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O n.° 97 do Nache Vrêmia[N18] (edição da noite) reproduz, numa correspondência de Constantinopla, o texto de um radiograma alemão no qual se diz que:
"os bolcheviques, tendo recebido poderosos reforços do Turquestão e de Astracã, desfecharam, um ataque, em seguida ao qual, malgrado a resistência heróica dos muçulmanos, tomaram a cidade de Baku."
Declaro publicamente que esse radiograma provocativo não tem nenhum apoio na realidade.
Desde o início da revolução Baku reconheceu, e continua reconhecendo, o Poder dos Soviets. Não houve nem podia haver nenhum ataque dos bolcheviques a Baku. Houve só um ataque aventurista de um punhado de latifundiários e de generais tártaros e russos, que, por causa da atitude decididamente hostil assumida pelos operários e camponeses muçulmanos e russos, sofreu um completo fiasco. Não houve, nem podia haver, luta nenhuma dos bolcheviques contra os muçulmanos. O Poder do Soviet de Baku sempre representou e representa o Poder dos operários e dos camponeses de todas as nacionalidades de Baku e de sua província e, sobretudo, o Poder do povo muçulmano.
O Comissário do Povo
J. Stálin.
Notas de fim de tomo:
[N18] (18) Nache Vrêmia (Os Nossos Tempos), vespertino dos social-revolucionários, publicado em Moscou de dezembro de 1917 a julho de 1918. (retornar ao texto)
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Inclusão | 15/01/2008 |