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György Lukács
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1885-1971 |
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"A confusão mental nem sempre
é o caos. Pode denotar as contradições internas da actualidade, mas a
longo prazo conduzirá à sua resolução. Por isso a minha ética
tendeu no sentido da praxis, da acção, e portanto da política. E isso
levou, por seu lado, à economia. (...) Só a revolução russa abiu
realmente uma porta para o futuro; a queda do czarismo trouxe-lhe um
brilho, e com o colapso do capitalismo tal apareceu à vista desarmada.
Nesse tempo o nosso conhecimento dos factos e dos principios que lhes
estavam subjacentes era dos menores e menos credíveis. Apesar disso
vimos, finalmente! Finalmente! uma forma de a humanidade escapar à
guerra e ao capitalismo."
1967 Prefácio a Max Ernstman.
Filósofo e político Húngaro de origem judaica, ingressou no Partido Comunista Húngaro em 1918. Foi Comissário do Povo durante o efémero governo de Bela Kun, e tornou-se, no pós 2ª guerra, uma espécie de porta voz do Marxismo intelectual, sobretudo após a discussão pública que o opôs a K. Jaspers e outros filósofos ocidentais nos Encontros Internacionais de Genebra, de 1946. Ministro da Educação do Governo de Imre Nagy, foi deportado para a Roménia após a invasão da Hungria por tropas soviéticas em 1956.
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Abriu o arquivo |
18/07/2003 |
Última atualização |
28/10/2005 |