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Samora Moisés Machel
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1933-1986

Filho de agricultor Samora entrou na escola primária com nove anos, quando o governo colonial português entregou a «educação indígena» à Igreja Católica. Quando terminou a escola primária, o jovem de cerca de 18 anos quis continuar a estudar, mas os padres só lhe permitiam estudar teologia e Samora decidiu ir tentar a vida em Lourenço Marques, actual Maputo. Trabalhou no Hospital Miguel Bombarda (o principal hospital da cidade) e, em 1952, começou o curso de enfermagem. Neto de um guerreiro de Gungunhana, Samora Machel foi educado como nacionalista e, como estudante, foi sempre um «rebelde». Em 1963 decidiu deixar o país em virtude das perseguições políticas de que era vítima e juntou-se à FRELIMO na Tanzânia. Fêz treinamento militar na Argélia e em 1966 já chefiava o Departamento de Defesa da FRELIMO. Em 1967 criou o Destacamento Feminino (DF) para envolver as mulheres moçambicanas na luta de libertação. Em 1969 passa a integrar o triunvirato que dirigia a FRELIMO e em 1970 assume a Presidência da FRELIMO, organiza a guerrilha e, finalmente, com a independência de Moçambique em 1975 assumiu a Presidência da República.

Atualmente estão disponíveis em Português as seguintes obras:

1971 Produzir é Aprender. Aprender para Produzir e Lutar Melhor
1971 No Trabalho Sanitário Materializemos o Princípio de que a Revolução Liberta o Povo
1972 - Ago A Luta Armada Começou em Manica e Sofala
1973 A Libertação da Mulher é uma Necessidade da Revolução, Garantia da sua Continuidade, Condição do seu Triunfo
1974 - Abr Mensagem aos Militantes da FRELIMO e ao Povo Moçambicano por Ocasião do Golpe de Estado em Portugal
1974 Estabelecer o Poder Popular para Servir as Massas
   
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Abriu o arquivo 09/09/2011
Última alteração 24/11/2015