As Táticas de Infantaria Derivadas a Partir de Suas Causas Materiais 1700-1870

Friedrich Engels


Tradução: Douglas Anfra

Fonte: Bibliothek der revolutionären Bewegungen unserer Zeit

HTML: Fernando A. S. Araújo, julho 2007
Direito de Reprodução: A cópia ou distribuição deste documento é livre e indefinidamente garantida nos termos da GNU Free Documentation License.


No século 14 a Europa Ocidental e Central conheceram a pólvora e as armas de fogo e todo menino de escola sabe que este mero desenvolvimento técnico revolucionou todas as formas da guerra. Mas esta revolução, em si, só foi possível muito lentamente. As primeiras armas de fogo eram muito toscas, sobretudo o arcabuz(1), e mesmo que tenham sido inventadas cada uma de uma série de melhorias – o cano raiado, a recarga traseira do rifle, o ferrolho de roda, etc., passaram-se cerca de 300 anos, até ao final dos 17, quando somente séculos depois foi estabelecido um rifle que foi adequadamente aplicado por toda a infantaria.

A infantaria dos séculos 16 e 17 estava formada em parte por piqueiros(2) e em parte por arcabuzeiros. No começo os piqueiros decidiam os combates com armas brancas, enquanto o fogo de arcabuzes assumia a defesa. Os piqueiros combatiam em grandes massas similares à Falange grega(3). Os  atiradores ficavam em oito por dez homens de profundidade que era o número de atiradores que podiam disparar um após o outro antes de recarregar; quem carregava saltava para a frente e, depois que atirava, voltava para trás no último lugar, a fim de recarregar novamente.

O aperfeiçoamento gradual das armas de fogo alterou esta relação. Por fim, a espingarda de gatilho(4) podia ser recarregada tão rapidamente que apenas cinco homens em uma mesma linha com cinco homens de profundidade eram necessários para manter o fogo ininterrupto. Portanto, agora com o mesmo número de mosqueteiros era possível manter uma frente de quase o dobro de largura que antes. Os piqueiros foram levados a tornar muito mais devastadores os efeitos dos tiros sobre massas profundas, então posicionados em linha com apenas seis por oito membros(5). Agora, a formação de combate aproximou-se progressivamente da formação em linha, dependendo cada vez mais dos numerosos disparos decisivos dos rifles, quando então os piqueiros não mais atacavam, mas somente protegiam os atiradores apontando contra a cavalaria adversária. No fim desse período encontramos uma ordem de batalha com dois grupamentos e uma reserva(6), cada grupamento em linha marchava com seis homens de profundidade  com a artilharia e cavalaria, parte nos intervalo dos Batalhões e parte nos flancos, cada Batalhão de infantaria constituía-se, pelo menos, de 1/3 de Piqueiros e um mínimo de 2/3 de mosqueteiros.

No final do século 17 surgiu finalmente o mosquete de pederneira com baioneta e o carregamento  através de cartuchos prontos para o uso. Com isto o pique finalmente desaparece da infantaria. A operação de carregar consumia menos tempo, o fogo mais rápido protege a si mesmo e a baioneta em caso de emergência substitui o pique. Deste modo,  a profundidade da linha passa de seis para quatro e então, para três, terminando por se reduzir às vezes para dois homens, portanto, a linha se estende com quase o mesmo número de pessoas, vindo ao mesmo tempo um número cada vez maior de mosquetes em ação. Mas estas linhas finas e largas também eram sempre muito pouco manobráveis e por isso as manobras só podiam ser realizadas em ordem sobre um terreno plano e livre de obstáculos e, além disso, só poderia mover-se devagar, com 70 a 75 passos por minuto e, na planície sobretudo, presenteavam a cavalaria com a perspectiva de ataques com êxito, principalmente nos flancos. Em parte devido à necessidade de proteger o flanco e em parte para fortalecer o ataque conjunto da linha de fogo, a cavalaria se concentrava sobre as alas de modo que a verdadeira linha de batalha ficava apenas na infantaria, com seus canhões ligeiros de Batalhão. Os canhões extraordinariamente pesados e toscos se acumulavam nos flancos e raras vezes tomavam posição durante a batalha. A infantaria marchava em dois grupamentos com suas posições em gancho e, então, entrava numa formação conjunta bem longa e oca, formando um quadrilátero. Caso esta massa bruta não tivesse que se mover como um todo, somente era divisível em três partes, o centro e ambas as alas, e todo o movimento parcial consistia em fazer avançar uma ala de um modo que superasse a do inimigo envolvendo-o enquanto se mantinha ameaçadoramente a outra, para impedir ao inimigo a correspondente mudança de frente. A mudança completa de formação durante a batalha era tão lenta e oferecia tantas falhas ao adversário, que sua tentativa era quase sempre equivalente à derrota. Portanto, a marcha original se mantinha decisiva para toda a batalha e, uma vez que a infantaria logo estivesse sob fogo, a decisão recaía com um golpe irreparável. Todo este método de luta, desenvolvido até seu mais alto ponto por Frederico II, era o resultado inevitável da cooperação entre dois fatores materiais coincidentes: daquele exercido pelo material humano dos recrutas dos príncipes de então, instruídos com todo rigor mas de muito pouca confiança e que somente se mantinham coesos à pauladas e, às vezes, era formado por prisioneiros de guerra inimigos e, em segundo lugar, o material armamento, formado pelos torpes e pesados canhões e os mosquetes sem raiar com baioneta, que disparavam rapidamente, mas mal.

Este método de luta se manteve enquanto ambos os adversários estavam no mesmo nível enquanto material humano e armamento, de tal modo que a cada um deles convinha ater-se à regra preestabelecida. Mas ao estalar a guerra norte-americana da Independência, imediatamente se enfrentaram os recrutas melhor instruídos e bandos de insurgentes que, apesar de não fazerem treinamento, sabiam atirar muito melhor, empunhavam em grande parte carabinas seguras e que, lutando por uma causa própria, não desertavam. Estes insurgentes não tinham para com os ingleses o obséquio de lutar em campo aberto, conforme todas as regras tradicionais da etiqueta guerreira, dançando com eles em passo lento o conhecido minueto do combate, mas atraíam o inimigo para os bosques espessos onde suas colunas de marcha ficavam expostas e indefesas sendo dispersadas pelo fogo de atiradores dispersos, formados em bandos soltos aproveitando cada cobertura do terreno para causar danos no inimigo, mantendo-se a causa de sua grande agilidade, a sua massa pesada, mas inalcançável. Portanto, o combate de fogo dos atiradores dispersos, que havia desempenhado já seu papel ao introduzir-se as armas de fogo individuais, se mostrou superior também aqui, em certos casos, em particular na guerra de guerrilhas que superou a ordenação em linha.

Se então os soldados dos exércitos europeus recrutados não eram aptos para o combate disperso, o eram menos ainda para seu armamento. Não apoiavam então a arma contra o peito para disparar, como faziam os velhos mosqueteiros, mas apoiavam a arma contra o ombro, como agora. Da pontaria não havia o que falar, posto que, naquelas largas linhas cheias de obstáculos, não era possível por o olho na mira. Até 1777 não se adotou na França a disposição do fuzil de caça para a infantaria que tornava possível um fogo eficaz do atirador. Uma segunda melhora que podemos mencionar se introduziu por Gribeauval em meados do século XVIII, com a coronha dos canhões mais ligeira e, com efeito, mais sólida, o que deu mais tarde à artilharia uma maior mobilidade.

Estava reservado à Revolução Francesa aproveitar no campo de batalha estes aperfeiçoamentos técnicos. A revolução, quando se viu atacada por toda a Europa aliada, pôs à disposição do governo toda a nação capaz de empunhar as armas. Com efeito, esta nação não teve tempo de iniciar-se tão amplamente nas manobras artificiais da tática de linha com a amplitude necessária, como para poder opor-se em formação igualà velha e adestrada infantaria prussiana e austríaca. Mas na França não faltavam somente as selvas virgens norte-americanas, mas tampouco existiam para a retirada a extensão territorial praticamente ilimitada. Era necessário derrotar o inimigo entre a fronteira e Paris, isto é, defender um determinado território e isto somente seria possível fazer, no final das contas, em uma batalha aberta de massas, a campo aberto. Se tratava, pois, de encontrar ao lado do formigueiro de atiradores outra forma em que as mais mal instruídas massas francesas pudessem enfrentar os exércitos permanentes da Europa com alguma perspectiva de êxito. E encontrou-se a forma necessária para isto na coluna cerrada, empregada então em certos casos mas, geralmente, apenas nos campos de instrução. A coluna era mais fácil de manter em ordem que a linha [e], inclusive, quando se produzia nela alguma desordem, seguia prestando ao menos resistência passiva devidoà sua densidade. Era mais fácil de manejar, se mantinha melhor nas mãos do comandante e podia mover-se com maior rapidez, a velocidade de marcha subia para 100 e mais passos por minuto. Mas o resultado mais importante era que o emprego da coluna como forma exclusiva de luta permitia às massas empregar um bloqueio pesado e único na velha ordem de batalha em linha, dotada de certa independência e dividindo sua instrução geral de acordo com as circunstâncias dadas, às quais cada uma podia estar composta pelas três armas de uma vez. Era uma tática suficientemente elástica para admitir toda combinação possível de emprego de tropas e tornava possível a utilização, ainda proibida rigorosamente por Frederico II, das aldeias e povoações rurais que, a partir de agora, ocupavam o ponto central de cada batalha. Esta tática podia aplicar-se a qualquer terreno e, por fim, era possível de um só golpe confrontar à tática de linha um método de luta em que a linha se vê neutralizada pelo emprego gradual de tropas, alargando a batalha e levando-a tão além que não podia mais fazer frente ao choque das forças combatentes mantidas em reserva até o final. Enquanto a posição de linha era igualmente forte em todos os pontos, o adversário que lutava em colunas podia ocupar uma parte da linha com ataques aparentes de forças menores e concentrar suas grandes massas para o ataque no ponto decisivo da posição. O combate de fogo era mantido agora, preferencialmente, para os atiradores soltos, enquanto as colunas deviam atacar com a baioneta. Era, pois, uma situação parecida com a que existia antes entre os bandos de atiradores e as massas de piqueiros no começo do século XVI, com a diferença de que as colunas modernas se dissolviam a cada momento em atiradores soltos que, por sua vez, se reagrupavam em colunas.

Esta nova tática de luta, que Napoleão havia desenvolvido até seu ponto culminante, resultava tão superior à antiga, que a deixou em frangalhos. Exceto em Jena, onde as linhas prussianas torpes, lentas e inutilizáveis ante o inimigo, ante o fogo dos atiradores franceses, se derrubaram literalmente quando tinham que responder com fogo do pelotão. Mas se sucumbia a ordem de batalha em linha, isto não queria dizer que sucumbira a linha como formação de combate. Poucos anos depois que os prussianos fizeram tão mal negócio com suas linhas em Jena, Wellington comandou seus ingleses em linha frente às colunas francesas e as derrotou regularmente. Mas Wellington havia adotado precisamente toda a tática francesa, com a única exceção de que fazia lutar em linha a sua infantaria cerrada, em vez de lutar em coluna. Levava, ao fazê-lo, a vantagem de lutar embaixo do fogo de todos os seus fuzis e utilizando ao mesmo tempo todas as suas forças no ataque sob baioneta. Nesta ordem de combate lutaram os ingleses até poucos anos atrás, obtendo importantes vantagens frente a tropas superiores em número, tanto no ataque (Albuera) como na defesa (Inkermann). Bugeaud, que havia enfrentado estas linhas inglesas, preferiu-as à coluna, até o final.

E, com tudo isto, a arma de infantaria era inerentemente ruim, tão ruim que a 100 passos raras vezes podia fazer-se mira em um homem e a 300 passos era difícil fazê-la em todo um batalhão. Por isso, quando os franceses chegaram à Argélia, sofreram grandes baixas com as grandes carabinas dos beduínos, a distâncias em que seus fuzis tornavam-se ineficazes. Aí  somente podiam servir para algo os fuzis raiados, mas, precisamente na França, eram considerados como armas de exceção pela lentidão com que se carregavam e a rapidez com que se engasgavam e entupiam. Mas agora, ao manifestar-se a necessidade de um fuzil recarregável, imediatamente se atingiu a solução. Aos trabalhos preliminares de Delvignes seguiram a invenção de Thouvenin e a arma de expansão de Minié, a última das quais equiparou perfeitamente o fuzil raiado com o fuzil liso no tocante à recarga, de tal modo que, a partir de agora, toda a infantaria se armou com fuzis de largo alcance e tiro preciso. Mas antes que o fuzil raiado de carga dianteira pudesse criar a tática adequada a ele, este se viu trocado por uma nova arma de guerra, o fuzil de recarga traseira, com o qual ao mesmo tempo se desenvolveram até sua maior eficiência bélica os canhões raiados.

[602] O armamento de toda a nação, obra da revolução, não tardou a se ver sujeita a importantes restrições. Recrutou-se para o serviço do exército permanente somente uma parte os jovens por meio de sorteio e se formou utilizando, no máximo, uma parte maior ou menor do resto dos cidadãos numa Guarda Nacional destreinada. Ou ainda, nos casos em que se aplicava rigorosamente o serviço militar obrigatório, se criava, como na Suíça, um exército de milícias que permanecia somente algumas semanas debaixo de uma bandeira. Considerações de ordem financeira obrigavam a escolher entre a conscrição e o exército de milícias. Somente um país da Europa e, além disso, um dos mais pobres, se tentou combinar o serviço militar obrigatório e o exército permanente: nos referimos a Prússia. E mesmo quando o serviço obrigatório geral servisse somente de base relativa a um exército permanente, por razões financeiras imperiosas, o sistema prussiano da Landwehr(7) impôs ao governo um número importante de pessoas organizadas em quadros bem instruídos, de tal modo que a Prússia se impunha decididamente a qualquer outro país com o mesmo censo populacional.

Na guerra franco-alemã de 1870, o sistema francês da conscrição saiu derrotado pelo sistema prussiano da Landwehr. Nesta guerra, os dois beligerantes haviam se armado com fuzis de carga traseira e seguiam sendo as formas regulamentares em que as tropas se moviam e que se combatiam, essencialmente, com as mesmas armas que nos tempos dos velhos fuzis de pederneira. Principalmente deu-se maior densidade ao grupo de atiradores. Além disso, os franceses seguiam lutando nas velhas colunas de batalhão e, às vezes, também em linha, enquanto que, entre os alemães, com a introdução da Coluna de Companhia(8), se realizava ao menos uma tentativa de encontrar uma forma de luta mais adequada à nova arma. Mas, quando do assalto a Saint-Privat (18 de agosto), três brigadas da Guarda prussiana com a Coluna de Companhia Ernst(9) tentaram-no seriamente, pondo manifesto o poder do fuzil de carga traseira. Dos cinco regimentos (15.000 homens) mais empenhados no combate, caíram quase todos os oficiais (176) e 5.114 homens, isto é, mais de um terço. Toda a infantaria da Guarda, empenhada no combate com efetivos de 28.160 homens perdeu aquele dia 8.230 homens, entre eles, 307 oficiais. A partir de então, tornou-se consagrada como forma de luta a Coluna de Companhia, na mesma medida em que na massa de batalhão ou na linha se abandonou toda a intenção de expor posteriormente qualquer tropa cerrada ao fogo de fuzil inimigo. Da parte da Alemanha, a luta acabou reduzida àqueles densos tropéis de atiradores em que até agora vinham agrupando-se por si mesmos sob as balas das colunas que, a partir de agora, se consideraram como regulares. O soldado voltava a ser mais hábil que o oficial, a única forma de combate que até agora tinha-se imposto no fogo dos fuzis raiados havia sido descoberta instintivamente, e se impôs com êxito, apesar da resistência dos comandantes. Do mesmo modo, fez-se valer, também no fogo dos fuzis do campo inimigo, uma só marcha: a marcha rápida [no original em itálico].


Notas:

(1) – N.T. Arcabuz: Handbüchse é uma variação de Hakenbüchse ou Arkebüse. (retornar ao texto)

(2) - N.T. O pique, arma do piqueiro, era um tipo de lança de aproximadamente três metros que constituiu a base da infantaria na Idade Média. (retornar ao texto)

(3) - N.T. altgriechischen Phalanx, a falange grega da antiguidade, ou falange hoplita era uma formação em massa compacta que atacava com lanças apontadas enquanto se defendia com os escudos cerrados lado a lado enquanto avançava, o hóplon, que lhe dá nome. Esta é a formação referida por Engels, pois, posteriormente, no período macedônico esta se tornou maior em profundidade com diversas fileiras de lanças associadas à diversas outras formações. Ela é parecida com o modo como se organizam os policiamentos de choque, como as Tropas de Choque estaduais no Brasil, ou a CRS (Companhias Republicanas de Segurança) francesas. (retornar ao texto)

(4) - N.T. Luntenschlossgewehr, tipo de mosquete. (retornar ao texto)

(5) - N.T. Gliedern aufgestellt diz respeito a um conceito de tática linear de fogo, a Linear Tatik e em inglês, Line Formation, famosa pelo seu uso entre os séculos XVII e XVIII, principalmente durante as guerras napoleônicas. (retornar ao texto)

(6) - N.T. Treffen - O que Engels cita como Treffen, refere-se a um grupamento no sentido da Treffentaktik em alemão ou Pike and shot em inglês que é a associação de fogos de artilharia com o pique utlizado até o final do século XVII, o detalhe é que não se utilizavam reservas nesta formação de combate, sendo assim, o que Engels parece querer apontar é o tom de novidade desta nova formação de combate. (retornar ao texto)

(7) – N.T. Landwehr era um sistema de milícias compostas de cidadãos criado em 1813 devido às guerras napoleônicas que possuía organização própria e era comandado por cidadãos notáveis passando a fazer parte da conscrição obrigatória de três anos no Exército, dois na reserva e os demais anos na Landwehr. Era a base de apoio da coalizão liberal que temia que o novo Exército projetado por Bismarck suprimisse as liberdades constitucionais conquistadas após as lutas pela libertação durante as guerras napoleônicas. Sob o comando de Helmut von Moltke, em 1858, tal sistema é finalmente subordinado ao Exército quando é criado o Exército prussiano moderno como sistema de integração nacional e principal ator nas futuras guerras européias. Engels apoiou o sistema da Landwehr desde sua participação nas campanhas de 1848, no apoio ao incipiente projeto democrático nacional alemão. Sistemas parecidos como a Guarda Nacional francesa, tiveram papel importante em eventos como a Comuna de Paris. Vide Armando Vidigal (vice-almirante). Guerras de Unificação Alemã. In: MAGNOLI, D., (ed.) História das Guerras, Editora Contexto, São Paulo, 2006. p.289-315. (retornar ao texto)

(8) -  N.T. Kompaniekolonne - A coluna de companhia, é uma formação normal da Companhia alemã, desde 1812, dividida em três subdivisões,seguidas uma atrás da outra. Este formação existe até 1870/71 utilizada como uma formação única de combate. [Meyers Großes Konversations-Lexikon, Band 11. Leipzig 1907, S. 340] Esta formação, especificamente alemã, ou melhor, prussiana, marca uma formação militar de características peculiares nacionais, um equivalente visual próximo no Brasil, talvez seja a coluna de pelotão que verificamos em alguns rituais militares. (retornar ao texto)

(9) – N.T. -  Kompaniekolonne Ernst -  aparentemente o nome de uma Coluna de Companhia, citada por Engels ainda na Teoria da violência em o Anti-Dühring, ambas citando esta mesma operação de fogos combinados. (retornar ao texto)

Inclusão 14/09/2010
Última alteração 05/10/2011