afirma, falando contra a palavra de ordem «abaixo o Governo Provisório», que nós demos provas de vacilação. Estou de acordo com ele: houve, naturalmente, vacilações em relação à linha da política revolucionária, e essas vacilações devem ser evitadas. Penso que as nossas divergências com o camarada Kámenev não são muito grandes, porque ao declarar-se de acordo connosco adopta outra posição. Em que consistiu o nosso aventureirismo? Na tentativa de recorrer a medidas de força. Não sabíamos se as massas, naquele momento alarmante, se inclinavam decididamente para o nosso lado, e a questão teria sido outra se elas se tivessem inclinado fortemente...." . Colaboração de Edições Avante! e Fernando Araújo. |
28/Fev |
Bensaïd: Marcos e o Espelho Partido da Mundialização. "... O texto do sub-comandante Marcos, do Exército Zapatista de Libertação Nacional, publicado pelo Le Monde Diplomatique de agosto de 1997 (e, no Brasil, pela Folha de S. Paulo no seu caderno Mais), levanta uma prova dificilmente refutável das misérias infligidas ao planeta pelo neoliberalismo. A nova ordem mundial anunciada com bumbos e fanfarras, após a queda do Muro de Berlim, é sempre injusta, violenta, irracional, em uma palavra, desordenada. A lógica desigual da mundialização mercantil, alimenta recuos e pânicos nas identidades, dando as costas ao futuro de uma humanidade realmente universal. Destroça as conquistas sociais, estremece as instituições, destrói os mecanismos de regulação, sem conseguir substituí-los por formas superiores, coerentes em nível regional ou mundial. Daí resulta um mundo em farrapos e esfacelado. Um quebra-cabeças que não pode ser montado, diria Marcos......" Colaboração de Daniel Dominges Monteiro e Fernando Araújo, |
27/Fev |
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26/Fev |
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25/Fev |
Lênin: Relatório Sobre o Momento Actual, 2 º cap. da obra VII Conferência (de Abril) de Toda a Rússia do POSDR(b). "...Camaradas, ao abordar a questão do momento actual, da sua apreciação, terei de abranger um tema extraordinariamente extenso, que se divide, ao que me parece, em três partes: primeiro, apreciação da situação propriamente política no nosso país, na Rússia, atitude em relação ao governo e à dualidade de poderes que se criou; segundo, atitude em relação à guerra, e, terceiro, a situação que se criou no movimento operário internacional, que o colocou, falando à escala mundial, directamente diante da revolução socialista..." . Colaboração de Edições Avante! e Fernando Araújo. |
24/Fev |
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23/Fev |
Bensaïd: Trabalho e Emancipação. "... Walter Benjamim foi dos poucos que trataram, nas vésperas do desastre, dos desgastes ideológicos e políticos sofridos pelo movimento operário em função do produtivismo e do culto ao trabalho. Mas, já desde 1883, em sua célebre brochura escrita em Sainte-Pelagie, O direito à preguiça, Lafargue se indignava com o grosseiro despropósito de que era objeto o pensamento de Marx. Denunciava “a paixão moribunda pelo trabalho levada até o esgotamento das forças vitais do indivíduo”. O culto ao trabalho constituía “uma estranha loucura”, uma “religião da abstinência” que gerava “corpos debilitados”, “espíritos encolhidos”, seres mutilados....." Colaboração de Daniel Dominges Monteiro e Fernando Araújo, |
22/Fev |
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21/Fev |
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20/Fev |
Berkins: O Direito Absoluto Sobre os Nossos Corpos. "...Nós começamos a atacar a hipocrisia burguesa. Porque o mundo, os homens castíssimos, se nos vêem nos prostituindo, nos chamam de “pecadoras”, e se reclamamos nossos direitos, nos chamam de “comunistas”. Então começamos a atacar a burguesia, a hipocrisia burguesa. Porque se há 10.000 companheiras se prostituindo todas as noites, é porque há 10.000 homens que as consomem. De noite, tudo bem; mas de dia dizem: “matem elas, prendam elas, são o demônio”. Isso é uma hipocrisia. A sociedade pede castigo para quem se prostitui, mas não para quem consome...". Colaboração de Pedro Feilke e Fernando Araújo. |
19/Fev |
Lênin: Carta ao CC, ao CM, ao CP e aos Membros Bolcheviques dos Sovietes de Petrogrado e Moscovo. Esta carta de V. I. Lenine foi discutida em 5 (18) de Outubro de 1917 numa reunião do Comitêde Petrogrado do POSDR(b) presidida por M. I. Kalínine. Na reunião V. Volodárski e M. Lachevitch pronunciaram-se contra a directiva de Lenine sobre a insurreição armada. A maioria dos participantes na reunião interveio em apoio da directiva sobre a insurreição armada exposta na carta de Lenine. Em Moscovo a carta foi discutida no Comitêde Moscovo do POSDR(b) numa assembleia de funcionários dirigentes do Partido. No dia 7 (20) de Outubro o Comitêde Moscovo adoptou uma resolução na qual colocava a tarefa de começar imediatamente a luta pelo poder. Em conformidade com esta decisão, em 10 (23) de Outubro a Conferência bolchevique da cidade de Moscovo adoptou uma resolução na qual encarregava o Comitêde Moscovo de tomar medidas para «pôr as forças revolucionárias prontas para o combate». Colaboração de Edições Avante! e Fernando Araújo. |
18/Fev |
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17/Fev |
Bensaïd: Mundialização: Nações, Povos, Etnias. "... A grande mutação em curso é freqüentemente resumida pelos termos mundialização ou globalização, às vezes, para exaltar os méritos modernizantes de um liberalismo comercial “sem fronteiras”; às vezes, ao contrário, para fazer dele um “espantalho” que justifique os diversos fechamentos identitários (protecionismo econômico, recrudescimentos nacionalistas, respostas defensivas aos fluxos migratórios). É importante precisar a realidade, os limites, as contradições das mudanças reais para melhor esclarecer as modificações da relação entre conflitos de classes e conflitos nacionais...." Colaboração de Daniel Dominges Monteiro e Fernando Araújo, |
16/Fev |
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15/Fev |
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14/Fev |
Lênin: Carta ao ComitêCentral do POSDR(b). "...A questão da insurreição armada, mesmo se os fura-greves a adiaram por muito tempo com a denúncia a Rodzianko e Kérenski, não foi retirada, não foi retirada pelo partido. Como é possível prepararmo-nos para a insurreição armada e prepará-la tolerando entre nós «destacados» fura-greves? Quanto mais destacados, tanto mais perigosos, tanto mais indignos de «perdão». On n'est trahi que par les siens, dizem os franceses. Só pode ser traidor um homem nosso. Quanto «mais destacados» são os fura-greves, tanto mais obrigatório é puni-los imediatamente com a exclusão. Só assim é possível sanear o partido operário, depurar-se de uma dúzia de intelectuaizinhos sem carácter, cerrar as fileiras dos revolucionários, ir ao encontro de grandes e grandíssimas dificuldades, ir com os operários revolucionários...". Colaboração de Edições Avante! e Fernando Araújo. |
Bensaïd: Um Socialismo Para Nosso Tempo. "... Depois de 1968, era quase de moda ser revolucionário e viver a ilusão de que a revolução seria fácil (um "jantar de gala"). Exigia-se "tudo e já". Essa consciência feliz explica-se em parte pelos trinta ("gloriosos") anos de crescimento praticamente ininterrupto desde a guerra mundial. Hoje, depois dos desastres no Leste, muitos se perguntam se a revolução e o socialismo ainda são desejáveis. Outros, convencidos de que é necessário mudar o mundo, duvidam de que seja possível..." Colaboração de Daniel Dominges Monteiro e Fernando Araújo, |
12/Fev |
Lênin: Carta aos Membros do Partido Bolchevique. A Carta aos Membros do Partido Bolchevique e a Carta ao ComitêCentral do POSDR(b) reflectem a luta de Lenine contra Zinóviev e Kámenev, que tentavam torpedear a decisão do CC sobre a insurreição armada. Tendo sofrido uma derrota na reunião do CC de 10 (23) de Outubro de 1917, na qual se discutiu a questão da insurreição, no dia seguinte - 11 (24) de Outubro - Zinóviev e Kámenev dirigiram uma declaração ao CC e uma carta, intitulada Acerca do Momento Actual, aos comités de Petrogrado, de Moscovo, regional de Moscovo e regional da Finlândia do POSDR(b) e às fracções bolcheviques do CEC dos Sovietes e do Congresso dos Sovietes da Região Norte. Nesta carta pronunciavam-se contra a resolução tomada pelo CC sobre a insurreição armada. Não tendo recebido nenhum apoio na reunião alargada do Comitêde Petrogrado de 15 (28) de Outubro, na qual foi lida a sua carta, e na reunião ampliada do CC de 16 (29) de Outubro, onde se pronunciaram novamente contra a insurreição armada, Zinóviev e Kámenev passaram à traição directa. Em 18 (31) de Outubro foi publicada no jornal semimenchevique Nóvaia Jizn uma nota com o título I. Kámenev sobre a «Intervenção», na qual Kámenev, em seu nome e no de Zinóviev, se declarava contra a insurreição armada, revelando deste modo ao inimigo uma importantíssima decisão secreta do Partido. Nesse mesmo dia Lenine escreveu a Carta aos Membros do Partido Bolchevique, e em 19 de Outubro (1 de Novembro) a Carta ao ComitêCentral do POSDR(b). Nas suas cartas Lenine estigmatizava este acto como uma traição à revolução, chamava fura-greves a Zinóviev e Kámenev e exigia a sua expulsão do Partido. O ComitêCentral aceitou a demissão de Kámenev do CC; Zinóviev e Kámenev foram colocados na obrigação de não fazer nenhumas declarações contra as decisões do CC e a linha de trabalho por ele traçado. Foi também decidido que nenhum membro do CC se pronunciasse contra as decisões tomadas pelo CC. Lenine não esteve de acordo com a decisão do CC em relação a Zinóviev e Kámenev, e escreveu acerca disto uma carta a Sverdlov, na qual chamava compromisso a esta decisão.. Colaboração de Edições Avante! e Fernando Araújo. |
11/Fev |
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10/Fev |
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09/Fev |
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08Fev |
Engels: Carta a August Bebel - 20 de Junho de 1873. "...Naturalmente que qualquer direcção do partido quer ver êxitos, e isso é bom. Mas há circunstâncias em que se tem de ter a coragem de sacrificar o êxito momentâneo a coisas mais importantes. Sobretudo num partido como o nosso, cujo êxito final é tão absolutamente certo e que durante a nossa vida e diante dos nossos olhos se desenvolveu de forma tão colossal, o êxito momentâneo de modo nenhum é necessário sempre e incondicionalmente....." Colaboração Edições Avante! e Fernando Araújo. |
07/Fev |
Selezniev: J.V.Stálin, o Perigo de uma Nova Guerra Mundial e a Possibilidade de se Evitá-la. "...Como se sabe, o velho não abandona voluntariamente a cena da história. Agarra-se à menor possibilidade a fim de retardar o dia de seu colapso o mundo capitalista, a cuja decomposição assistimos, recorre também a todas as tentativas possíveis de prolongar a sua existência. A guerra em que os imperialistas vêem a possibilidade de sair da crise em que atualmente se encontra todo o sistema do capitalismo (embora possam vir a lamentar as conseqüências de uma tal guerra), é uma dessas tentativas. A guerra é, além disso, um negócio bastante lucrativo para uma camarilha de monopolistas ensandecidos. Durante os anos da primeira guerra mundial os monopólios americanos tiveram um lucro líquido de 38 bilhões de dólares e durante os anos da segunda guerra mundial um lucro líquido de 53 bilhões de dólares, e somente nos primeiros três meses da intervenção na Coréia os lucros dos monopólios americanos aumentaram de 54% em relação ao período correspondente de 1949. Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 40 - Mai-Jun 1952. Colaboração Fernando Araújo. |
06/Fev |
Bensaïd: A Atualidade do Manifesto Comunista. "... O que o jargão jornalístico designa pela palavra dissimuladamente neutra de “globalização” não é senão, na realidade, a conclusão da generalização planetária das relações mercantis. A mercadoria se apossa de tudo, tudo se torna mercantil, os corpos e os órgãos, as obras e os bens comuns. Esta universalização mercantil mutilada, longe de homogeneizar um mundo em que os últimos alcançariam os primeiros, cristaliza novas desigualdades, novas divisões, novas opressões, novos particularismos: o imperialismo se transforma, não desaparece. Longe de suavizar os costumes, o comércio de todos com todos, entregue à lei impiedosa da concorrência, alimenta a guerra de todos contra todos. O desenvolvimento das ciências e das técnicas revela possibilidades e capacidades até agora desconhecidas, mas as condições de opressão e de exploração metamorfoseiam este potencial de libertação em novas servidões e exclusões, em miséria política e moral..." Colaboração de Daniel Dominges Monteiro e Fernando Araújo, |
05/Fev |
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04/Fev |
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03/Fev |
Figuêres: O Congresso dos Jovens Construtores do Comunismo. "...Nesse XI Congresso participaram 1.363 delegados eleitos nos Congressos realizados nas Repúblicas e regiões da URSS, à razão de um para cada 7.000 aderentes. Isto reflete perfeitamente o crescimento da organização do Komsomol e o reforçamento, desde o X Congresso, realizado em 1936, da poderosa Pátria do Socialismo. O Komsomol possuía então 3.900.000 membros e possui, hoje, cerca de 9.300.000. Ao mesmo tempo o número de suas organizações de base passou de 200.740 para 447.340. A elite da magnífica juventude do país dos Soviets está assim agrupada na União das Juventudes Comunistas-Leninistas..." Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 20 - Ago-Set 1949. Colaboração Fernando Araújo. |
02/Fev |
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01/Fev |
Engels: Carta a Theodor Cuno - 24 de Janeiro de 1872. "...Enquanto a grande massa dos operários sociais-democratas partilha connosco a opinião de que o poder de Estado nada mais é do que a organização que as classes dominantes — proprietários fundiários e capitalistas — adoptaram para proteger os seus privilégios sociais, Bakúnine afirma que foi o Estado que criou o capital, que o capitalista apenas tem o seu capital graças ao Estado. Assim, como o Estado é o mal principal, seria necessário abolir, antes de mais, o Estado e então o capital iria por si próprio para o diabo; ao passo que nós, inversamente, dizemos: aboli o capital, a apropriação do conjunto dos meios de produção nas mãos de uns poucos, e o Estado cairá por si próprio...." Colaboração Edições Avante! e Fernando Araújo. |
31/Jan |
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30/Jan |
Lênin: Reunião do ComitêCentral do POSDR(b) 16 (29) de Outubro de 1917. A reunião alargada do ComitêCentral do POSDR(b) realizou-se em Petrogrado no dia 16 (29) de Outubro de 1917. Lenine interveio com um relatório sobre a resolução do CC acerca da insurreição armada aprovada na reunião de 10 (23) de Outubro. Kámenev e Zinóviev intervieram novamente contra a insurreição, tentando apresentar as coisas como se os bolcheviques contassem com muito poucas forças e, portanto, fosse necessário esperar a Assembleia Constituinte. Kámenev e Zinóviev foram duramente criticados pela sua posição capitulacionista. A resolução proposta por Lenine foi aprovada por 19 votos a favor, 2 contra e 4 abstenções. Em sessão à porta fechada, o CC criou, para dirigir a insurreição armada, um Centro Militar Revolucionário composto por membros do CC. Colaboração de Edições Avante! e Fernando Araújo. |
29/Jan |
Abriu o arquivo: Daniel de Leon, com o texto: Com Marx Pela Leitura. "... Acontece com Marx o mesmo ocorrido com Shakespeare – suas frases estão abarrotadas de significado. Assim como não chega a ser satisfatório “ler” Shakespeare, não é, de tal forma, bastante “ler” Marx. Seus pronunciamentos devem ser ESTUDADOS. Dificilmente se encontram frases-pronunciamentos de Marx que não contenham, compressos, meia dúzia de pensamentos avulsos que, combinados, resultam numa sentença bastante simples, numa vista rápida, pesada, entretanto, de significados...". Colaboração Eduardo de Andrade Machado e Fernando Araújo. |
28/Jan |
Lênin: Reunião do ComitêCentral do POSDR (b) 10 (23) de Outubro de 1917. A reunião do ComitêCentral do Partido Bolchevique de 10 (23) de Outubro de 1917 foi a primeira reunião do CC em que Lenine participou após a sua chegada de Víborg a Petrogrado. Nesta reunião do CC, presidida por Sverdlov, Lenine apresentou um relatório sobre o momento actual. O CC aprovou uma resolução proposta por Lenine que punha na ordem do dia a tarefa da preparação imediata da insurreição armada. Apenas Zinóviev e Kámenev intervieram e votaram contra a insurreição. Na reunião do CC, Tróstki não votou contra a insurreição, mas considerava que a insurreição devia ser adiada até ao II Congresso dos Sovietes, o que significava de facto fazê-la fracassar, pois isto oferecia ao Governo Provisório a possibilidade de concentrar para o dia de convocação do congresso forças para esmagar a insurreição. O CC deu uma réplica decidida aos capitulacionistas. A reunião do CC de 10 (23) de Outubro tem um enorme significado histórico. A resolução do CC sobre a insurreição armada, aprovada por 10 votos contra 2, tornou-se uma directriz para todo o Partido Bolchevique — preparar imediatamente a insurreição armada. Nesta reunião do CC foi criado, para a direcção política da insurreição, um Bureau Político dirigido por Lenine.. Colaboração de Edições Avante! e Fernando Araújo. |
27/Jan |
Harman: Crise e taxa de lucro. Uma resposta a Michel Husson. "...Michel Husson criticou um certo número de economistas marxistas, eu entre eles, da maneira mais severa. Ele escreveu: «A crise suscita desde os últimos meses uma série de contribuições sob o signo de um dogmatismo contra-produtivo e bastante desanimador»(...) O ponto comum dos contributos à discussão é em referência à interpretação ortodoxa da lei da queda da taxa de lucro.»..." (texto em Galego) Colaboração José André Lôpez Gonçâlez e Fernando Araújo. |
26/Jan |
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25/Jan |
Bensaïd: Lenin, ou a Política do Tempo Partido. "...A noção de “leninismo” é usada a torto e direito, sem mesmo a lembrança de que este termo foi originalmente codificado por Zinoviev no V Congresso da Internacional Comunista, para justificar o enquadramento dos jovens partidos comunistas, sob a cobertura de bolchevização. Ora, bem mais que uma forma de disciplina e de centralização, a idéia diretora de Lenin visa “a confusão entre o partido e a classe”, confusão qualificada de “desorganizadora”. A distinção introduzida desta forma entre classe e partido se inscreve nas grandes polêmicas do movimento socialista da época e, mas especificamente na Rússia, se volta contra as correntes populistas, “economicistas”, mencheviques..." Colaboração de Daniel Dominges Monteiro e Fernando Araújo, |
24/Jan |
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23/Jan |
Lênin: Posição do CC do POSDR (Bolchevique) na Questão da Paz Separada e Anexionista. "...Se se puder ganhar tempo, conseguir uma trégua ainda que breve para o trabalho de organização, temos o dever de o conseguir. Se não nos for dado um adiamento, o nosso partido deve chamar as massas à luta, à autodefesa mais enérgica. Estamos convencidos de que todos os membros do partido cumprirão o seu dever para com o partido, para com a classe operária do seu país, para com o povo e o proletariado. Mantendo o Poder Soviético prestamos o melhor, o mais forte apoio ao proletariado de todos os países na sua luta incrivelmente dura, difícil, contra a sua burguesia. E não há nem pode haver agora maior golpe para a causa do socialismo do que a derrocada do Poder Soviético na Rússia...". Colaboração de Edições Avante! e Fernando Araújo. |
22/Jan |
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Lênin: Discursos Sobre a Guerra e a Paz na Reunião do CC do POSDR(b). Na reunião do CC realizada em 11 (24) de Janeiro de 1918, depois da intervenção de Lenine discutiu-se a questão da guerra e da paz. Contra a posição de Lenine intervieram os «comunistas de esquerda» e Trótski. Na esperança de que a resistência dentro do CC à conclusão da paz fosse superada e se pudesse verificar uma mudança de opinião dos partidários da continuação da guerra revolucionária, Lenine apresentou uma proposta sobre a protelação por todos os meios das negociações de paz. Esta proposta foi aprovada por 12 votos contra 1. Colaboração de Edições Avante! e Fernando Araújo. |
20/Jan |
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19/Jan |
Lênin: Terceiro Congresso dos Sovietes de Deputados Operários, Soldados e Camponeses de Toda a Rússia "...Imaginar o socialismo como algo que os senhores socialistas nos ofereçam numa bandeja, muito bem arranjadinho, é impossível — isso não acontecerá. Nem uma só questão da luta de classes se resolveu ainda na história de outro modo que não fosse pela violência. A violência, quando ela vem dos trabalhadores, das massas exploradas contra os exploradores — sim, somos por essa violência! (Tempestade de aplausos.) E não nos perturbam mesmo nada os berros das pessoas que, consciente ou inconscientemente, estão do lado da burguesia ou tão atemorizados por ela, tão oprimidos pelo seu domínio que, ao verem agora esta luta de classes extremamente aguda, se desconcertam, choram, esquecem todos os seus princípios e exigem de nós o impossível, que nós, socialistas, alcancemos a vitória completa sem lutar contra os exploradores, sem esmagar a sua resistência..." Colaboração de Edições Avante! e Fernando Araújo. |
18/Jan |
Lênin: A Pátria Socialista Está em Perigo! O decreto «A Pátria socialista está em perigo» foi aprovado pelo Conselho de Comissários do Povo em 21 de Fevereiro de 1918 e publicado em 22 de Fevereiro nos jornais Pravda e Izvéstia TslK e, além disso, foi editado em panfletos. O decreto foi redigido por Lenine e motivado pelo rompimento das negociações de paz em Brest-Litovsk e pelo começo da ofensiva empreendida pelos imperialistas alemães. O apelo do Partido e do governo levantou as massas do povo revolucionário para a luta contra os imperialistas alemães. Os jovens destacamentos do Exército Vermelho, rapidamente formados, repeliram heroicamente os invasores alemães que, junto das cidades de Narva, Pskov e Rével, encontraram uma resistência decidida. A ofensiva das tropas alemãs contra Petrogrado foi detida. Colaboração de Edições Avante! e Fernando Araújo. |
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17/Jan |
Lênin: Projecto de Decreto Sobre a Dissolução da Assembleia Constituinte. "... Dando o poder aos Sovietes e, através dos Sovietes, às classes trabalhadoras e exploradas, a Revolução de Outubro provocou a resistência desesperada dos exploradores, e na repressão dessa resistência revelou-se inteiramente como o começo da revolução socialista. As classes trabalhadoras tiveram de se convencer pela experiência de que o velho parlamentarismo burguês estava ultrapassado, de que ele é absolutamente incompatível com as tarefas da realização do socialismo, de que só instituições de classe (como os Sovietes), e não nacionais, estão em condições de vencer a resistência das classes possuidoras e de lançar as bases da sociedade socialista". Colaboração de Edições Avante! e Fernando Araújo. |
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15/Jan |
Lênin: Projecto de Radiograma ao Governo do Império Alemão. O radiograma do Conselho de Comissários do Povo ao governo do império alemão foi transmitido para Berlim em 19 de Fevereiro de manhã, mas a resposta do governo alemão com as novas e ainda mais duras condições de paz foi entregue ao correio soviético apenas em 22 de Fevereiro e recebido em Petrogrado na manhã de 23 de Fevereiro. Nessa resposta o governo da Alemanha exigia que as novas condições de paz fossem examinadas no prazo de 48 horas. Durante todo o tempo que demoraram a resposta, os alemães continuaram a sua ofensiva, conseguiram avançar consideravelmente no território da Rússia Soviética, ocuparam uma série de cidades e ameaçavam a cidade de Petrogrado. Colaboração de Edições Avante! e Fernando Araújo. |
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14/Jan |
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10/Jan |
Lênin: Posfácio às Teses Sobre a Questão da Conclusão Imediata de uma Paz Separada e Anexionista. "... o marxismo exige que se tenham em conta as condições objectivas e a sua modificação, que é preciso colocar a questão de maneira concreta, em relação com essas condições, que a mudança radical consiste agora na criação da república dos Sovietes da Rússia, que o mais importante tanto para nós como do ponto de vista socialista internacional é salvaguardar esta república, que começou já a revolução socialista, que no momento presente a palavra de ordem de guerra revolucionária por parte da Rússia significaria ou uma frase e uma manifestação vã, ou equivaleria objectivamente a cair na cilada que nos preparam os imperialistas, que nos querem arrastar para a continuação da guerra imperialista, como uma partícula por enquanto ainda fraca, e aniquilar pela via mais barata possível a jovem república dos Sovietes." Colaboração de Edições Avante! e Fernando Araújo. |
09/Jan |
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08/Jan |
Lênin: Para a História da Questão da Paz Infeliz. "...a partir do momento da vitória de um governo socialista num país, é preciso resolver as questões não do ponto de vista da preferência por este ou por aquele imperialismo, mas exclusivamente do ponto de vista das melhores condições para o desenvolvimento e o reforço da revolução socialista que já começou. Por outras palavras: o princípio que deve agora estar na base da nossa táctica não é o de qual dos dois imperialismos é mais vantajoso ajudar agora, mas o princípio de como melhor e mais seguramente assegurar à revolução socialista a possibilidade de se reforçar, ou, pelo menos, de se manter num país até que outros países se lhe juntem." Colaboração de Edições Avante! e Fernando Araújo. |
07/Jan |
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06/Jan |
Mariátegui: Trotsky. "Trotsky não é somente um protagonista, mas também, filósofo, historiador e crítico da revolução. Nenhum líder da revolução, naturalmente, pode estar querendo uma panorâmica e clara visão de suas raízes e origens. Lenin, por exemplo, distinguiu-se por singular habilidade sensível e entendimento de direção da história moderna e significado de seus eventos. Mas os estudos de Lenin enveredaram somente a questão econômica e política. Trotsky, de outro modo, interessara-se também nos impactos que tivera a revolução sobre a filosofia e arte...". Colaboração Eduardo de Andrade Machado e Fernando Araújo. |
05/Jan |
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04/Jan |
Mao Zedong: Relatório Sobre uma Investigação Feita no Hunan a Respeito do Movimento Camponês. O presente artigo foi escrito como resposta às acusações que, tanto dentro como fora do Partido, se faziam na época à luta revolucionária dos camponeses. O camarada Mao Tsetung passou trinta e dois dias em investigação pela província de Hunan, e preparou o referido relatório para responder a tais acusações. Dentro do Partido, os oportunistas de direita, encabeçados por Tchen Tu-siu, recusaram-se a aceitar os pontos de vista do camarada Mao Tsetung e persistiram nas ideias erradas que defendiam. O erro principal dos oportunistas residia no facto de, amedrontados pela corrente reaccionária no Kuomintang, não ousarem apoiar as grandes lutas revolucionárias das massas camponesas, lutas já em curso, umas, e outras prestes a estalar. Para apaziguar o Kuomintang, eles preferiam abandonar o campesinato, o aliado principal na revolução, deixando assim isolados e sem ajuda a classe operária e o Partido Comunista da China. Foi sobretudo por poder explorar essa fraqueza existente no próprio seio do Partido Comunista que o Kuomintang ousou trair a revolução, desencadear a "depuração do partido" e fazer a guerra contra o povo, no Verão de 1927. Colaboração de Fernando Araújo. |
03/Jan |
Vygotsky: Pensamento e Linguagem. "O estudo do pensamento e da linguagem é uma das áreas da psicologia em que é particularmente importante ter-se uma compreensão clara das relações inter-funcionais existentes. Enquanto não compreendermos a inter-relação entre o pensamento e a palavra, não poderemos responder a nenhuma das questões mais específicas deste domínio, nem sequer levantá-las. Por mais estranho que tal possa parecer, a psicologia nunca estudou sistematicamente e em pormenor as relações, e as inter-relações em geral nunca tiveram até hoje a atenção que merecem." Colaboração José Braz e Fernando Araújo. |
02/Jan |
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01/Jan |
Amazonas: Memórias do Araguaia, "... A Guerrilha do Araguaia teve grande importância no processo de derrota do regime militar e na redemocratização do país. Para se compreender a dimensão do que significa a Guerrilha do Araguaia é necessário analisá-la historicamente. Somente assim se pode ver a grandeza do movimento empreendido por um partido ainda pequeno, acuado por uma ditadura feroz que assassinava a sangue frio. O Partido meteu as caras e fez uma resistência armada daquele tipo. Dentre os exemplos de luta que existiram, o Araguaia é um fato grandioso, que marcou a história do nosso país." Colaboração de Diego Grossi Pacheco e Fernando Araújo. |
Janeiro a Dezembro de 2010 - (375 documentos) |
Janeiro a Dezembro de 2009 - (862 documentos) |
Janeiro a Dezembro de 2008 - (261 documentos) |
Janeiro a Dezembro de 2007 - (190 documentos) |
Janeiro a Dezembro de 2006 - (103 documentos) |
Outubro de 1999 a
Dezembro de 2005 - (137 documentos) |
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