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31/Dez |
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30/Dez |
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Temática: Composição do Comitê Central do Partido Comunista da União Soviética Eleito no XX Congresso do Partido. Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 73 - Mar-Jun 1956. Colaboração Fernando Araújo. |
29/Dez |
Marx: O grau de exploração da força de trabalho, secção 1 do 7º capítulo de O Capital. "... O método para o cálculo da taxa da mais-valia é, pois, resumidamente este: tomamos todo o valor-produto e pomos o valor-capital constante, que aí apenas reaparece, igual a zero. A restante soma de valor é o único produto-valor realmente gerado no processo de formação da mercadoria. Se for dada a mais-valia, deduzi-la-emos deste produto-valor para acharmos o capital variável. Inversamente, se este último for dado e nós procurarmos a mais-valia. Se ambos forem dados, há apenas que realizar a operação final, calcular a relação da mais-valia com o capital variável, m/v . Por simples que seja o método, parece todavia conveniente exercitar o leitor, através de alguns exemplos, no modo de ver àquele subjacente e para ele inabitual...". Colaboração de Edições Avante! e Fernando Araújo. |
28/Dez |
Mukitdinov: Discurso no XX Congresso do PCUS. "... Camaradas! No informe do Comitê Central são reveladas de maneira clara e convincente as conquistas da política externa e interna do Partido Comunista, é feito um balanço das notáveis vitórias alcançadas pelo povo soviético no período decorrido após o XIX Congresso do P.C.U.S., apontadas as deficiências em nosso trabalho e desenvolvido um programa para a atividade de nosso Partido na construção do comunismo..." Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 73 - Mar-Jun 1956. Colaboração Fernando Araújo. |
27/Dez |
Furtseva: Discurso no XX Congresso do PCUS. "... Camaradas! No informe do Comitê Central do P.C.U.S., o camarada N. S. Kruschiov revela com clareza e extraordinária profundidade, a força invencível das grandes idéias do marxismo-leninismo na luta por construir a sociedade comunista em nosso país. Empreendendo o caminho indicado pelo grande Lênin, nosso Partido realiza um imenso trabalho de organização. As grandes medidas políticas e econômicas realizadas sob a direção do Comitê Central do Partido, reforçaram ainda mais o regime socialista, e consolidaram a aliança entre a classe operária e o campesinato colcosiano e a amizade entre os povos de nossa pátria..." Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 73 - Mar-Jun 1956. Colaboração Fernando Araújo. |
26/Dez |
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25/Dez |
Trotsky: Tarefas e Perigos da Revolução na Índia. "... A Índia é o país colonial clássico e a Grã-Bretanha é a metrópole clássica. Toda a perversidade das classes dominantes e todas as formas de opressão que o capitalismo tem usado contra os povos atrasados do Oriente encontra sua síntese mais completa e atroz na história da gigantesca colônia a que os imperialistas britânicos prenderam como sanguessugas há um século e meio. A burguesia inglesa se esforçou para cultivar todos os vestígios da barbárie e todas as instituições medievais que servem a exploração do homem pelo homem. Obrigou seus agentes feudais a adaptarem-se a exploração colonial capitalista e fez deste vínculo, o seu corpo, a sua correia de transmissão para as massas...". Colaboração de Ramsés Eduardo Pinheiro de Morais Sousa e Fernando Araújo. |
24/Dez |
Marx: Capital constante e capital variável, 6º capítulo de O Capital. "... Os diversos factores do processo de trabalho assumem uma quota-parte diversa na formação do valor-produto. O operário acrescenta novo valor ao objecto de trabalho por acréscimo de um determinado quantum de trabalho, abstraindo do conteúdo determinado, do objectivo e do carácter técnico do seu trabalho. Por outro lado, encontramos novamente os valores dos meios de produção consumidos como partes integrantes do valor-porduto, p. ex., os valores de algodão e fuso no valor do fio. O valor dos meios de produção é, pois, conservado pela sua transferência para o produto. Este transferir dá-se durante a transformação dos meios de produção em produto, no processo de trabalho. É mediado pelo trabalho. Mas como? ...". Colaboração de Edições Avante! e Fernando Araújo. |
23/Dez |
Abriu o arquivo: Mikhail Pervukhin com o texto: Discurso no XX Congresso do PCUS. "...Nos informes dos camaradas N. S. Kruschiov e N. A. Bulgânin há uma profunda análise do caminho percorrido pela União Soviética durante o quinquênio passado e são definidas com precisão, à base da teoria do marxismo-leninismo as tarefas principais e as perspectivas para o desenvolvimento da economia nacional da URSS na etapa atual da construção do comunismo. À base das diretivas aprovadas pelo XX Congresso do P.C.U.S. será elaborado o VI Plano Quinquenal para o desenvolvimento da economia nacional da União Soviética. Este será um plano para um avanço mais acelerado de nosso país no sentido do comunismo..." Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 73 - Mar-Jun 1956. Colaboração Fernando Araújo. |
22/Dez |
Marx: Processo de valorização, secção 2 do 5º capítulo de O Capital. "... O produto — a propriedade do capitalista — é um valor de uso, fio, botas, etc. Mas embora as botas, p. ex., formem em certa medida a base do progresso social e o nosso capitalista seja um decidido homem de progresso, ele não fabrica as botas por causa delas próprias. Na produção de mercadorias o valor de uso não é de modo algum a coisa qu'on aime pour elle-même. Os valores de uso são aqui apenas e em geral produzidos porque e na medida em que são substracto material, portadores do valor de troca. E para o nosso capitalista trata-se de duas coisas. Em primeiro lugar, ele quer produzir um valor de uso que tenha um valor de troca, um artigo destinado à venda, uma mercadoria. E, em segundo lugar, quer produzir uma mercadoria cujo valor seja superior à soma de valor das mercadorias requeridas para a sua produção, dos meios de produção e da força de trabalho para os quais ele adiantou, no mercado de mercadorias, o seu rico dinheiro. Ele não quer apenas produzir um valor de uso, mas uma mercadoria; não apenas valor de uso, mas valor; e não apenas valor, mas também mais-valia...". Colaboração de Edições Avante! e Fernando Araújo. |
21/Dez |
Shvernik: O Camarada Stálin, Continuador da Grande Obra de Lênin. "... Josef Vissarionóvitch Stálin — o grande dirigente e pensador, o homem de gênio, o ardente patriota e lutador infatigável, o mestre e amigo do povo trabalhador — completa hoje setenta anos. Desde os primeiros anos de sua juventude, o camarada Stálin dedicou toda sua vida extraordinária e suas atividades revolucionárias uma luta infatigável contra a autocracia tzarista, a uma luta abnegada para libertar os trabalhadores e camponeses do jugo do capital e dar alegria e felicidade ao povo trabalhador..." Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 31 - Nov-Dez 1950. Colaboração Fernando Araújo. |
20/Dez |
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19/Dez |
Marx: Processo de trabalho, secção 1 do 5º capítulo de O Capital. "... O uso da força de trabalho é o próprio trabalho. O comprador da força de trabalho consome-a na medida em que faz trabalhar o seu vendedor. Este último torna-se assim actu, força de trabalho actuante, operário — o que antes ele apenas potentia era. Para manifestar o seu trabalho em mercadorias tem de manifestá-lo antes de tudo em valores de uso, coisas que servem para a satisfação de necessidades de qualquer espécie. O que um capitalista manda fazer ao operário, um determinado artigo, é portanto um valor de uso particular. A produção de valores de uso ou bens não modifica a sua natureza universal por se processar a favor do capitalista e sob o seu controlo. O processo de trabalho é, pois, de considerar, antes de mais, independentemente de qualquer forma social determinada...". Colaboração de Edições Avante! e Fernando Araújo. |
18/Dez |
Prestes: O Camarada Stálin e a Luta Emancipadora dos Povos Nacionalmente Oprimidos. "... É efetivamente, um dos traços mais característicos da atividade do camarada Stálin, como revolucionário e como teórico marxista, a atenção muito especial que ele sempre deu ao problema nacional e à luta emancipadora dos povos oprimidos dos países coloniais e dependentes. Neste setor da revolução mundial, a contribuição do camarada Stálin não tem igual. A luta emancipadora dos povos coloniais e dependentes ganhou vulto justamente após a Revolução de Outubro e, ainda mais ampla e intensamente, após a morte de Lênin, cabendo por isso muito especialmente ao camarada Stálin enriquecer o marxismo, não somente no terreno da construção do socialismo, como também no da sua aplicação teórica e prática às lutas emancipadoras dos povos oprimidos dos países coloniais e dependentes..." Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 23 - Dez 1949. Colaboração Fernando Araújo. |
17/Dez |
Shepilov: Discurso no XX Congresso do PCUS. "... Nas novas condições mundiais é perfeitamente concebível uma situação em que a classe operária de uma série de países, encabeçada por sua vanguarda comunista e depois de agrupar em torno de si os trabalhadores, todas as forças progressistas, possa, no processo da luta revolucionária, transformar o Parlamento em um órgão de verdadeira democracia, que atue em benefício da maioria esmagadora da nação. O leninismo exige um estudo concreto de cada situação concreta..." Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 73 - Mar-Jun 1956. Colaboração Fernando Araújo. |
16/Dez |
Marx: Compra e venda da força de trabalho, secção 3 do 4º capítulo de O Capital. "... A modificação de valor do dinheiro, que se deve transformar em capital, não pode processar-se neste mesmo dinheiro, pois — como meio de compra e como meio de pagamento — ele realiza apenas o preço da mercadoria, que ele compra ou paga, enquanto que — permanecendo na sua forma própria — enrigesse em petrificação de magnitude de valor que permanece igual. Tão-pouco pode a modificação brotar do segundo acto de circulação, da revenda da mercadoria, pois este acto transforma a mercadoria meramente da forma natural outra vez em forma-dinheiro. A modificação teve, portanto, de dar-se com a mercadoria que é comprada no primeiro acto D — M, mas não com o seu valor, pois sendo trocados equivalentes, a mercadoria é paga pelo seu valor. Portanto, a modificação só pode brotar do seu valor de uso como tal, i. é, do seu consumo...". Colaboração de Edições Avante! e Fernando Araújo. |
15/Dez |
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14/Dez |
Marx: Contradições da fórmula universal, secção 2 do 4º capítulo de O Capital. "... A forma de circulação, na qual o dinheiro sai do casulo como capital, contradiz todas as leis anteriormente desenvolvidas sobre a natureza da mercadoria, do valor, do dinheiro e da própria circulação. O que a distingue da circulação simples de mercadorias é a sequência inversa dos mesmos dois processos contrapostos, venda e compra. E como haveria tal diferença puramente formal de transformar por magia a natureza destes processos?...". Colaboração de Edições Avante! e Fernando Araújo. |
13/Dez |
Abriu o arquivo: Leonid Brezhnev com o texto: Discurso no XX Congresso do PCUS. "...Os três anos e pouco decorridos após o XIX Congresso caracterizaram-se pela grande atividade criadora desenvolvida pelo Partido e o povo e por acontecimentos de imensa importância histórica. O Comitê Central ergueu bem alto a bandeira do leninismo e reuniu ainda mais estreitamente em torno de si nosso Partido e o povo. O Comitê Central tomou importantes medidas no domínio da indústria e da agricultura e garantiu a solução eficiente dos problemas que se apresentavam ao Partido e ao país..." Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 73 - Mar-Jun 1956. Colaboração Fernando Araújo. |
12/Dez |
Marx: A fórmula universal do capital, secção 1 do 4º capítulo de O Capital. "...A circulação de mercadorias é o ponto de partida do capital. A produção de mercadorias e a circulação desenvolvida de mercadorias, o comércio, constituem os pressupostos históricos em que aquele surge. Comércio mundial e mercado mundial abrem no século XVI a moderna biografia do capital. Se abstrairmos do conteúdo material da circulação de mercadorias, da troca dos diversos valores de uso, e considerarmos apenas as formas económicas que este processo gera, encontraremos então como seu último produto o dinheiro. Este último produto da circulação de mercadorias é a primeira forma fenoménica do capital...". Colaboração de Edições Avante! e Fernando Araújo. |
11/Dez |
Mikhail Suslov: Discurso no XX Congresso do PCUS. "...Lênin ensinou-nos que a política do Partido só pode ter êxito quando se têm em conta as necessidades do momento, quando o Partido presta ouvido atento às pulsações da vida. Se focalizamos sob esse ponto de vista o período que examinamos, podemos dizer que, nestes anos, o Partido, com seu Comitê Central à frente, esteve estreitamente ligado à vida, ao povo, revelou particular clarividência ao analisar a situação interna e externa, captou fielmente as necessidades decisivas do momento e focalizou de forma criadora a solução dos problemas, tanto econômicos como políticos..." Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 73 - Mar-Jun 1956. Colaboração Fernando Araújo. |
10/Dez |
Marx: Dinheiro, secção 3 do 3º capítulo de O Capital. "...É dinheiro a mercadoria que funciona como medida de valor e, por isso, também — corporalmente ou por meio de representantes — como meio de circulação. O ouro (ou a prata) é, por isso, dinheiro. Como dinheiro funciona, por um lado, onde tenha que aparecer na sua corporalidade áurea (ou argêntea), portanto como mercadoria-dinheiro, logo, nem meramente ideal, como na medida de valor, nem capaz de representação, como no meio de circulação; por outro lado, onde a sua função — quer ele mesmo a realize em pessoa ou por meio de representantes — o fixe como figura de valor única ou existência unicamente adequada do valor de troca, em oposição a todas as outras mercadorias como meros valores de uso...". Colaboração de Edições Avante! e Fernando Araújo. |
09/Dez |
Nuestra Bandeira: Biografia de Dolores Ibarruri. "...Dolores Ibarruri, "Passionária", nasceu em Gallarta, coração da zona mineira de Biscaia, a 9 de dezembro de 1895. Seu pai era mineiro, seu irmão também, seu marido foi igualmente mineiro. Entre os mineiros aprendeu Dolores Ibarruri a defender a causa da classe operária. O socialismo encontrou em Biscaia, desde os primeiros temais da divulgação de suas teorias na Espanha, um dos mais firmes baluartes. Entre os operários bascos enraizaram-se rapidamente as doutrinas socialistas. Orientados e dirigidos pelo grande orador Facundo Perezagua, animador e organizador do movimento socialista em Biscaia durante a última década do século passado, os mineiros desenvolveram lutas e greves em grande escala, fazendo tremer de pavor a burguesia reacionária de Euzkadi, e que formam na história do proletariado espanhol um de seus mais belos capítulos...". Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 31 - Nov-Dez 1950. Colaboração Fernando Araújo. |
08/Dez |
Trotsky: O Marxismo e a Relação entre Revolução Proletária e Revolução Camponesa. "...em geral, a idéia da revolução permanente foi uma das ideias mais importantes de Marx e Engels. O Manifesto Comunista foi escrito em 1847, alguns meses antes da revolução de 1848 que entrou para a história como uma revolução burguesa parcial e inacabada. A Alemanha naquela época era um país muito atrasado, agarrando-se estreitamente com as correntes do feudalismo e da servidão. No entanto, Marx e Engels não desenvolveram em nenhuma parte uma perspectiva que compreendesse três etapas. Consideravam a revolução que viria como uma revolução transitória, isto é, que começaria a implementar um programa democrático burgues, mas se transformaria pelo mecanismo interno das forças envolvidas, e se transformaria em revolução socialista...". Colaboração de Ramsés Eduardo Pinheiro de Morais Sousa e Fernando Araújo. |
07/Dez |
Marx: Meio de circulação, secção 2 do 3º capítulo de O Capital. "...Viu-se que o processo de troca das mercadorias encerra relações contraditórias e mutuamente exclusivas. O desenvolvimento da mercadoria não suprime estas contradições, mas cria a forma em que elas se podem mover. Este é, em geral, o método através do qual as contradições reais se resolvem. É, p. ex., uma contradição que um corpo constantemente caia sobre outro e também constantemente fuja dele. A elipse é uma das formas de movimento em que esta contradição tanto se realiza como se resolve...". Colaboração de Edições Avante! e Fernando Araújo. |
06/Dez |
Abriu o arquivo: Kliment Vorochilov, com o texto: Discurso no XX Congresso do PCUS. "...Camaradas! No informe do Comitê Central, o camarada Kruschiov faz um balanço da atividade desenvolvida pelo nosso Partido durante o período decorrido entre o XIX e o XX Congressos. No informe faz-se uma profunda análise da situação internacional e interna da União Soviética, são esclarecidos os problemas mais importantes relativos à teoria e à prática da construção do comunismo e são indicados os meios para continuar incrementando o desenvolvimento de nossa economia e elevando o nível de vida material e cultural dc nosso povo..." Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 73 - Mar-Jun 1956. Colaboração Fernando Araújo. |
05/Dez |
Marx: Medida dos valores, secção 1 do 3º capítulo de O Capital. "...Nesta obra, por uma razão de simplificação, irei sempre pressupor o ouro como a mercadoria-dinheiro. A primeira função do ouro consiste em fornecer ao mundo das mercadorias o material para a expressão do seu valor ou em manifestar os valores das mercadorias como magnitudes homónimas, qualitativamente iguais e quantitativamente comparáveis. Ele funciona, pois, como medida universal dos valores e só através desta função é que o ouro, a mercadoria equivalente específica, começa por se tornar dinheiro...". Colaboração de Edições Avante! e Fernando Araújo. |
04/Dez |
Abriu o arquivo: Lazar Kaganovich, com o texto: Discurso no XX Congresso do PCUS. "...Com a ajuda do comprovado método bolchevique da crítica e autocrítica audaz, o Partido e seu Comitê Central encontraram a solução justa para os maiores e mais complexos problemas que desafiavam o Partido e o país. Desmascarou-se e liquidou-se com audácia e firmeza a atividade criminosa do bando fascista e provocador chefiado por Béria, com o que se fortaleceram o Partido e o Estado soviético..." Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 73 - Mar-Jun 1956. Colaboração Fernando Araújo. |
03/Dez |
Marx: O processo de troca, 2º capítulo de O Capital. "...As mercadorias não podem ir por si próprias para o mercado nem trocar-se a si próprias. Temos, portanto, de olhar à volta em busca dos seus guardiães, os possuidores de mercadorias. As mercadorias são coisas e, por isso, não oferecem resistência ao homem. Se elas não forem dóceis, ele pode usar de violência, por outras palavras, apoderar-se delas. Para ligar essas coisas entre si como mercadorias os guardiães têm de se comportar entre si como pessoas cujas vontades residem nessas coisas, de tal forma que cada um só de acordo com a vontade do outro, ou seja, cada um só por meio de um acto de vontade comum a ambos, se apropria da mercadoria alheia, alienando a sua própria. Eles têm, por isso, de se reconhecer mutuamente como proprietários privados. Esta relação jurídica, cuja forma é o contrato, quer este se desenvolva legalmente quer não, é uma relação de vontades em que se reflecte a relação económica. O conteúdo dessa relação jurídica ou de vontades é dado pela própria relação económica. As pessoas apenas existem aí umas para as outras como representantes da mercadoria e, portanto, como possuidores de mercadorias. Veremos, em geral, na continuação do desenvolvimento, que as máscaras económicas das pessoas são apenas as personificações das relações económicas, enfrentando-se elas como portadores destas...". Colaboração de Edições Avante! e Fernando Araújo. |
02/Dez |
Malenkov: Discurso no XX Congresso do PCUS. "...Quanto à vida interna do Partido, não há dúvida de que foram acolhidas com grande satisfação em todo o Partido as medidas importantes tomadas pelo C. C. durante o período de que prestamos contas e que visavam à liquidação firme das sérias anormalidades ocorridas na vida do Partido e nos métodos de direção partidária, a garantir o cumprimento preciso dos princípios, elaborados por V. I. Lênin, de direção e as normas da vida partidária, à observância mais estrita do princípio superior de direção partidária — o caráter coletivo da direção. Todos compreendem a grande significação de princípio, vitalmente importante, da firme orientação, estabelecida pelo Comitê Central contra o culto à personalidade, estranho ao espírito do marxismo-leninismo...". Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 73 - Mar a Jun 1956. Colaboração Fernando Araújo. |
01/Dez |
Marx: O carácter de feitiço da mercadoria e o seu segredo, quarta parte do 1º capítulo de O Capital. "...À primeira vista, uma mercadoria parece uma coisa evidente, trivial. A sua análise mostra que é uma coisa muito retorcida, cheia de subtileza metafísica e de extravagâncias teológicas. Enquanto valor de uso, nada há nela de misterioso, quer eu a considere do ponto de vista de que ela, pelas suas propriedades, satisfaz necessidades humanas, quer de que só adquira essas propriedades como produto de trabalho humano. É evidente que o homem, pelo seu trabalho, muda as formas das matérias da Natureza de um modo que lhe é útil. A forma da madeira, p. ex., é mudada quando dela se faz uma mesa. Apesar disso, a mesa continua a ser madeira, uma coisa sensível, corrente. Porém, logo que aparece como mercadoria, ela transforma-se numa coisa sensivelmente sobre-sensível. Não só está assente com os pés no chão, mas também, em relação a todas as outras mercadorias, está de cabeça para baixo, e da sua cabeça de madeira saem fantasias muito mais maravilhosas do que se começasse a dançar espontaneamente...". Colaboração de Edições Avante! e Fernando Araújo. |
30/Nov |
Molotov: Discurso no XX Congresso do PCUS. "...marxismo-leninismo ensina que, de um lado, sob o imperialismo existe a base econômica para as guerras e que, de outro lado, o próprio imperialismo faz surgir as forças sociais que lutam por acabar com as guerras imperialistas e com o próprio imperialismo. Essas forças sociais se tornam, em determinadas condições, aptas, capazes de não permitir a guerra, de acabar com as guerras imperialistas. Por isso, estão erradas as considerações a respeito da inevitabilidade fatal das guerras. É claro que, nas condições atuais, em virtude de existir o imperialismo, há o perigo de uma nova guerra mundial, sem falar de outros conflitos militares...". Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 73 - Mar a Jun 1956. Colaboração Fernando Araújo. |
29/Nov |
Marx: A forma-valor ou o valor de troca, terceira parte do 1º capítulo de O Capital. "...Toda a gente sabe, mesmo que não saiba mais nada, que as mercadorias possuem uma forma-valor comum que contrasta de modo extremamente gritante com as variegadas formas naturais dos seus valores de uso — a forma-dinheiro. Interessa aqui, no entanto, conseguir aquilo que a economia burguesa nem uma vez tentou, a saber, demonstrar a génese desta forma-dinheiro, ou seja, seguir o desenvolvimento da expressão de valor contida na relação de valor das mercadorias, desde a sua figura mais simples e mais imperceptível até à ofuscante forma-dinheiro. Desse modo desaparecerá simultaneamente o enigma do dinheiro...". Colaboração de Edições Avante! e Fernando Araújo. |
28/Nov |
Mikoian: Discurso no XX Congresso do PCUS. "...Estou plenamente de acordo com o informe de balanço do Comitê Central do Partido, e me permito deter-me apenas em alguns aspectos de sua atividade. No informe do CC analisam-se novos fatos e acontecimentos da história da humanidade na época contemporânea. Iluminando-os com a luz do marxismo-leninismo, o Comitê Central chega a uma série de conclusões importantes, teoricamente audazes, profundamente ricas quanto aos princípios, ligadas às leis que regem o desenvolvimento da sociedade e a sua utilização nas condições atuais. São levantados importantes problemas da teoria marxista em sua aplicação à situação de hoje...". Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 73 - Mar a Jun 1956. Colaboração Fernando Araújo. |
24/Nov |
Marx: Carácter duplo do trabalho exposto nas mercadorias, segunda parte do 1º capítulo de O Capital. "...Originariamente, a mercadoria surgiu-nos como algo biface: valor de uso e valor de troca. Verificou-se mais tarde que também o trabalho, na medida em que está expresso no valor, já não possuía as mesmas características que lhe cabiam como gerador de valores de uso. Esta natureza biface do trabalho contido na mercadoria foi em primeiro lugar apontada criticamente por mim(1*). Como este ponto é o fulcro em volta do qual gira a compreensão da economia política, temos agora de o esclarecer mais de perto. ..". Colaboração de Edições Avante! e Fernando Araújo. |
23/Nov |
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22/Nov |
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21/Nov |
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20/Nov |
Engels: Prefácio à quarta edição da obra O Capital. "... Sem dúvida que nos chegaram desde então uma ou duas vezes, de pessoas que estavam em contacto com a Universidade de Cambridge, rumores misteriosos sobre um inaudito crime literário que Marx teria cometido no Capital; mas, apesar de todas as investigações, não se veio a saber absolutamente nada de mais determinado. Então, a 29 de Novembro de 1883, oito meses depois da morte de Marx, apareceu no Times uma carta, datada do Trinity College, Cambridge, e assinada por Sedley Taylor em que, a despropósito, este homenzinho, que negoceia em cooperativismo do mais domesticado, nos presta finalmente esclarecimento não apenas acerca dos boatos de Cambridge mas também do anónimo do Concórdia...". Colaboração de Edições Avante! e Fernando Araújo. |
19/Nov |
Temática: Resolução do XX Congresso do PCUS sobre o Informe do Comitê Central. "...A situação do mundo capitalista, cuja área foi consideravelmente reduzida, caracteriza-se por um maior amadurecimento de profundas contradições. Certo aumento da produção conseguido pelos países capitalistas no decênio de após guerra, com a ajuda de fatores como a militarização da economia e a corrida armamentista, a intensificação da expansão econômica, a renovação do capital fixo e a intensificação brutal da exploração dos trabalhadores, não tornou mais estável a economia do capitalismo. Ao contrário, a economia capitalista é hoje ainda mais instável. A crise geral do sistema capitalista continua aprofundando-se. ..". Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 73 - Mar a Jun 1956. Colaboração Fernando Araújo. |
18/Nov |
Engels: Prefácio à edição inglesa da obra O Capital. "... Das Kapital é muitas vezes chamado, no Continente, «a Bíblia da classe operária». Que as conclusões a que se chegou nesta obra se estão a tornar diariamente cada vez mais nos princípios fundamentais do grande movimento da classe operária, não apenas na Alemanha e na Suíça, mas em França, na Holanda e na Bélgica, na América, e mesmo na Itália e na Espanha; que em toda a parte a classe operária reconhece cada vez mais nestas conclusões a expressão mais adequada da sua condição e das suas aspirações, ninguém familiarizado com esse movimento o negará...". Colaboração de Edições Avante! e Fernando Araújo. |
17/Nov |
Khrushchev: Informe Sobre as Modificações nos Estatutos do PC (b) da URSS. "...Sob a direção do Partido Comunista, o povo soviético defendeu as grandes conquistas do socialismo e alcançou vitórias de significação histórica mundial com a sua luta heróica durante a Guerra Patriótica. Nos anos de após-guerra os trabalhadores de nossa Pátria asseguraram, com o seu trabalho abnegado e criador, o cumprimento com êxito do quarto plano quinquenal de construção econômica e pacífica e obtiveram as mais grandiosas conquistas em todos os domínios da economia, da ciência e da cultura. O bem-estar material e o nível cultural das massas populares elevam-se ininterruptamente, acompanhando o ascenso da economia. Essas vitórias e conquistas foram resultado da política justa do Partido Comunista, da sábia direção do seu Comitê Central leninista-stalinista, de nosso amado chefe e mestre, o camarada Stálin...". Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 44 - Jan-Fev 1953. Colaboração Fernando Araújo. |
16/Nov |
Engels: Prefácio à terceira edição da obra O Capital. "... Não foi consentido a Marx ser ele próprio a preparar esta terceira edição para o prelo. O poderoso pensador, perante cuja grandeza se inclinam agora também os adversários, morreu em 14 de Março de 1883. A mim, que nele perdi o melhor e inquebrantável amigo de quarenta anos, amigo a que eu devo mais do que seria possível exprimir por palavras, a mim coube-me agora o dever de assegurar a edição tanto desta terceira edição como do segundo volume que deixou manuscrito. Devo aqui prestar contas ao leitor como cumpri a primeira parte deste dever...". Colaboração de Edições Avante! e Fernando Araújo. |
15/Nov |
Temática: Diretivas do XX Congresso do PCUS para o VI Plano Quinquenal de Desenvolvimento da Economia Nacional da URSS (1956-1960). "...Durante os anos do V Plano Quinquenal, a renda nacional da URSS aumentou em 68%, o salário real dos operários e empregados, em 39%, e as rendas reais dos colcosianos em 50%. Foram ultrapassadas as tarefas do Plano Quinquenal concernentes à circulação de mercadorias a varejo. A ciência e a cultura soviética desenvolveram-se com êxito. Ao mesmo tempo, o XX Congresso do PCUS assinala a existência de defeitos substanciais em diversos ramos da atividade econômica. O desenvolvimento de alguns ramos da indústria marcha aquém das crescentes necessidades da economia nacional. Não foi cumprida integralmente a tarefa fixada no Plano Quinquenal no que toca à produção agropecuária, o que freou o desenvolvimento dos ramos da indústria leve e de alimentação e a fabricação de artigos de consumo popular...". Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 73 - Mar a Jun 1956. Colaboração Fernando Araújo. |
14/Nov |
Marx: Prefácio e posfácio à edição francesa da obra O Capital. "...Aplaudo a sua ideia de publicar a tradução de Das Kapital em fascículos periódicos. Sob essa forma a obra será mais acessível à classe operária e, para mim, essa consideração sobreleva qualquer outra. Aí está o lado bom da sua medalha, mas eis o seu reverso: o método de análise que empreguei, e que ainda não havia sido aplicado aos assuntos económicos, torna bastante árdua a leitura dos primeiros capítulos, e é de temer que o público francês, sempre impaciente por concluir, ávido de conhecer a relação dos princípios gerais com as questões imediatas que o apaixonam, desanime, por não poder logo passar adiante...". Colaboração de Edições Avante! e Fernando Araújo. |
13/Nov |
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12/Nov |
Marx: Pósfácio à Segunda Edição da obra O Capital. "...O movimento pleno de contradições da sociedade capitalista faz-se sentir do modo mais flagrante para o burguês prático nas vicissitudes do ciclo periódico que a indústria moderna atravessa e no seu ponto culminante — a crise universal. Ela vem de novo a caminho, embora ainda nos estádios preliminares e, pela omnilateralidade do seu palco de acção, bem como pela intensidade do seu efeito, enfiará a dialéctica na cabeça mesmo dos novos-ricos do novo sacro império prusso-germânico..." Colaboração de Edições Avante! e Fernando Araújo. |
11/Nov |
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10/Nov |
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09/Nov |
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08/Nov |
Abriu o arquivo: Agildo Barata, com o texto O Generalíssimo Stálin, Chefe Militar. "...A vida militar de Stálin está assinalada por três períodos de aspectos nitidamente marcados: o insurrecional, o da guerra civil e o da guerra patriótica. Por mais de um quarto de século — de 1917 a 1945 — Stálin foi o comandante, o general vitorioso. Dirigindo a insurreição pela conquista do poder pelos Soviets, comandando os destacamentos do jovem Exército Vermelho contra a intervenção estrangeira, generalíssimo em chefe na guerra contra as hordas nazistas, em todas essas fases, Stálin venceu sempre e sempre conservou a tempera de um comandante da época da revolução proletária, de um velho bolchevique..." Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 23 - Dez 1949. Colaboração Fernando Araújo. |
07/Nov |
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06/Nov |
Stálin: Discurso Perante uma Assembléia do Soviet de Moscou e Representantes de Outras Organizações. "...São decorridos, vinte e quatro anos, desde a vitória da Revolução Socialista de Outubro e da implantação do sistema soviético em nosso país. Estamos agora no começo de outro ano, o 25.° da existência do sistema soviético. É comum, nas assembléias comemorativas da Revolução de Outubro, fazermos um resumo de nossos êxitos no domínio da construção pacífica durante o ano que passou. Esses êxitos nos domínios da construção pacífica aumentam, não somente de ano para ano, mas também de mês para mês. Quais são esses êxitos e qual a sua magnitude, sabem-no tanto nossos amigos como nossos inimigos. ..." Colaboração Fernando Araújo. |
05/Nov |
Escola do Partido Comunista da China: Três Importantes Lutas na Frente Filosófica da China. "...Entre 1949 e 1964, foram travadas três importantes lutas de princípios na frente filosófica de nosso país, a saber: a luta em torno da questão da base econômica e a superestrutura, a luta em torno da questão da existência ou não de identidade entre o pensar e o ser, e a luta em torno da questão de que “um se divide em dois” e “dois integram um”...". Colaboração Marcelo Ribeiro Siqueira e Fernando Araújo. |
04/Nov |
Marx: Primeiro Projecto de Resposta à Carta de Vera Zassúlitch. Primeiro esboço da resposta de Marx à carta de V. I. Zassulitch datada de 16 de Fevereiro de 1881. Na sua carta, Zassulitch, ao informar Marx sobre o papel que O Capital tinha desempenhado nas discussões dos socialistas russos sobre o destino do capitalismo na Rússia, pedia-lhe, em nome dos camaradas, os «socialistas revolucionários» russos, que expusesse os seus pontos de vista sobre esta questão e, em particular, sobre a questão da comuna. Quando recebeu a carta (assim como outra de Petersburgo, do Comitê Executivo da Liberdade do Povo, com pedido análogo), Marx, trabalhando no tomo III de O Capital, tinha já dedicado muitos esforços ao estudo das relações socioeconómicas na Rússia, do regime interno e do estado da comuna camponesa russa. A propósito das referidas cartas realizou um grande trabalho suplementar para sintetizar o material das fontes estudadas e chegou à conclusão de que só uma revolução popular russa, apoiada pela revolução proletária na Europa Ocidental, podia superar as «influências perniciosas» que acossavam por todos os lados a comuna russa. A revolução russa criaria uma situação favorável para a vitória do proletariado da Europa Ocidental, e este, por sua vez, ajudaria a Rússia a evitar a via capitalista de desenvolvimento. Esta concepção de Marx nada tinha de comum com o sonho populista de saltar directamente, com a ajuda da comuna, para o regime social socialista sem o desenvolvimento da grande indústria. Colaboração de Edições Avante! e Fernando Araújo. |
03/Nov |
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02/Nov |
Bulganin: Discurso no XIX Congresso do PC (b) da URSS. "...os círculos governantes dos países capitalistas envolvem os povos em mentiras, espalham histórias fantásticas sobre a União Soviética e os países de democracia popular, gritam que é necessário «libertar» estes países do comunismo. ... Eles chegam mesmo a preconizar a «libertação» pela força das armas de uma parte considerável da Europa e da Ásia... Estes planos insensatos provocam espanto até no campo burguês. Os representantes mais lúcidos desse campo se perguntam: mas esses povos desejarão ser "libertados"? É uma pergunta razoável. Com efeito, os povos dos países mencionados não têm necessidade dos serviços de tais «libertadores». Se esses povos têm realmente necessidade de se libertar em definitivo de alguém, é dos espiões, dos agentes diversionistas e dos terroristas que para aí enviam continuamente os americanos. Nenhuma outra "libertação" lhes é necessária, tanto mais quando o mundo inteiro sabe o que significa a «libertação à americana». No passado, era o extermínio desumano das tribos indígenas da América do Norte, a repressão cruel contra o povo filipino, a intervenção militar contra a jovem República Soviética. Presentemente, a «libertação à americana» é a guerra de pilhagem e de conquista na Coréia, os bombardeios bárbaros das cidades e aldeias pacíficas da Coréia, a exterminação das mulheres e das crianças com bombas e bactérias mortíferas. Os imperialistas americanos encobrem seu banditismo com a mentira da "libertação". Mas a mentira não lhes servirá de aluda. A mentira tem as pernas curtas. Como tais pernas, não se poderá ir longe. Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 44 - Jan-Fev 1953. Colaboração Fernando Araújo. |
01/Nov |
Stálin: Augusto Bebel Líder dos Operários Alemães. "...Quem não conhece Bebel, o líder venerado dos operários alemães, o "simples" torneiro de outrora e o eminente homem político de hoje, aquele que, com a sua crítica, comparável a marteladas, fez várias vezes recuarem "cabeças coroadas" e cientistas diplomados, aquele que, com palavra convincente, como a de um profeta, mantém desperta a atenção do proletariado da Alemanha, que conta milhões de homens?...". Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 44 - Jan-Fev 1953. Colaboração Fernando Araújo. |
31/Out |
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30/Out |
Béria: Discurso no XIX Congresso do PC (b) da URSS. "...Durante os quinquênios stalinistas criaram-se inteiramente, nas repúblicas soviéticas, as indústrias metalúrgicas, petrolífera e química; construíram-se aí grandes centrais elétricas, usinas de máquinas agrícolas, tratores e automóveis, fábricas de cimento, grandes combinados têxteis e de produtos alimentares e muitas outras empresas industriais. O exemplo das repúblicas soviéticas orientais: Uzbekstao, Kazakstão, a Kirguízia, a Turcmênia e o Tadjikstão demonstra que a indústria das repúblicas nacionais e sobretudo a grande indústria se desenvolveram mais rapidamente que no conjunto da URSS. A produção da grande indústria dessas repúblicas durante o período que vai de 1928 a 1951 foi multiplicada por 22, enquanto que para o conjunto da URSS foi, durante o mesmo período, multiplicada por 16....". Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 44 - Jan-Fev 1953. Colaboração Fernando Araújo. |
29/Out |
Engels: A Futura Revolução Italiana e o Partido Socialista. O artigo em questão foi escrito por Engels em resposta ao pedido de Kulischowa e Turati, dirigentes do Partido Socialista dos Trabalhadores Italianos, para dar a sua opinião sobre a táctica do partido nas condições criadas pelo movimento de massas que se desenvolvia no país. Sublinhando o carácter burguês da revolução que amadurecia em Itália, Engels traçou a táctica que os socialistas deviam empregar para assegurar a participação activa do proletariado na revolução e conservar a sua independência de classe. Colaboração de Edições Avante! e Fernando Araújo. |
28/Out |
Abriu o arquivo: Ossip Piatnitsky, com o texto: Como Forjar um Partido Bolchevique.
É Preciso arrancar as Massas aos Social-Democratas. "...Os partidos socialistas, os social-democratas e os burocratas sindicais ainda seguidos por massas importantes de operários e de empregados, se colocaram plenamente há muito tempo do lado da burguesia e traem diariamente os interesses da classe operária...Como se explica esta incapacidade de arrancar as massas operárias dos partidos social-democratas e socialistas e dos reformistas e agrupar, organizar e reter em nossas filas os que passaram para o Partido Comunista e para o movimento sindical revolucionário dos países capitalistas?...". Colaboração Marcelo Ribeiro Siqueira e Fernando Araújo. |
27/Out |
Kozlov: Os Ensinamentos de J. V. Stálin Sobre a Produção Mercantil e a Lei do Valor no Socialismo. "...A condição geral para o surgimento e o desenvolvimento da produção mercantil é a divisão social do trabalho com a existência de diferentes proprietários dos meios de produção e dos produtos de trabalho. Somente no caso em que a divisão social do trabalho se acha ligada à divisão entre os produtores como proprietários é que a troca de produtos entre eles se torna uma necessidade econômica. Se porém, há a divisão social do trabalho, mas o dono de todos os meios de produção e de todos os produtos do trabalho é um único, não há então campo para a troca, para a transformação dos produtos do trabalho em mercadorias. É por isso que, por exemplo, não havia troca de mercadorias nas comunidades primitivas, embora houvesse alguma divisão do trabalho; os meios de produção e os produtos do trabalho constituíam ali propriedade comum....". Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 44 - Jan-Fev 1953. Colaboração Fernando Araújo. |
26/Out |
Temática: As Resoluções de Viena, Instrumento de Luta pela Paz e a Independência Nacional. "...O Congresso dos Povos pela Paz, recentemente reunido em Viena, foi o ponto mais alto até agora atingido pelo movimento mundial contra o desencadeamento de uma terceira grande guerra, em prol da manutenção e consolidação da Paz. Encontraram-se ali, para debater problemas, trocar idéias, discutir pontos de vista e buscar soluções comuns, cerca de dois mil delegados de todos os povos do globo, filiados às mais diversas correntes e movimentos pacifistas, divididos apenas quanto à apreciação dos fatores que geram as guerras e quanto aos métodos de evitá-las, mas empenhados todos no grandioso propósito de preservar a paz...". Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 44 - Jan-Fev 1953. Colaboração Fernando Araújo. |
25/Out |
Engels: Carta a Pietr Lavrovitch Lavrov. "... Da doutrina de Darwin, aceito a teoria do desenvolvimento, tomo, porém, o método de prova de Darwin (struggle for life, natural selection) apenas como expressão primeira, provisória, imperfeita, de um facto recentemente descoberto. Até Darwin, precisamente a gente que agora só vê por toda a parte luta pela existência (Vogt, Büchner, Moleschott e outros) acentuava, precisamente, a co-operação da Natureza orgânica, como o reino vegetal fornece oxigénio e alimento ao reino animal e inversamente o reino animal [fornece] às plantas ácido carbónico e adubo, como foi, nomeadamente, salientado por Liebig. Ambas as concepções têm uma certa justificação dentro de certos limites, mas uma é tão unilateral e estreita como a outra....". Colaboração de Edições Avante! e Fernando Araújo. |
24/Out |
Samora Machel: Mensagem aos Militantes da FRELIMO e ao Povo Moçambicano por Ocasião do Golpe de Estado em Portugal. "... Os acontecimentos que acabam de ocorrer em Portugal estão assim intimamente ligados ao desenvolvimento da nossa luta armada, são um reflexo do combate anti-colonialista. O golpe de Estado teve lugar em Portugal: as transformações a que ele dará lugar poderão conduzir ao estabelecimento da democracia em Portugal. Nós consideramos esse facto uma vitória para o povo português, vitória com a qual nos alegramos, pois a nossa luta nunca foi dirigida contra o povo português que estava ele próprio oprimido pelo fascismo...". Colaboração Fernando Araújo. |
23/Out |
Abriu o arquivo: Mikhail A. Suslov, com o texto Discurso no XIX Congresso do PC (b) da URSS. "... A edificação do comunismo não se desenrola entre nós sob a forma de uma progressão regular, "sem conflitos", sem dificuldades e sem luta. A chamada teoria da "ausência de conflitos" — que teve uma certa voga entre os escritores e os artistas e que prejudica nossa literatura e nossa arte, que as afasta da luta ativa contra as sobrevivências e a influência da ideologia burguesa, contra tudo que é antigo, obsoleto, contra tudo que impede os homens soviéticos de avançar para o comunismo — é profundamente falsa e estranha ao marxismo-leninismo. Não podemos esquecer sobretudo o cerco capitalista que hoje tem à sua frente os círculos imperialistas mais reacionários dos Estados Unidos e da Inglaterra, círculos que preparam, inclusive do ponto de vista ideológico, uma nova guerra mundial: que utilizam todos os meios da cultura e da ideologia burguesa para embrutecer as amplas massas de seus Países e para envenenar por meio de mentiras e calúnias as mais covardes e as mais capciosas, a consciência dos elementos menos estáveis de nossa sociedade...". Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 44 - Jan-Fev 1953. Colaboração Fernando Araújo. |
22/Out |
Engels: Carta a Franz Mehring. "... A ideologia é um processo que, com efeito, é completado com consciência pelo chamado pensador, mas com uma consciência falsa. As forças impulsionadoras [Triebkräfte] propriamente ditas que o movem permanecem-lhe desconhecidas; se não, não seria, precisamente, processo ideológico nenhum. Ele [o pensador] imagina, portanto, forças impulsionadoras falsas ou ilusórias...". Colaboração de Edições Avante! e Fernando Araújo. |
21/Out |
Molotov: Discurso de Abertura no XIX Congresso do PC (b) da URSS. "...Nas condições de após-guerra, a União Soviética concentrou todos os seus esforços nas tarefas de soerguimento e desenvolvimento contínuo da economia nacional, assim como nas tarefas de manutenção e consolidação da paz entre os povos. Neste Congresso deveremos discutir diretivas sobre o quinto Plano Qüinqüenal de desenvolvimento da URSS. O balanço do período decorrido, assim como as realizações econômicas deste ano, atestam que os trabalhadores de nosso país já conquistaram importantes êxitos, na realização das grandiosas previsões do quinto Plano Qüinqüenal. Para avançarmos com segurança, devemos lutar ainda mais resolutamente contra as deficiências de nosso trabalho, pela liquidação das tendências à despreocupação e à presunção burocrática, onde quer que se manifestem, sem esquecermos que a crítica e a autocrítica são a arma de combate indispensável ao comunista, nosso método soviético para estimular a atividade das massas...". Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 44 - Jan-Fev 1953. Colaboração Fernando Araújo. |
20/Out |
Samora Machel: Estabelecer o Poder Popular para Servir as Massas. "... De nenhuma nuvem vai descer o Homem Novo capaz de exercer o Poder novo. A nossa responsabilidade é grande enquanto a nossa capacidade é ainda pequena. Mas temos uma grande vantagem que é decisiva: possuímos a linha de orientação correcta, as massas estão connosco. Mas ao construirmos o nosso Poder, ao exercê-lo, trazemos em nós, nas ideias, nos hábitos e nos costumes, todas as deformações criadas pelo Poder antigo. Por isso continuamente temos que rectificar os nossos métodos de trabalho, introduzir o bisturi da crítica e da autocrítica, para amputar a herança enorme, pesada e negativa que nos transmite a sociedade antiga...". Colaboração Fernando Araújo. |
19/Out |
Engels: Carta a Nikolai Frantsevitch Danielson. "... Na Sozialpolitisches Centralblatt de Berlim, o senhor P. v. Struve tem um longo artigo sobre o seu livro; eu tenho de concordar com ele neste único ponto: que, também para mim, a presente fase capitalista de desenvolvimento na Rússia me parece uma consequência inevitável das condições históricas criadas pela Guerra da Crimeia, da maneira como a mudança de 1861 nas condições agrárias foi efectuada e da estagnação política na Europa, em geral...". Colaboração de Edições Avante! e Fernando Araújo. |
18/Out |
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17/Out |
Engels: Carta a Conrad Schmidt. "...Passa-se com os reflexos económicos, políticos e outros inteiramente como com os no olho humano: atravessam uma lente convergente e apresentam-se, portanto, invertidos, de cabeça para baixo. Só que o dispositivo nervoso, que os põe novamente em pé para a representação, falta. O homem do mercado de dinheiro vê o movimento da indústria e do mercado mundial, precisamente, apenas no reflexo inversor do mercado de dinheiro e do mercado de valores e, assim, para ele, o efeito torna-se causa...". Colaboração de Edições Avante! e Fernando Araújo. |
16/Out |
Abriu o arquivo: Heijenoort, com o texto: Lev Davidovich. "...Quando Engels faleceu pacificamente em Londres, sob o peso dos anos, como patriarca reverenciado da social-democracia internacional, o século que terminava separava as revoluções burguesas das revoluções proletárias, o jacobinismo do bolchevismo. A transformação do mundo, anunciada por Marx, converter-se-ia na tarefa do momento, e os revolucionários conheceriam vicissitudes sem iguais...". Colaboração Liga Comunista, Alexandre Linares e Fernando Araújo. |
15/Out |
Marx/Engels: Carta Circular a A. Bebel, W. Liebknecht, W. Bracke e Outros. A carta circular de K. Marx e F. Engels enviada a Bebel mas destinada pelos seus autores a toda a direcção do Partido Social-Democrata alemão, tem o caracter de um documento de partido. Publica-se aqui a sua parte III, na qual se põe em relevo o comportamento capitulacionista de Höchberg, Bernstein e Schramm, que encabeçavam a ala direita do partido e publicaram em 1879 nas páginas do Jahrbuch für Sozialwissenschaft und Sozialpolitik (Anuário de Ciência Social e Política Social) artigos defendendo um oportunismo descarado. Marx e Engels denunciam na carta as bases políticas de classe e ideológicas do oportunismo manifestado e exprimem o seu protesto contra a transigência para com ele por parte da direcção do partido. Criticam acerbamente as vacilações oportunistas que se manifestaram no partido desde a promulgação da lei de excepção contra os socialistas. Defendendo o caracter conseqüente de classe do partido proletário, Marx e Engels exigem a eliminação de toda a influência dos elementos oportunistas no partido e no órgão do partido. A crítica de Marx e de Engels ajudou os dirigentes do Partido Social-Democrata alemão a melhorar a situação no partido, que soube, no período de vigência da lei de excepção, sob perseguições de todo o gênero, reforçar as suas fileiras, reestruturar a organização e encontrar o justo caminho para as massas, combinando as formas legais e ilegais de trabalho. Colaboração de Edições Avante! e Fernando Araújo. |
14/Out |
Trotsky: A maré enchente, "... O enérgico meio da calúnia mostrou-se uma arma com dois gumes. Se os bolcheviques são espiões da Alemanha, porquê então a notícia vem principalmente de homens que são odiados pelo povo? Porquê a imprensa cadete que, a propósito de tudo, atribui aos operários e aos soldados os motivos mais baixos, acusando ruidosamente e resolutamente os bolcheviques?...". 12º capítulo do segundo tomo da obra História da Revolução Russa. Colaboração Eduardo Velhinho e Fernando Araújo, |
13/Out |
Engels: Carta a Werner Sombart. "...Segundo a concepção de Marx, toda a história até aqui, no que toca aos grandes eventos, se processa sem consciência, isto é, estes eventos e as suas ulteriores consequências não são queridos; os figurantes históricos ou quiseram algo de directamente diferente do alcançado ou este alcançado traz por sua vez consigo consequências imprevistas inteiramente diferentes. Aplicando ao económico: os capitalistas singulares andam, cada um para si, à caça do maior lucro. A economia burguesa descobre que esta caça do maior lucro de cada singular tem como resultado a taxa de lucro [Profitrate] igual geral, [ou seja,] a razão de lucro [Profitsatz] aproximadamente igual para cada um. Mas nem os capitalistas nem os economistas burgueses estão conscientes de que o objectivo real desta caça é a repartição percentual igualizada [gleichmässige prozentige Verteilung] da mais-valia total pelo capital total...". Colaboração de Edições Avante! e Fernando Araújo. |
12/Out |
Trotsky: As massas expostas aos golpes, "... As causas imediatas dos acontecimentos de uma revolução são as modificações na consciência da classes em luta. As relações materiais de uma sociedade determinam somente a corrente seguida por esses processos. Pela sua natureza, as modificações da consciência colectiva têm um carácter meio oculto; apenas chegados a uma tensão determinada, os novos estados de espírito e de ideias se exprimem no exterior sob a forma de acções de massas que estabelecem um novo equilíbrio social, aliás muito instável. A marcha da revolução a cada nova etapa desnuda o problema do poder para o cobrir ainda, imediatamente após, com uma máscara – esperando despojá-lo de novo. Tal é o mecanismo de uma contra-revolução com a diferença que o filme se desenrola aqui às avessas....". 11º capítulo do segundo tomo da obra História da Revolução Russa. Colaboração Eduardo Velhinho e Fernando Araújo, |
11/Out |
Prestes: Em Marcha Para um Grande Partido Comunista de Massa. "...Falta-nos ir às massas, nelas confiar, mostrar-lhes o que é o nosso Partido, sempre pronto a receber em suas fileiras os filhos do povo, para com ele prosseguir na luta pela emancipação do próprio povo. Mas é necessário compreender que as massas só virão para nossas fileiras na medida em que soubermos passar de uma propaganda geral e vaga para a verdadeira e eficiente ação política. Do velho Partido de agitadores e propagandistas das idéias gerais do marxismo precisamos passar ao Partido de novo tipo, capaz de ação política, de concorrer com a sua atividade prática para a solução dos graves problemas que atormentam a vida das grandes massas. Ao invés da propaganda, da repetição enfadonha de coisas gerais, numa linguagem em geral inaccessível ou incompreensível para o povo, cabe procurar saber quais são as necessidades do povo e fazer esforços através da ação diária organizada para satisfazê-las. Não poderemos ganhar as grandes massas enquanto elas não nos virem como os principais lutadores por suas reivindicações imediatas. É indispensável acabar com aquela opinião ainda tão generalizada no seio das massas de que lutamos nós, os comunistas, por utopias, por ideais sem dúvida generosos, mas inaccessíveis ou, pelo menos distantes...". Publicado no livro: Problemas Atuais da Democracia. Colaboração Fernando Araújo. |
10/Out |
Engels: Carta a W. Borgius. "...Os homens fazem a sua própria história, mas, até agora, não com uma vontade conjunta [Gesamtwillen] segundo um plano conjunto [Gesamtplan], nem mesmo numa sociedade dada, determinada, delimitada. Os seus esforços entrecruzam-se e, precisamente por isso, em todas essas sociedades, domina a necessidade [Notwendigkeit], cujo complemento e forma de manifestação é a casualidade [Zufälligkeit]. A necessidade, que aqui vem ao de cima através de toda a casualidade, é de novo finalmente a económica. Vêm então aqui à colação os chamados grandes homens. Que um desses e precisamente esse se erga neste tempo determinado, neste dado país — é naturalmente puro acaso. Mas, se o riscarmos, haverá procura [Nachfrage] de substituto, e esse substituto encontrar-se-á, tant bien que mal(3*), mas com o tempo encontrar-se-á...". Colaboração de Edições Avante! e Fernando Araújo. |
09/Out |
Samora Machel: A Luta Armada Começou em Manica e Sofala. "... Ao desencadearmos a luta em Manica e Sofala, onde se encontra implantada uma fracção importante da comunidade portuguesa do nosso país, queremos reafirmar que a nossa luta não é contra ela, que a nossa vitória só pode beneficiar os que vivem do trabalho honesto, os que sofrem da exploração colonial e fascista. O Povo moçambicano, fraternalmente, convida os soldados portugueses, a população portuguesa, a unirem-se ao esforço comum de libertação.... É um momento de grande alegria e orgulho para todo o Povo Moçambicano. Mas é também um momento em que comovidamente evocamos a memória dos camaradas que no campo de batalha, na acção clandestina, nas prisões colonialistas heroicamente se sacrificaram pela libertação da nossa terra e do nosso Povo, e tornaram possível, pelo seu sangue e sacrifício, mais esta grande vitória. ..". Colaboração Fernando Araújo. |
08/Out |
Engels: O Papel da Violência na História. A presente obra constitui o quarto capítulo da brochura concebida mas não terminada por Engels intitulada Die Rolle der Gewalt in der Geschichte (O Papel da Violência na História). Os três primeiros capítulos do trabalho deviam ser constituídos, depois de revistos, pelos capítulos da segunda secção do Anti-Dühring, unidos sob o título comum Gewaltstheorie (Teoria da Violência ). Engels tencionava submeter na brochura a uma análise crítica toda a política de Bismarck e mostrar, com o exemplo da história da Alemanha após 1848, a justeza das conclusões teóricas extraídas no Anti-Dühring sobre a relação mútua entre a economia e a política. O capítulo não foi concluído. Nele analisa-se o desenvolvimento da Alemanha até 1888. Colaboração de Edições Avante! e Fernando Araújo. |
07/Out |
Trotsky: A burguesia mede-se com a democracia, "... No 28 de Agosto, enquanto que o palácio de Inverno era sacudido por uma febre de medo, o príncipe Bagration, comandante da divisão «selvagem», relatava por telegrama a Kornilov que «os alógenos preencheram os seus deveres para com a pátria e, sob ordem do seu herói supremo... vertiam a sua última gota de sangue». Algumas horas depois, o movimento da divisão interrompeu-se, e, no 31 de Agosto, uma delegação especial, à cabeça da qual era o mesmo Bagration, assegurava a Kerensky que a divisão se submetia inteiramente ao governo provisório. Tudo isso se produziu não somente sem combate, mas mesmo sem um tiro. O assunto não ia até à última gota de sangue, nem mesmo até à primeira...". 10º capítulo do segundo tomo da obra História da Revolução Russa. Colaboração Eduardo Velhinho e Fernando Araújo, |
06/Out |
Engels: Carta a Otto von Boenigk. "... A chamada «sociedade socialista» é, em meu entender, não uma coisa pronta de uma vez por todas, mas, tal como os outros estados da sociedade [Gesellschfatszustände], é de apreender [como] compreendido em contínua mudança e reorganização [Umbildung]. A diferença crítica relativamente ao estado actual consiste naturalmente na organização da produção na base da propriedade comum — antes do mais, pela nação — de todos os meios de produção. Não vejo quaisquer dificuldades em executar este revolucionamento — quer dizer, gradualmente — no dia de amanhã....". Colaboração de Edições Avante! e Fernando Araújo. |
05/Out |
Samora Machel: No Trabalho Sanitário Materializemos o Princípio de que a Revolução Liberta o Povo. "...À primeira vista pode parecer absurdo falarmos em linha política no campo da saúde, em combate entre duas linhas no domínio da saúde. À primeira vista pode-se pensar que existe na FRELIMO uma vontade de politizar uma coisa, aparentemente tão neutra, como a saúde. No fim de contas, dirão esses que imaginam uma saúde apolítica, a penicilina ou cloroquina têm o mesmo efeito, quer sejam administradas ou não por um revolucionário, quer sejam dadas num hospital da FRELIMO ou num hospital colonialista. Mas todos os nossos actos, toda a nossa vida, são radicalmente diferentes dos actos e da vida da zona do inimigo. Na zona do inimigo, na zona colonialista, na zona capitalista, tudo se destina a manter o Povo dominado, manter o Povo explorado, dar lucro aos capitalistas...". Colaboração Fernando Araújo. |
04/Out |
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03/Out |
Engels: Carta a Conrad Schmidt. "...o modo de repartição [Verteilungsmodus] depende todavia essencialmente de quanto há para repartir e que, por certo, isso se altera com os progressos da produção e da organização social, devendo, portanto, alterar-se também, por certo, o modo da repartição. Mas, a todos os participantes a «sociedade socialista» não apareceu como uma coisa compreendida numa contínua transformação e progresso, mas como uma coisa estável, fixada de uma vez por todas, que, portanto, deve ter também um modo de repartição fixado de uma vez por todas. De um modo racional, porém, pode-se, contudo, apenas: 1, tentar descobrir o modo de repartição com que se começará e 2. procurar encontrar a tendência geral em que o ulterior desenvolvimento se move...". Colaboração de Edições Avante! e Fernando Araújo. |
02/Out |
Mao Zedong: Sobre a Prática - Sobre a Relação entre o Conhecimento e a Prática — A Relação entre Conhecer e Agir. "... Os marxistas pensam que só a prática social dos homens pode constituir o critério da verdade dos conhecimentos que o homem possui sobre o mundo exterior. Com efeito, só chegando, na prática social (no processo da produção material, da luta de classes, da experimentação científica), aos resultados esperados é que os homens recebem a confirmação da verdade dos seus conhecimentos. Se se pretende obter êxito no trabalho, isto é, atingir os resultados previstos, é necessário proceder de maneira que as ideias correspondam às leis do mundo exterior objectivo; sem essa correspondência, fracassa-se na prática. Depois de se ter fracassado, há que tirar daí a respectiva lição e modificar as ideias de maneira a fazê-las concordar com as leis do mundo objectivo, podendo-se desse modo chegar a converter o fracasso num triunfo. É o que se quer dizer com: "A derrota é a mãe da vitória" e "Cada revés torna-nos mais experimentados"...". Colaboração Fernando Araújo. |
01/Out |
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30/Set |
Engels: Carta a Florence Kelley-Wischnewetzky. "...É muito mais importante que o movimento se estenda, avance harmoniosamente, ganhe raízes e abarque tanto quanto possível todo o proletariado americano, do que arranque e avance, desde o princípio, segundo linhas teóricas perfeitamente correctas. Não há melhor caminho para a clareza teórica da compreensão do que aprender com os seus próprios erros...". Colaboração de Edições Avante! e Fernando Araújo. |
29/Set |
Direito à Memória e à Verdade: Virgílio Gomes da Silva. "...uma publicação que tem o objetivo de resgatar a memória de um companheiro..., associado do Sindicato dos Químicos de São Paulo e Região. Militante do PCB (Partido Comunista Brasileiro), na década de 1960, pertenceu, depois, à ALN (Ação Libertadora Nacional). Por conta de sua militância e da perseguição que os militares imprimiram sobre os trabalhadores, o camarada, companheiro Virgílio foi para a clandestinidade e adotou o codinome Jonas. Na ALN, ele participou de várias ações contra a ditadura. Contam seus companheiros que ele foi um homem diferenciado, não só pela extrema coragem em enfrentar o inimigo, mas pela profunda sensibilidade humana: cultivava orquídeas, alimentava os pássaros e era de uma solidariedade impar com seus companheiros dentro da orga- nização. Ao ser preso, foi barbaramente torturado, mas não se rendeu, enfrentou seus algozes com a firmeza de sempre, a mesma firmeza com que acreditava na liberdade dos pássaros e na beleza das orquídeas." Caiu nas garras da repressão no dia 29 de setembro de 1969. Colaboração do Sindicato dos Químicos de São Paulo e de Fernando Araújo. |
28/Set |
Prestes: Solução Imediata Para os Problemas do Povo. "... Aqui estamos reunidos para examinar o caminho andado e consolidar o trabalho realizado. Onde estamos? Para onde vamos? Qual o rumo a seguir? Quais as tarefas mais imediatas a realizar? Estas, entre muitas, as principais interrogações para as quais precisamos de respostas claras e tão justas quanto possível. São estas respostas que de nós espera o Partido, são essas respostas que nos hão de ajudar para prosseguir vitoriosos à frente do proletariado e do povo na luta titânica contra o atraso, a miséria e a ignorância, contra as sobre vivências do fascismo, pela democracia e pelo progresso do Brasil. ...". Publicado no livro: Problemas Atuais da Democracia. Colaboração Fernando Araújo. |
27/Set |
Engels: Marx e a Neue Rheinische Zeitung. Neste artigo, escrito para o primeiro aniversário da morte de Marx, Engels explica as particularidades da táctica dos revolucionários proletários no período da revolução democrática burguesa dos anos 1848-1849. O trabalho de Engels mostra o significado histórico da luta revolucionária das massas e da justa direcção táctica das suas acções. Engels sublinha que o partido proletário deve combinar acertadamente as tarefas democráticas gerais com as proletárias. Com o exemplo da táctica de Marx nos anos de 1848 e 1849, Engels ensina os sociais-democratas alemães a lutarem pelo papel dirigente da classe operária no movimento democrático geral, a defender os interesses de classe do proletariado, a não se deixarem levar pelas ilusões pequeno-burguesas e a denunciaram decididamente as tentativas das classes governantes de enganar o proletariado com falsas promessas. Colaboração de Edições Avante! e Fernando Araújo. |
26/Set |
Prestes: Os Comunistas Lutam Pela Ordem e Pela Consolidação da Democracia. "... Passei nove anos na prisão, acusado de pretender implantar o comunismo no Brasil. Ora, nem naquela época, Sr. Presidente, nem agora, pretendi implantar o comunismo no nosso país. E isso porque o comunismo não se implanta. Não lutamos por uma revolução comunista, nem agora, nem naquela época. Lutávamos por um governo popular nacional-revolucionário, capaz de resolver os problemas da revolução democrático-burguesa, tal como se realizou na França há 150 anos atrás. Lutamos pela independência da Pátria contra os que impediam o progresso nacional. Era isso que queríamos naquela época...". Publicado no livro: Problemas Atuais da Democracia. Colaboração Fernando Araújo. |
25/Set |
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24/Set |
Engels: Karl Marx. "...descoberta importante de Marx é o esclarecimento [Aufklärung] definitivo da relação de capital e trabalho, por outras palavras, a demonstração de como, na sociedade actual, no modo de produção capitalista existente, se completa a exploração [Ausbeutung] do operário pelo capitalista...". Colaboração de Edições Avante! e Fernando Araújo. |
23/Set |
Stálin: Em Memória do Camarada G. Télia. "...Nos nossos círculos partidários entrou em vigor o costume de se fazerem elogios desmedidos dos companheiros desaparecidos. Silenciar sobre as debilidades e exagerar os lados positivos é a característica dos necrológios que se fazem atualmente. Essa, naturalmente, não é uma prática justa e não queremos segui-la. Do camarada G. Télia queremos dizer somente a verdade; queremos que o leitor conheça o camarada Télia como ele era na realidade. E a realidade diz-nos que ele era, como operário avançado e como militante, um homem sem mácula, precioso para o Partido...". Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 43 - Nov-Dez 1952. Colaboração Fernando Araújo. |
22/Set |
Mao Zedong: Lutemos Para Incorporar as Massas por Milhões na Frente Única Nacional Anti-Japonesa. "... Ao escrever-se um artigo, a segunda parte só deve ser redigida depois que a primeira esteja terminada. A direcção firme da revolução democrática é uma condição da vitória do socialismo. Nós lutamos pelo socialismo e, nesse domínio, somos diferentes daqueles que se limitam aos Três Princípios do Povo revolucionários. O socialismo é o grande objectivo futuro para o qual se dirigem os nossos esforços actuais; se perdemos esse objectivo de vista, deixamos de ser comunistas. E igualmente deixamos de ser comunistas se relaxamos os nossos esforços actuais. Somos partidários da teoria da transição da revolução(7) e estamos pela transição da revolução democrática para o socialismo...". Colaboração Fernando Araújo. |
21/Set |
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20/Set |
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19/Set |
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18/Set |
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17/Set |
Engels: Para a História da Liga dos Comunistas. O trabalho de Engels Para a História da Liga dos Comunistas foi escrito como introdução à edição alemã de 1885 do trabalho de Marx Revelações sobre o Processo dos Comunistas de Colónia. Nos anos em que vigorou a Lei de excepção era muito importante que a classe operária da Alemanha aprendesse a experiência da luta revolucionária no período da ofensiva da reacção de 1849-1852. Precisamente por isso Engels considerou necessário reeditar esta publicação de Marx. Colaboração de Edições Avante! e Fernando Araújo. |
16/Set |
Riazanov: Capítulo VI do livro A Doutrina Comunista do Casamento. "... Deve-se primeiro que tudo assinalar que Engels concebe a monogamia como a forma superior das relações sexuais, enquanto ela parte não de um sentimento animal, mas do amor sexual individual. A forma primitiva das relações sexuais, as chamadas relações "desordenadas" não existiam senão na aurora da historia humana, na época em que os homens-macacos primitivos passaram do estado animal ao estado humano...". Colaboração Fernando Araújo. |
15/Set |
Engels: Carta a Karl Kautsky. "...Uma vez reorganizada a Europa e a América do Norte, isso dará um poder colossal e um exemplo tal que os países semicivilizados virão a reboque inteiramente por si próprios; as necessidades económicas sozinhas já se ocuparão disso. Mas, por que fases sociais e políticas esses países terão então que passar até chegarem igualmente à organização socialista, acerca disso, creio eu, só podemos hoje adiantar hipóteses bastante ociosas. Só uma coisa é segura: o proletariado vitorioso não pode impor a nenhum povo estrangeiro uma felicidade [Beglückung] de qualquer espécie, sem minar com isso a sua própria vitória..." Colaboração de Edições Avante! e Fernando Araújo. |
14/Set |
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13/Set |
Riazanov: Capítulo V do livro A Doutrina Comunista do Casamento. "... Após a revolução de 1848, Marx empreende novamente a analise detalhada da evolução da sociedade burguesa, estuda as leis do desenvolvimento do regime capitalista, e examina novamente todas as condições que determinam a situação da classe operária na época da dominação do capital. Um problema tão importante como o do casamento e da família não podia ser desprezado. A exploração sempre crescente do trabalho das mulheres e das crianças apresenta um dos traços mais característicos da fase industrial no desenvolvimento do capitalismo...". Colaboração Fernando Araújo. |
12/Set |
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11/Set |
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10/Set |
Riazanov: Capítulo IV do livro A Doutrina Comunista do Casamento. "... Antes de 1846, Marx e Engels desenvolviam sua atividade, sobretudo nos meios intelectuais burgueses, dos quais eles se esforçavam em fazer aderir à sua causa, os melhores representantes. Depois da primavera de 1846, eles consagraram-se ao trabalho de organização nos meios operários. Entram em contato com numerosos grupos operários da Alemanha, França e Inglaterra; ao mesmo tempo, tomam parte ativa nas discussões acaloradas que surgem nos círculos operários. Ao cabo de dois anos de trabalho, Marx e Engels resolvem unir todos esses círculos e fundar a "Associação dos Comunistas". Marx ficou encarregado de elaborar o programa....". Colaboração Fernando Araújo. |
09/Set |
Abriu o arquivo: Samora Machel, com o texto Produzir é Aprender. Aprender para Produzir e Lutar Melhor. "... Para muita gente talvez a produção pareça um rito, uma necessidade, qualquer coisa que somos obrigados a fazer para comer e vestir. É evidente que a produção deve satisfazer as nossas necessidades biológicas fundamentais. Mas ela é necessária para nos libertarmos da miséria, ela é necessária para melhor conhecer, dominar e utilizar a natureza, ela é necessária para nos formar politicamente. Nós somos revolucionários, os nossos actos todos têm um sentido político, um conteúdo político. Por isso a nossa produção, além de ter um sentido e um conteúdo económico, tem um conteúdo político. No zona do inimigo, no capitalismo, no colonialismo, também se produz. Também o homem pega na enxada para ferir a terra. Também o homem na máquina da fábrica — que ainda não temos na nossa zona — constrói o objecto. No entanto, nós dizemos que a produção na zona do inimigo é exploração, enquanto que na nossa zona a produção liberta o homem. Contudo, é a mesma enxada, o mesmo homem, o mesmo gesto de ferir a terra. Porque será então que existe esta demarcação?..". Colaboração Marcelo Ribeiro Siqueira e Fernando Araújo. |
08/Set |
Mao Zedong: Declaração a Propósito Duma Declaração de Tchiang-Kai-Chek. Colaboração Fernando Araújo. |
07/Set |
Riazanov: Capítulo III do livro A Doutrina Comunista do Casamento. "...Já dissemos que Marx e Engels foram influenciados pelo Saint-Simonismo, no que se refere à emancipação das mulheres, sob a forma que se encontra expressa nos escritos da Jovem Alemanha. Acabamos de constatar que em 1844, esforçando-se em precisar os princípios fundamentais do comunismo, Marx critica as idéias do comunismo "grosseiro". Quem, pois, representa essas idéias e em que meio elas foram propagadas?....". Colaboração Fernando Araújo. |
06/Set |
Documentos Históricos: Resposta a Kruschev. Resolução do Comitê Central do Partido Comunista do Brasil, publicada no jornal A Classe Operária, 1º a 15 de agosto de 1963. Colaboração Marcelo Ribeiro Siqueira e Fernando Araújo. |
05/Set |
Engels: Antigo Prefácio ao "[Anti-]Dühring" Sobre a Dialéctica. "...O trabalho que se segue de modo nenhum surgiu por «impulso interior». Pelo contrário, o meu amigo Liebknecht atestará quanto esforço lhe custou até me levar a examinar criticamente a mais recente teoria socialista do senhor Dühring. Uma vez decidido a isso, não tinha qualquer outra escolha senão investigar essa teoria, que se apresenta a si própria como o último fruto prático de um novo sistema filosófico, em conexão com esse sistema e, por isso, [investigar] o próprio sistema. Fui, portanto, obrigado a seguir o senhor Dühring nesse abrangente domínio em que ele fala de todas as coisas possíveis e ainda de algumas outras. Surgiu, assim, uma série de artigos que se publicaram desde o começo de 1877 no Vorwärts de Leipzig e que aqui estão reunidos. Colaboração de Edições Avante! e Fernando Araújo. |
04/Set |
Riazanov: Capítulo II do livro A Doutrina Comunista do Casamento. "...Numerosos são os comunistas que ainda hoje não compreendem que os seus discursos quase radicais sobre a poligamia não representam senão um eco daquele "comunismo grosseiro" que adotava automaticamente a sociedade do futuro, as concepções criadas pela sociedade fundada sobre a propriedade privada....". Colaboração Fernando Araújo. |
03/Set |
Mao Zedong: Sobre a Táctica na Luta Contra o Imperialismo Japonês. Este texto é um relatório apresentado pelo camarada Mao Tsetung na conferência dos militantes do Partido, em Uaiaopao, no norte de Xensi, após a reunião do Birô Político do Comité Central do Partido Comunista da China, realizada em Dezembro de 1935 nessa mesma cidade. No decurso dessa reunião do Birô Político — reunião excepcionalmente importante do Comité Central do Partido — criticou-se a opinião errónea, que existia então no Partido, segundo a qual a burguesia nacional chinesa seria incapaz de lutar, aliada aos operários e camponeses, contra o imperialismo japonês, e decidiu-se adoptar a táctica da Frente Única Nacional. No seu relatório, o camarada Mao Tsetung, na base das decisões do Comité Central, demonstrou plenamente a possibilidade e a importância da criação duma nova Frente Única com a burguesia nacional nas condições da resistência oposta pela China aos invasores japoneses. Ele sublinhou o alcance decisivo do papel dirigente do Partido Comunista e do Exército Vermelho nessa Frente Única, mostrou o carácter de longa duração da revolução chinesa, criticou a estreiteza da atitude de "porta fechada" que por muito tempo se manifestara no Partido, assim como a impaciência com respeito à revolução, causas principais dos sérios reveses sofridos pelo Partido e o Exército Vermelho durante a Segunda Guerra Civil Revolucionária. Colaboração Fernando Araújo. |
02/Set |
Abriu o arquivo: David Riazanov, com o Capítulo I do Livro A Doutrina Comunista do Casamento. "...O programa do comunismo cientifico referente ao casamento, foi exposto pela primeira vez no Manifesto Comunista. A concepção proletária do mundo está aí oposta à concepção burguesa. Do ponto de vista proletário os fundamentos da sociedade burguesa, compreendendo casamento e família, são criticados nesse Manifesto. Nessa critica Marx e Engels já contavam com predecessores. Eles não foram criadores de um sistema novo, não o tiraram do nada, eles não foram encontrá-lo no fundo da sua inteligência, mas basearam-se nas idéias dos socialistas e dos comunistas, seus precursores, particularmente nas dos grandes utopistas, tais como Saint-Simon, Fourier, Owen e nas dos comunistas materialistas franceses...". Colaboração Fernando Araújo. |
01/Set |
Marighella: Ecletismo e Marxismo. "... O ecletismo é a junção de tendências filosóficas discrepantes: o materialismo ao lado do idealismo, a dialética mesclada à metafísica. O pensamento evolucionista fundido ao pensamento revolucionário e assim por diante. A tática marxista, entretanto, não permite a substituição da teoria do proletariado por outra, nem mesmo a mistura de teoria...". Colaboração Fernando Araújo. |
31/Ago |
Luta Armada: Histórias de Meninas e Meninos marcados pela Ditadura. "... A publicação deste livro com histórias de meninos e meninas que foram marcados pela ditadura militar nos permite este duplo sentido: de um lado, reavivar a memória e, de outro, chamar a atenção para a necessidade de reafirmação constante dos valores em Direitos Humanos. Neste livro, são contadas histórias de adolescentes ativistas políticos, bem como o cotidiano de uma infância e adolescência modificadas radicalmente pela opção de seus pais em resistir à ditadura militar...".
Colaboração de Secretaria Especial de Direitos Humanos e Fernando Araújo. |
30/Ago |
Gorender: Figuras do Movimento Operário: Stálin. "...Preparando a revolução, Stálin soube dar às massas palavras de ordem claras e concretas. Desmascarando as manobras da burguesia liberal e o reboquismo dos mencheviques. Stálin insistiu com vigor na necessidade da hegemonia do proletariado. Em comícios e conferências, polemiza com os adversários dos bolcheviques e os esmaga com uma argumentação clara e irrefutável. Stálin insiste sobretudo em que o proletariado deve se armar para a insurreição e tomar medidas práticas nesse sentido. Organizar grupos de combate para obter armas e ensinar o seu manejo..." Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 23 - Dez 1949. Colaboração Fernando Araújo. |
29/Ago |
Mao Zedong: A Luta nas Montanhas Tchincam. "...Uma base revolucionária deve variar a sua estratégia contra as classes dominantes que a cercam, adoptar uma estratégia para a altura em que o regime das classes dominantes está temporariamente estabilizado e, uma outra, quando esse regime está dividido...". Colaboração Fernando Araújo. |
28/Ago |
Marighella: A Crise Brasileira. "...Quando a liderança do proletariado se subordina à liderança da burguesia ou com ela se identifica, a aplicação da linha revolucionária sofre inevitavelmente desvios para a esquerda e a direita. Pois, nesse caso, falta o lastro ideológico, único recurso capaz de impedir o desvio dos rumos da revolução...". Colaboração Fernando Araújo. |
27/Ago |
Nikolaiev: As Bases Científicas da Política do Partido Comunista da União Soviética. "...O marxismo-leninismo ensina que — como setor das relações sociais — a política se acha orgânica e indissoluvelmente ligada à existência das classes e do Estado. Toda a história da sociedade humana após a decomposição do regime comunal primitivo é a história da luta de classes. A política abrange as relações entre todas as classes da sociedade, sua relação para com o Estado. A política é a arena em que as classes lutam pela supremacia, pelo poder estatal, pela direção da sociedade. Na política, a questão principal é a questão da conquista, manutenção e utilização do poder estatal por determinada classe social..." Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 63 - Nov 1954. Colaboração Fernando Araújo. |
26/Ago |
Marighella: Crítica às Teses do Comitê Central. "... Qualquer pessoa que tome conhecimento do capítulo 1.° das "Teses" fica com a impressão de que nosso Partido tinha de ser o Partido da moderação, da prudência, da cautela, para não ferir os interesses da burguesia, para não ir além do permitido pelas classes dominantes, para não ferir a hierarquia e a disciplina militar, para não causar divergências na frente única, para não seguir uma tática ofensiva...Evidentemente, uma posição como esta retrata um Partido acomodado, conservador, que não luta para transformar as coisas. Parece mais um Partido governista, um partido igual aos demais partidos das classes dominantes. Em vez de um Partido que adota a revolução política como meio de transformação social, de um Partido que tem como maior aspiração levar as massas à conquista do poder estatal. Tais posições refletem um Partido que busca limitar a transformação social às medidas que possam ser concedidas pelas classes dominantes, um Partido que ambiciona chegar à transformação social de forma paulatina, fragmentária, como se o imperialismo e as classes dominantes estivessem dispostas a consenti-lo...". Colaboração Fernando Araújo. |
25/Ago |
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24/Ago |
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23/Ago |
Mao Zedong: Porque Pode Existir na China o Poder Vermelho. O presente texto faz parte duma resolução redigida pelo camarada Mao Tsetung para a Segunda Conferência da Organização do Partido da Região Fronteiriça Hunan-Quiansi. O seu título primitivo era: "As Questões Políticas e as Tarefas das Organizações do Partido na Região de Fronteira". Colaboração Fernando Araújo. |
22/Ago |
Temática: Constituição da República Popular da China. Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 63 - Nov 1954. Colaboração Fernando Araújo. |
21/Ago |
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20/Ago |
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19/Ago |
Mao Zedong: Algumas Questões Sobre os Métodos de Direção. "...Em qualquer lugar, as massas estão integradas, em geral, por três categorias de pessoas: as relativamente ativas, as intermediárias e as relativamente atrasadas. Por isso, os dirigentes devem saber unir em seu entorno o pequeno número de elementos ativos e, apoiando-se neles, elevar a consciência política dos elementos intermediários e ganhar os atrasados. Um grupo dirigente, verdadeiramente unido e vinculado com as massas, só pode formar-se gradualmente em meio da luta de massas, e não à margem dela. No curso de uma grande luta, a composição do grupo dirigente não deve nem pode, na maioria dos casos, permanecer invariável através das etapas inicial, média e final; é necessário promover constantemente os ativistas surgidos na luta, para substituir aqueles membros do grupo dirigente que resultem inferiores em comparação com eles ou que tenham degenerado. Colaboração Kleybson F. de Andrade e Fernando Araújo. |
18/Ago |
Prestes: A Paz Indivisível. Discurso pronunciado na Assembléia Constituinte, na sessão comemorativa do Primeiro Aniversário da Vitória da Nações Unidas. (Comemoração da Vitória e contra a política de blocos). Colaboração Fernando Araújo. |
17/Ago |
Semiónov: A Geopolítica, Arma Ideológica dos Imperialistas dos Estados Unidos. "...Os Estados Unidos da América, centro mundial da política reacionária e agressiva, gendarmes do mundo, são o principal foco da ideologia reacionária, fascista. Em seu desejo de justificar as pretensões dos Estados Unidos ao domínio mundial, os lacaios «sábios» do imperialismo norte-americano difundem zelosamente as idéias, plenas de ódio aos outros homens, da superioridade da raça anglo-saxã e realizam desenfreada propaganda em prol da agressão imperialista. Na bagagem ideológica dos incendiários de guerra norte-americanos, a geopolítica, como é chamada, distingue-se por sua orientação extremamente agressiva e pelas diretivas de banditismo claramente formuladas. Essa reacionária pseudo-teoria serve ideològicamente aos círculos mais chauvinistas do capital monopolista. Por seus objetivos e por suas teses básicas, pseudo-teóricas, a geopolítica forma um só todo com o racismo, o cosmopolitismo, o neo-malthusianismo e outras variedades da ideologia imperialista...". Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 57 - Mai 1954. Colaboração Fernando Araújo. |
16/Ago |
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14/Ago |
Prestes: Por Um 1° de Maio de Luta e de Unidade. "...A situação da Classe Operária permite prever o desenvolvimento de poderosas ações em defesa de suas reivindicações econômicas e políticas. Os trabalhadores podem e devem alcançar grandes vitórias. E, efetivamente, as alcançarão, se não perderem de vista que a arma fundamental em seu combate ulterior é também a unidade, unidade para a ação e que não pode ser conseguida senão mediante uma denúncia implacável dos inimigos da unidade, de todos os divisionistas, assim como da organização cada vez mais vigorosa dos trabalhadores nos locais de trabalho..." Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 57 - Mai 1954. Colaboração Fernando Araújo. |
12/Ago |
Trotsky: O “Terceiro Período” dos Erros da Internacional Comunista. Segundo o esquema proclamado pelos stalinistas em 1928, o “terceiro período” é o período final do capitalismo. Em 1934 se rejeitou a teoria e a prática do terceiro período, substituindo-as pelas da Frente Popular (1935-1939), mas este não foi numerado. O “primeiro período” foi de 1917-1924 (crise do capitalismo e ascenso revolucionário), o “segundo período”, de 1925 a 1928 (estabilização do capitalismo). Colaboração Victor Pixinga e Fernando Araújo. |
11/Ago |
Mao Zedong: Prefácio e Posfácio a Investigação no Campo. "...Publicamos o presente material para ajudar os nossos camaradas a encontrar um método de estudo dos problemas. Muitos dos nossos camaradas conservam ainda um estilo de trabalho caracterizado pela negligência, recusando-se a penetrar no fundo das coisas; chegam a ignorar completamente o que se passa na base e, no entanto, são responsáveis por um trabalho de direção. Esse estado de coisas é extremamente perigoso. Sem um conhecimento verdadeiramente concreto da situação real das diversas classes da sociedade chinesa, não pode haver direção realmente boa. O único processo de conhecer uma situação é investigar sobre a sociedade, sobre a realidade viva das classes sociais. Os que assumem trabalhos de direção devem consagrar-se, segundo um plano definido, a algumas cidades e aldeias, para proceder aí a investigações minuciosas, aplicando o ponto de vista básico do Marxismo, isto é, o método de análise de classes; esse é o método fundamental de conhecimento duma situação..." Colaboração CECAC - Centro Cultural Antônio Carlos de Carvalho, Marco Antonio e Fernando Araújo. |
10/Ago |
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07/Ago |
Bukharin: Breves notas sobre o problema da Teoria do Materialismo Histórico, Suplemento da obra: A Teoria do Materialismo Histórico - Manual Popular de Sociologia Marxista. "... No meu livro «Teoria do Materialismo Histórico», procurei não somente expor de novo o que tinha sido dito antes, mas ainda dar-lhe outras fórmulas e, além disso, precisar e desenvolver os princípios do materialismo histórico, fazer avançar o estudo dos problemas que ele comporta. Como é sabido, Engels dizia, pouco antes de sua morte, que não se tinha dado senão os primeiros passos no domínio do materialismo histórico. Assim, a tarefa imediata que incumbia aos discípulos dos grandes mestres, lhe parecia ser a de trabalhar no desenvolvimento desses problemas teóricos. Porém, tal é a força do conservantismo inerente ao pensamento humano, que muitos são organicamente incapazes de compreender esta tarefa(1). Entretanto, o estudo e a solução destes problemas estão na ordem do dia. A literatura dos nossos adversários tem aumentado formidavelmente. Nós devemos proceder a um contra-ataque, e isto sobre a base ampliada de nossas próprias teses teóricas. Nestas «breves notas» eu tentarei justificar as «inovações» que se encontram em minha obra e que, afirmo, estão inteiramente conformes com «a interpretação a mais ortodoxa, a mais materialista e a mais revolucionária de Marx»...". Colaboração Fernando Araújo. |
06/Ago |
Tchernichéiev: Intransigência para com as Deficiências, Importante Qualidade do Comunista. "...O Partido Comunista, elevando cada vez mais o título e a significação de membro do Partido, sempre emprestou, e empresta, importância particular ao trabalho de educação dos comunistas no espírito da organização e da disciplina. As exigências que se apresentam aos membros do Partido são consideravelmente elevadas... A força e a invencibilidade do Partido; residem na ligação indissolúvel com o povo, na unidade de aço; e na coesão monolítica de suas fileiras, e na fidelidade ao marxismo-leninismo..." Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 57 - Mai 1954. Colaboração Fernando Araújo. |
05/Ago |
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04/Ago |
Bukharin: As Classes e a Luta de Classes, oitavo capítulo da obra: A Teoria do Materialismo Histórico - Manual Popular de Sociologia Marxista. "... É-nos agora indispensável entrar mais a fundo na questão das classes e da luta de classes. Sabemos já pelo que precede o papel relevante que desempenham as classes na evolução da sociedade humana. A própria estrutura social, em uma sociedade fundada sobre as classes, é determinada pela sua divisão em classes, as relações mutuas dessas classes, etc.; toda mudança importante na vida social, é de uma maneira ou de outra ligada à luta de classes; toda passagem da sociedade de uma forma a outra se realiza por uma luta sem tréguas entre as classes...". Colaboração Fernando Araújo. |
03/Ago |
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30/Jul |
Pospelov: O 50º Aniversário do Partido Comunista da União Soviética. "...O Partido Comunista e o povo soviético celebram um grande acontecimento histórico — a 30 de julho de 1953 verificou-se o quinquagésimo aniversário do dia da inauguração do II Congresso do Partido Operário Social-Democrata Russo (P.O.S.D.R.). O qüinquagésimo aniversário do Partido Comunista da União Soviética é uma data gloriosa e notável na vida dos povos de nosso país e na história de todo o movimento revolucionário internacional...". Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 52 - Dez 1953. Colaboração Fernando Araújo. |
29/Jul |
Plekhanov: Dialética e Lógica. "...A filosofia de Marx e Engels não é apenas uma filosofia materialista, ela é materialista e dialética. No entanto, levantam duas objeções contra essa doutrina. Dizem-nos, em primeiro lugar, que a dialética em si não é livre de críticas e, em segundo, que o materialismo seria incompatível com a dialética. Vamos examinar essas objeções...". Colaboração de Romerito Pontes e Fernando Araújo. |
27/Jul |
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26/Jul |
Secção de Propaganda e Agitação do CC do PCUS-Instituto MELS: O 50º Aniversário do Partido Comunista da União Soviética. "...O quinquagésimo aniversário da instalação do II Congresso do Partido Operário Social-Democrata da Rússia (P.O.S.D.R.), a 30 de julho de 1903, é uma data memorável na vida do Partido Comunista da União Soviética, na dos povos de nosso pais e na história de todo o movimento revolucionário internacional. Neste Congresso foi fundado o Partido marxista da classe operária, combativo e revolucionário, Partido de novo tipo, que se distingue, por princípio, dos partidos reformistas da II Internacional..." Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 49 - Set 1953. Colaboração Fernando Araújo. |
25/Jul |
Molotov: Balanço da Conferência de Berlim. "...Nos último cinco anos, as tendências da evolução do após-guerra delinearam-se com nitidez no campo dos países capitalistas. É hoje evidente para todos que os meios dirigentes dos Estados Unidos pretendem exercer o papel de líder nesse campo. Vão mesmo ainda mais longe suas pretensões. Embora tais pretensões não tenham base alguma, declaram sem cerimônia haver assumido «a responsabilidade do papel de dirigente no mundo»; que os Estados Unidos seriam «os dirigentes do mundo»..." Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 57 - Mai 1954. Colaboração Fernando Araújo. |
24/Jul |
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23/Jul |
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22/Jul |
Comitê Central do PCB: Sobre a Luta Pela Legalidade do Partido Comunista do Brasil. "...O Partido Comunista do Brasil cumpre sua missão de dirigir as amplas massas operárias e populares na batalha pela paz, as liberdades, a independência nacional e a democracia popular. Para melhor realizar essa missão, o Partido Comunista do Brasil precisa reforçar mais ainda seus vínculos com a classe operária e o povo, tem o indeclinável dever de aparecer mais e mais diante das massas com sua orientação e seu programa. O Partido Comunista do Brasil, com este objetivo, deve desenvolver intensa atividade legal e utilizar amplamente todas as formas legais de luta. Isso é indispensável para o surgimento de novos e vastos movimentos de massas dirigidos pelo Partido...". Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 57 - Mai 1954. Colaboração Fernando Araújo. |
21/Jul |
Stálin: O Partido Comunista da Tchecoeslováquia. Discurso pronunciado perante a Comissão Tchecoslovaca do Comitê Executivo da Internacional Comunista. A Comissão Tchecoslovaca foi formada no Pleno Ampliado do Comitê Executivo da Internacional Comunista realizado em Moscou de 27 de março a 6 de abril de 1925. Esse Pleno estudou os seguintes problemas: as perspectivas internacionais e a bolchevização dos Partidos Comunistas; a luta pela unidade do movimento sindical mundial; o problema camponês; os debates que se verificaram no P. C. (b) da Rússia; problemas relativos a determinadas secções; etc. Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 57 - Mai 1954. Colaboração Fernando Araújo. |
20/Jul |
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18/Jul |
Marighella: A Democracia Está em Marcha. Discurso pronunciado em ato promovido pelo MUT (Movimento de Unificação dos Trabalhadores), em sua homenagem, no início de junho de 1945. Publicado em O Momento, 18 jun. 1945. Colaboração Fernando Araújo. |
17/Jul |
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16/Jul |
Marighella: Sobre a Organização dos Revolucionários. "... Nossa Organização revolucionária cresce à medida que faz ações e não à medida que recebe ajuda dos assistentes políticos mandados de outra parte. A ação, por sua vez, só é possível criando uma infra-estrutura para tal. Não se trata de ter agora uma coordenação nacional para dirigir, pois neste caso estaríamos criando primeiro uma estrutura orgânica a partir de uma cúpula. Este caminho orgânico é próprio de quem está empenhado em construir um partido ou uma organização para fazer a revolução. Nosso caminho é outro: para nós o fundamental é primeiro a ação e a estratégia. A organização é conseqüência disto e surge simultaneamente com a ação revolucionária. A organização surge pela base e não pela cúpula. ...". Colaboração Fernando Araújo. |
14/Jul |
Chen Po-Ta: Stálin e a Revolução Chinesa. "...Originando-se a sua previsão de uma base científica sólida, Stálin viu o caráter extraordinariamente profundo da luta do povo chinês. Por isso, em todas as etapas da revolução chinesa e por maiores que fossem os obstáculos opostos à sua marcha, estava convencido de que a revolução finalmente avançaria e obteria a vitória...". Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 23 - Dez 1949. Colaboração Fernando Araújo. |
13/Jul |
Marighella: Quem Samba Fica, Quem Não Samba Vai Embora. "...A Revolução não é coisa abstrata. Então continuamos lutando sem desfalecer, indo devagar até conseguirmos o que queremos. E um jogo de paciência, de decisão e de vontade. A persistência é a melhor qualidade do revolucionário...". Colaboração Fernando Araújo. |
12/Jul |
Manuilski: O Camarada Stálin, Grande Teórico do Comunismo. "...O Marxismo-Leninismo — os ensinamentos de Marx, Engels e Lênin, desenvolvidos e completados pelo camarada Stálin — é a visão científica do mundo da classe operária internacional, a classe que conquistou uma histórica vitória na sexta parte do mundo, a classe que, apoiando-se nesta vitória, está destinada a destruir o capitalismo e a construir uma sociedade nova, a sociedade comunista. O marxismo-leninismo é a doutrina mais revolucionária que já existiu na história da humanidade. É a teoria mais avançada, provada no crisol das batalhas sustentadas pelo povo trabalhador da União Soviética e de todo o mundo. Somente o verdadeiro marxismo pode ser marxismo criador, porque ele próprio é um produto da ação das leis do desenvolvimento dialético, porque não somente explica o mundo como dá a chave para transformar o mundo...". Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 23 - Dez 1949. Colaboração Fernando Araújo. |
11/Jul |
Marighella: Carta à Comissão Executiva do Partido Comunista Brasileiro. "... Prezados Camaradas: Escrevo-lhes para pedir demissão da atual Executiva. Os contrastes de nossas posições políticas e ideológicas é demasiado grande e existe entre nós uma situação insustentável. Na vida de um combatente, é preferível renunciar a um convívio formal a ter de ficar em choque com a própria consciência. ..." . Colaboração Fernando Araújo. |
10/Jul |
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09/Jul |
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08/Jul |
Mandel: O Movimento Estudantil Revolucionário. "Em Setembro e Outubro de 1968, Ernest Mandel efectuou diversas conferências em trinta e três colégios e universidades nos Estados Unidos e no Canadá, de Harvard a Berkley e de Montréal a Vancouver. A sua exposição na Assembleia Intenacional dos Movimentos Revolucionários Estudantis, sob a égide dos Estudantes para uma Sociedade Democrática (SDS), da Universidade de Columbia, foi considerada como o acontecimento maior da Assembleia e um dos pontos quentes da sua digressão. Esta reunião realizou-se na noite de sábado, 21 de Setembro, no auditório da Faculdade de Educação da Universidade de Nova lorque. Mais de 600 pessoas estiveram presentes e o debate prolongou-se durante várias horas. Reproduzimos a seguir o discurso principal dessa noite e os extractos essenciais das intervenções de Emest Mandel ao longo da discussão.". Direitos de reprodução gentilmente cedidos pela Associação Política Socialista Revolucionária. Colaboração de Daniel Monteiro e Fernando Araújo, |
07/Jul |
Chepílov: J. V. Stálin e o Caráter das Leis Econômicas do Socialismo. "...Em "O Capital" K. Marx nos apresenta a história do capitalismo e revela as leis do seu surgimento, desenvolvimento e queda. V. L. Lênin e J. V. Stálin enriqueceram e fizeram avançar consideravelmente a doutrina econômica de Marx. Lênin e Stálin são criadores da teoria científica e revolucionária sobre o imperialismo — a fase monopolista do capitalismo — e criadores da economia política do socialismo, que é a mais alta conquista da ciência econômica. Nos trabalhos do camarada Stálin encontramos a doutrina do socialismo e do comunismo — doutrina completa e grande por sua força transformadora...". Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 52 - Dez 1953. Colaboração Fernando Araújo. |
05/Jul |
Engels: Introdução à "Dialéctica da Natureza". Dialektik der Natur (Dialéctica da Natureza): uma das principais obras de F. Engels; nela é feita uma síntese materialista dialéctica das maiores descobertas das ciências da Natureza de meados do século XIX, é desenvolvida a dialéctica materialista e feita a crítica das concepções idealistas e metafísicas nas ciências da Natureza.
No índice do terceiro caderno de materiais da Dialéctica da Natureza, redigido por Engels, esta «Introdução» é denominada «Velha Introdução». Pode ser datada de 1875 ou 1876. É possível que a primeira parte da «Introdução» tenha sido escrita em 1875 e a segunda na primeira metade de 1876. Colaboração de Edições Avante! e Fernando Araújo. |
04/Jul |
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01/Jul |
Molotov: O Camarada Stálin e a Direção Stalinista. "...Agora, é bastante claro que foi uma grande felicidade para nossa Pátria e para toda a causa do comunismo que, depois de Lênin tenha ficado à frente do Partido Comunista (b) da URSS o camarada Stálin, sob cuja direção, há mais de um quarto de século, a União Soviética constrói vitoriosamente a sociedade comunista. Nesse período histórico, nosso pais se fortaleceu e aumentou seu prestígio como país do socialismo e, ao mesmo tempo, se converteu em fator decisivo do poderoso ascenso das forças progressistas em todo o mundo....". Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 23 - Dez 1949. Colaboração Fernando Araújo. |
Janeiro a Junho de 2011 - (230 documentos) |
Janeiro a Dezembro de 2010 - (375 documentos) |
Janeiro a Dezembro de 2009 - (862 documentos) |
Janeiro a Dezembro de 2008 - (261 documentos) |
Janeiro a Dezembro de 2007 - (190 documentos) |
Janeiro a Dezembro de 2006 - (103 documentos) |
Outubro de 1999 a
Dezembro de 2005 - (137 documentos) |
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