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De 6 a 13 de Setembro, o Comitê Executivo Central do Kuomintang realizou a sua Décima Primeira Sessão Plenária e, de 18 a 27 do mesmo mês, o governo kuomintanista reuniu a Segunda Sessão do III Conselho Político Nacional. Agora que temos na mão todo o material relativo a essas duas sessões, é nos possível fazer sobre elas um comentário global.
A situação internacional está em vésperas de grande mudança cuja iminência é agora sentida por todas as partes. As potências europeias do Eixo estão já conscientes disso e Hitler lançou-se na política do último assalto desesperado. Essa mudança foi provocada principalmente pela União Soviética. E esta já está a recolher os frutos disso — varrendo tudo na sua passagem, o Exército Vermelho abriu caminho até ao Dniepre, devendo a próxima ofensiva de Inverno levá-lo às antigas fronteiras soviéticas, senão mesmo às novas. A Inglaterra e os Estados Unidos estão igualmente a retirar vantagens daí: Roosevelt e Churchill esperam que Hitler comece a cambalear para irromperem pela França. Em suma, a máquina de guerra fascista alemã está a ponto de desagregar-se, a guerra antifascista na Europa está na véspera do desfecho e a União Soviética representa a força principal do aniquilamento do fascismo. Como o fulcro da guerra mundial antifascista se situa na Europa, desde que as coisas se resolvam ali, o destino dos dois grandes campos mundiais — fascismo e antifascismo — fica decidido. Vendo-se encurralados, aos imperialistas japoneses não resta igualmente outra política senão reunir todas as forças para um último assalto desesperado. Na China, procedem a operações de “limpeza” contra o Partido Comunista e esforçam-se por levar o Kuomintang à capitulação.
Os kuomintanistas também já sentiram a iminência da mudança. Frente a tal situação sentem simultaneamente medo e contentamento. Contentamento porque imaginam que uma solução na Europa deixará as mãos livres à Inglaterra e aos Estados Unidos para combater o Japão em seu lugar, permitindo-lhes regressar a Nanquim sem o menor esforço. Medo porque, com o desmoronamento simultâneo dos três Estados fascistas, o mundo entrará numa grandiosa era de libertação que não tem precedentes na História da Humanidade, e a ditadura fascista, compradora e feudal do Kuomintang converter-se-á numa ilhota perdida no oceano imenso de liberdade e democracia; tremem ao pensar que as ondas desse oceano possam engolir a sua marca própria de fascismo juntamente com a divisa de “um partido, uma doutrina, um chefe”.
Originariamente, os kuomintanistas esperavam ver a União Soviética bater-se sozinha contra Hitler, esperavam instigar os bandidos japoneses a lançar-se contra a URSS, para que a pátria do socialismo fosse destruída ou, pelo menos, seriamente golpeada; eles contavam que a Inglaterra e os Estados Unidos não abrissem nem segunda nem terceira frente na Europa, mas sim transferissem todas as forças para o Oriente, a fim de derrotarem primeiro o Japão e depois o Partido Comunista da China, só então passando a tratar doutras questões. Foi com esse objetivo inconfessável que o Kuomintang gritou, a princípio, “Ásia primeiro, Europa depois” e, mais tarde, “igual atenção à Ásia e à Europa”. Em Agosto último, quando a Conferência de Quebec chegava ao fim e Roosevelt e Churchill, convocando Son Tse-ven, ministro dos negócios estrangeiros do governo kuomintanista, lhe dirigiram umas tantas palavras, os kuomintanistas puseram-se logo a gritar “Roosevelt e Churchill voltam os olhos para o Oriente, o plano ‘Europa primeiro, Ásia depois’ está modificado”, “a Conferência de Quebec é uma conferência de três grandes potências, Inglaterra, Estados Unidos e China”, e entregaram-se alegremente a uma autoglorificação. Foi, contudo, a sua última manifestação de alegria. Após isso, o seu humor variou um tanto; as palavras de ordem “Ásia primeiro, Europa depois” e “igual atenção à Ásia e à Europa” foram abandonadas ao museu da História, motivo por que andam agora a conspirar algo novo. E possível que a Décima Primeira Sessão Plenária do Comitê Executivo Central do Kuomintang e a última sessão do Conselho Político Nacional, manipulada pelo Kuomintang, marquem o início dessa nova conspiração.
A Décima Primeira Sessão Plenária lançou contra o Partido Comunista a calúnia de “sabotar a Resistência e pôr em perigo o Estado”, ao mesmo tempo que se declarava em favor da “solução política” e da “preparação para o regime constitucional”. A Segunda Sessão do III Conselho Político Nacional, que está sob garra e controle duma maioria integrada por kuomintanistas, adoptou contra o Partido Comunista resoluções que coincidem, no essencial, com as da Décima Primeira Sessão Plenária. Além disso, esta última “elegeu” Tchiang Kai-chek presidente do governo kuomintanista, a fim de reforçar a máquina ditatorial.
Que contam fazer os kuomintanistas após a Décima Primeira Sessão Plenária? Só lhes restam três possibilidades:
Servindo o objetivo imperialista japonês de “golpear o Partido Comunista e seduzir o Kuomintang”, os derrotistas e capitulacionistas no Kuomintang advogam constantemente a capitulação. A todo o momento tentam fomentar uma guerra civil anticomunista, pois, uma vez desencadeada, tornaria naturalmente impossível a resistência, não ficando mais alternativa senão a capitulação. O Kuomintang concentrou no Noroeste um exército de quatrocentos a quinhentos mil homens e continua, secretamente, a concentrar aí novas tropas retiradas doutras frentes. Segundo se diz, os seus generais estão duma arrogância suprema, proclamando que “a tomada de Ien-an não constitui qualquer problema!”. É a linguagem que usam depois que ouviram o discurso do senhor Tchiang Kai-chek, na Décima Primeira Sessão Plenária, afirmando que a questão do Partido Comunista é “um problema político que exige uma solução política”, e depois de essa sessão ter adoptado resoluções em linhas gerais coincidentes com isso. Aliás, no ano passado, a Décima Sessão Plenária do Comitê Executivo Central do Kuomintang havia já adoptado resoluções análogas, e a tinta nem sequer tinha secado quando os generais receberam ordens de traçar um plano de operações para liquidar a região fronteiriça. Em Junho e Julho últimos, procedeu-se a uma deslocação de tropas para uma operação relâmpago contra a região fronteiriça; essa conjura odiosa só foi posta provisoriamente de lado em resultado da oposição por parte da opinião pública, tanto no interior do país como no estrangeiro. Agora, mal a Décima Primeira Sessão Plenária acabou de pôr as suas resoluções em preto sobre branco, uma vez mais se ouvem as fanfarronadas desses generais e constatam-se movimentos de tropas. “A tomada de Ien-an não constitui qualquer problema!” Mas o que significa tal afirmação? Significa que se decidiu capitular ante o imperialismo japonês. Nem todos os kuomintanistas favoráveis à “tomada de Ien-an” são capitulacionistas conscientes e determinados. Alguns pensarão talvez que, ao mesmo tempo que combatem os comunistas, podem continuar a resistir ao Japão. Muitos dos oficiais do grupo de Huampu(1) raciocinam provavelmente assim. A tais senhores, nós, comunistas, fazemos as perguntas seguintes: Terão porventura esquecido já a experiência dos dez anos de guerra civil? Pensarão porventura que, desencadeada outra guerra civil, os capitulacionistas determinados hão de continuar a deixar-vos resistir ao Japão? Os japoneses e Uam Tsim-vei permitir-vos-ão que o façam? E serão os senhores assim tão fortes para fazer simultaneamente uma guerra civil e uma guerra contra o invasor? O exército de três milhões de homens que proclamam possuir está tão desmoralizado que já foi comparado a duas cestas de ovos suspensas nas duas extremidades duma vara — um só choque e, tudo acabado! Foi o que aconteceu em todas as batalhas travadas nas montanhas Tchuntiao, nas montanhas Taiham, nas províncias de Tchequiam e Quiansi, no oeste do Hupei e nas montanhas Tapie. A causa disso é apenas essa vossa política funesta de “ativos contra os comunistas” e “passivos contra o invasor japonês”. Agora que o inimigo nacional penetrou profundamente no nosso país, quanto mais ativos se mostrarem contra os comunistas e passivos frente ao Japão, tanto mais se desmoralizarão as vossas tropas. Se fazem tão triste figura no combate ao agressor estrangeiro, como imaginar que os vossos soldados se converterão, de súbito, em ferozes guerreiros ante os comunistas e o povo? Isso está fora de questão. Assim que começarem a guerra civil, os senhores terão de consagrar-se inteiramente a ela, jogarão pela borda fora todo o pensamento de “resistência simultânea” e, no final, terão de assinar com o imperialismo japonês uma capitulação incondicional, única política que poderão nessa altura realizar. Todos os membros do Kuomintang que, do fundo de si próprios, não desejam a capitulação, hão de acabar inevitavelmente como capitulacionistas se tomarem parte ativa na instigação ou prossecução da guerra civil. Isso é o que seguramente acontecerá se se prestarem às manobras dos capitulacionistas e utilizarem as resoluções da Décima Primeira Sessão Plenária e do Conselho Político Nacional como instrumento para mobilizar a opinião pública e preparar a guerra civil anticomunista. Mesmo na hipótese de em princípio não terem a intenção de capitular, hão de acabar por fazê-lo no seguimento da camarilha capitulacionista, se se prestarem às suas manobras e se embrenharem pelo mau caminho. Tal é a primeira possibilidade quanto à direção que o Kuomintang pode seguir depois da Décima Primeira Sessão Plenária, sendo a existência desse perigo extremamente séria. Para a camarilha capitulacionista, a “solução política” e a “preparação para o regime constitucional” constituem o melhor meio de camuflar os preparativos de guerra civil, por outras palavras, de capitulação. Todos os comunistas, todos os patriotas no seio do Kuomintang, todos os partidos e grupos anti-japoneses, todos os compatriotas partidários da resistência devem manter os olhos bem abertos e seguir atentos essa situação grave em extremo, e não deixar-se enganar pela camuflagem dos capitulacionistas. Compreendamos que o perigo de guerra civil nunca foi tão grande como depois da Décima Primeira Sessão Plenária do Kuomintang.
As resoluções da Décima Primeira Sessão Plenária e do Conselho Político Nacional podem, porém, conduzir a outra via: “arrastar-se temporariamente e desencadear a guerra civil depois”. Essa via, um tanto diferente da da camarilha capitulacionista, é a via dos que pretendem salvar as aparências de resistência ao Japão e ao mesmo tempo se recusam em absoluto a abandonar o anticomunismo e a ditadura. Eles podem embrenhar-se por essa via ao ver a inevitabilidade das grandes mudanças da situação internacional, ao ver que a derrota do imperialismo japonês é inelutável, que a guerra civil significa capitulação, que a totalidade do povo está pela Resistência e contra a guerra civil, que o Kuomintang atravessa uma crise grave — separação das massas, perda de popularidade e isolamento sem precedentes — e que os Estados Unidos, a Inglaterra e a União Soviética se opõem ao desencadeamento duma guerra civil pelo governo chinês. Tudo isso pode levá-los a adiar a conspiração de guerra civil e, para ganhar tempo, usar como instrumento as promessas vagas de “solução política” e “preparação para o regime constitucional”. Essa gente sempre foi mestra em artes de enganar e buscar paliativos. Até em sonhos não esquece a ânsia de “tomar Ien-an” e “liquidar o Partido Comunista”. A esse respeito faz um só bloco com a camarilha capitulacionista. Não obstante, ainda tenta manter a pretensão de resistência ao Japão, não quer que o Kuomintang perca a sua posição internacional e, por vezes, teme a reprovação da opinião pública no estrangeiro e dentro do país; é por consequência possível que, sob capa de “solução política” e “preparação para o regime constitucional”, procure ganhar tempo, à espera de condições favoráveis. Nela não há qualquer desejo sincero, pelo menos no momento, de chegar a uma “solução política” ou de instaurar um “regime constitucional”. No ano passado, por alturas da Décima Sessão Plenária do Comitê Executivo Central do Kuomintang o camarada Lin Piao foi enviado a Tchuntchim pelo Comitê Central do Partido Comunista da China, a fim de encontrar-se com o sr. Tchiang Kai-chek. Lin Piao esperou ali dez longos meses sem que o sr. Tchiang Kai-chek ou o Comitê Executivo Central do Kuomintang se dispusessem a tratar com ele um só sequer dos problemas concretos. Em Março deste ano, o sr. Tchiang Kai-chek publicou o seu livro O Destino da China, onde sublinha a sua oposição ao comunismo e às ideias liberais, descarrega sobre o Partido Comunista a responsabilidade dos dez anos de guerra civil, trata caluniosamente o Partido Comunista, o VIII Exército e o Novo IV Exército de “caudilhos militares de tipo novo” e “separatistas de tipo novo” e deixa entrever que, no prazo de dois anos, conseguirá acabar com o Partido Comunista. A 28 de Junho o sr. Tchiang Kai-chek permitiu que Chou En-lai, Lin Piao e outros camaradas regressassem a Ien-an mas, nesse mesmo momento, ordenou às suas tropas de defesa do rio Amarelo que marchassem contra a região fronteiriça, ordenando também às autoridades locais em todo o país que aproveitassem a dissolução da III Internacional para reclamar, em nome de pseudo “organizações populares”, a dissolução do Partido Comunista. Nessas circunstâncias, nós, comunistas, vimo-nos obrigados a lançar um apelo ao Kuomintang e à totalidade do povo para conjurar a guerra civil e fomos forçados a desmascarar essas sinistras maquinações do Kuomintang que sabotam a Guerra de Resistência e põem em perigo o Estado. Nós demos provas da máxima paciência, como está aliás testemunhado pelos fatos históricos. Depois da queda de Vuhan nunca cessaram as batalhas anticomunistas, grandes ou pequenas, tanto na China Setentrional como na China Central. Já lá vão dois anos que estalou a guerra no Pacífico e, durante todo esse tempo, o Kuomintang tem atacado sem parar o Partido Comunista, na China Central e na China Setentrional; além das tropas que originariamente se encontravam no Quiansu e Xantum, enviou os dois grupos de exércitos de Vam Tchom-lien e Li Sien-tchou para ataques aos comunistas. O grupo de exércitos de Pam Pim-chiun, nas montanhas Taiham, recebeu ordens de consagrar-se inteiramente à luta anticomunista, tal como acontece com as forças kuomintanistas das províncias de Anghuei e Hupei. Durante muito tempo, abstivemo-nos até de tornar públicos esses fatos. Os diários e demais periódicos kuomintanistas não cessaram um só instante de vilipendiar o Partido Comunista e, durante muito tempo, não respondemos sequer uma palavra. Sem qualquer justificação, o Kuomintang ordenou a dissolução do Novo IV Exército, heróico combatente contra o invasor, aniquilou mais de nove mil homens das unidades desse exército no Anghuei meridional, prendeu Ie Tim, matou Siam Im e lançou para as masmorras centenas dos respetivos quadros; trata-se dum crime monstruoso, duma traição ao nosso povo e à nação, mas nós suportamos tudo no interesse do país, limitando-nos a elevar um protesto e a exigir reparações. Em Junho-Julho de 1957, por ocasião do seu encontro em Luxan com Chou En-lai, representante do Partido Comunista, o sr. Tchiang Kai-chek prometeu que a região fronteiriça Xensi-Cansu-Ninsia seria designada, por decreto, circunscrição administrativa sob jurisdição direta do Yuan Executivo do Governo Nacional e que os funcionários dessa região seriam oficialmente designados. Mas agora come as próprias palavras e até envia quatrocentos mil a quinhentos mil homens para o cerco da região fronteiriça, impondo-lhe um bloqueio militar e econômico; Tchiang Kai-chek não se dará por satisfeito enquanto não tiver esmagado a nossa população e o quartel general da retaguarda do VIII Exército. Ninguém ignora, por exemplo, que o reabastecimento do VIII Exército foi suspenso, que se taxou o Partido Comunista de “partido traidor”, o Novo IV Exército de “exército rebelde” e o VIII Exército de “exército traidor”. Resumindo, os kuomintanistas que assim se comportam consideram o Partido Comunista como inimigo. Para o Kuomintang, o Partido Comunista é dez ou cem vezes mais odioso que o Japão. O Kuomintang concentra todo o seu ódio sobre o Partido Comunista e reserva pouco ódio, se é que reserva algum, para os japoneses. Essa atitude assemelha-se à dos fascistas japoneses, que tratam diferentemente o Kuomintang e o Partido Comunista. Concentrando todo o seu ódio sobre este último, tornam-se cada vez mais gentis com o primeiro; das duas palavras de ordem que lançaram, “combater o Partido Comunista” e “liquidar o Kuomintang”, só a primeira se mantém. Os diários e demais periódicos dominados pelos japoneses e por Uam Tsim-vei não mencionam mais palavras de ordem como “abaixo o Kuomintang!” ou “derrubemos Tchiang Kai-chek!”. O Japão fez cair sobre o Partido Comunista o peso de cinquenta e oito por cento das suas forças em operações na China, não reservando mais que quarenta e dois por cento para vigiar o Kuomintang; e para melhor incitá-lo à rendição, afrouxou recentemente essa vigilância com a retirada duma parte das forças das províncias de Tchequiam e Hupei. Os imperialistas japoneses nunca ousaram articular a mais pequena palavra para incitar o Partido Comunista a capitular, enquanto que não hesitam em despejar uma incessante torrente de palavras para persuadir o Kuomintang à rendição. O Kuomintang só é feroz com o Partido Comunista e com o povo, perde toda a ferocidade ante os japoneses. E não é apenas em atos que desde há muito o Kuomintang passou de participante a espetador nesta guerra, até em palavras já não ousa opor qualquer refutação, mesmo a menos vigorosa, aos insultos e seduções para capitular lançados pelos imperialistas japoneses. Os japoneses dizem que “nada há de errado quanto à linha de pensamento em O Destino da China de Tchiang Kai-chek.” Terão porventura o sr. Tchiang Kai-chek e a gente do seu partido formulado qualquer réplica a semelhantes propósitos? Não, não o fizeram nem ousam fazê-lo. Como querem que os imperialistas japoneses não desprezem o Kuomintang se veem o sr. Tchiang Kai-chek e seu partido invocar as “ordens militares e decretos governamentais” e a “disciplina” exclusivamente com relação ao Partido Comunista, nunca se atrevendo a invocá-los contra os vinte membros do seu Comitê Executivo Central mais os cinquenta e oito generais kuomintanistas que se passaram para o inimigo? O povo chinês e as nações amigas no mundo viram o sr. Tchiang Kai-chek e o Kuomintang ordenar a dissolução do Novo IV Exército, atacar o VIII Exército, cercar a região fronteiriça, caluniar-nos com labéus tais como “partido traidor”, “exército traidor”, “caudilhos militares de tipo novo”, “separatistas de tipo novo”, “sabotar a Resistência” e “pôr em perigo o Estado”, bem como invocar sem cessar as “ordens militares e decretos governamentais” e a “disciplina”, sem no entanto os verem aplicar uma sequer dessas ordens militares e decretos governamentais nem tomar qualquer medida disciplinar contra os vinte membros do Comitê Executivo Central do Kuomintang e os cinquenta e oito generais kuomintanistas que se passaram para o inimigo. Do mesmo modo, as resoluções da Décima Primeira Sessão Plenária e do Conselho Político Nacional são todas dirigidas contra o Partido Comunista, nenhuma delas visando os numerosos membros do Comitê Executivo Central e os numerosos generais que se passaram para o inimigo, traindo a Pátria. O que é que não hão de pois pensar do Kuomintang o povo chinês e as nações amigas no mundo? Como era de esperar, na Décima Primeira Sessão Plenária falou-se outra vez de “solução política” e “preparação para o regime constitucional”. Muito bem, nós aplaudimos tais afirmações. Mas, a julgar pela linha política invariavelmente seguida pelo Kuomintang em todos estes anos, consideramo-las um montão de palavras vazias, destinadas a enganar o público, e tendo como objetivo real ganhar tempo para preparar a guerra civil e perpetuar assim a ditadura sobre o povo.
Mas será possível que o curso dos acontecimentos siga uma terceira via? Sim, é possível, é a via desejada por uma parte dos membros do Kuomintang, pela totalidade do povo e por todos nós, os comunistas. Qual é pois essa terceira via? É a solução política, justa e razoável, das relações entre o Kuomintang e o Partido Comunista, a instauração leal dum regime constitucional verdadeiramente livre e democrático, a abolição da ditadura fascista mais a sua divisa de “um partido, uma doutrina, um chefe” e a convocação, durante a Guerra de Resistência, duma assembleia nacional efetivamente eleita pelo povo. Nós, os comunistas, temos defendido desde sempre essa via. Uma parte dos membros do Kuomintang também está de acordo com ela. Durante muito tempo esperamos que o sr. Tchiang Kai-chek e a sua fação no interior do Kuomintang a seguissem, mas, a julgar pelo que se passou nos últimos anos e passa agora, nada indica que o sr. Tchiang Kai-chek e a maioria das individualidades kuomintanistas no poder tenham tais intenções.
Para que essa via possa seguir-se, impõe-se a reunião de várias condições, tanto internacionais como internas. Presentemente (com o fascismo em vésperas de colapso total na Europa) as condições internacionais são favoráveis à Guerra de Resistência da China, mas é precisamente nesse momento que os capitulacionistas mais se agitam na instigação duma guerra civil que lhes permita capitular, e os japoneses e Uam Tsim-vei mais se interessam por uma guerra que leve à capitulação. “Os irmãos devotados permanecerão sempre irmãos, Tchuntchim tomará seguramente o nosso caminho e nós cremos que quanto mais cedo melhor”, eis a declaração de Uam Tsim-vei (segundo informação de i de Outubro da Agência de Notícias Domei). Que afeição, que confiança e que ansiedade! Na conjuntura, pois, o mais que se pode esperar do Kuomintang é que continue a procurar ganhar tempo, embora o perigo de agravação brusca da situação continue sério. As condições necessárias à terceira via ainda não estão todas reunidas, os patriotas de todos os partidos e grupos políticos, bem como o povo inteiro da China, devem pois multiplicar esforços, em todos os domínios, para realizá-las.
Na Décima Primeira Sessão Plenária, o sr. Tchiang Kai-chek declarou:
“Impõe-se dizer, sem equívocos, que as autoridades centrais nada mais pedem ao Partido Comunista senão a renúncia à manutenção do seu feudo armado, a cessação, nas diferentes regiões, dos ataques de surpresa contra o Exército Nacional, sabotagem da Resistência; é de esperar que o Partido Comunista aplique a sua declaração do Ano XXVI da República onde apela para a conjugação de todos os esforços para a salvação da Pátria, e cumpra as quatro promessas feitas nessa declaração.”
O que o sr. Tchiang Kai-chek diz sobre “ataques de surpresa contra o Exército Nacional, sabotagem da Resistência” deve, antes de mais, aplicar-se ao Kuomintang, sendo por isso lamentável que tenha preferido, contra toda a justiça e consciência, caluniar o Partido Comunista. Efetivamente, foi o Kuomintang quem, após a queda de Vuhan, lançou três campanhas anticomunistas, onde, como provam os fatos, as suas tropas realizaram em cada campanha ataques de surpresa contra as tropas comunistas. Durante a primeira campanha, no Inverno de 1939 e na Primavera de 1940, as forças kuomintanistas ocuparam num ataque de surpresa cinco sedes de distrito da região fronteiriça Xensi-Cansu-Ninsia — Tchouen-hua, Siunyi, Djemnim, Nincien e Tchen-iuan, onde se encontravam em guarnição unidades do VIII Exército, tendo, inclusivamente, utilizado aviões na operação. Na China Setentrional, as tropas de Tchu Huai-bim foram expedidas para as montanhas Taiham, num ataque de surpresa contra as forças do VIII Exército, que se viram forçadas a combater em legítima defesa. A segunda campanha foi lançada em Janeiro de 1941. Anteriormente, em 19 de Outubro de 1940, Ho In-tchin e Bai Tchon-si tinham telegrafado a Tchu Te, Pem Te-huai, Ie Tim e Siam Im, ordenando-lhes categoricamente que transferissem, em um mês, todas as unidades do VIII Exército e do Novo IV Exército que se encontravam a sul do rio Amarelo para a margem norte desse rio. Nós aceitamos a transferência para norte das nossas unidades do Anghuei meridional e, quanto às outras, dado que a respetiva transferência era de fato impossível, prometemos mesmo assim transferi-las para as posições fixadas após a vitória na Guerra de Resistência. Ora, mal as nossas tropas do Anghuei meridional, que contavam mais de nove mil homens, se tinham posto a caminho no dia 5 de Janeiro, conforme as instruções recebidas, já o sr. Tchiang Kai-chek havia ordenado que as “apanhassem de um só golpe de rede”, e, entre os dias 6 e 14 de Janeiro, as tropas kuomintanistas do sul do Anghuei conseguiram realmente “apanhar de um só golpe de rede” essas unidades do Novo IV Exército; a 17 de Janeiro, o sr. Tchiang Kai-chek ordenou a dissolução do Novo IV Exército e a submissão de Ie Tim a julgamento. A partir daí, em todas as bases de apoio anti-japonesas da China Central e da China Setentrional, o VIII Exército e o Novo IV Exército começaram a ser atacados de surpresa em todos os pontos onde havia forças kuomintanistas, não tendo esses exércitos ripostado senão em legítima defesa. A terceira campanha começou em Março último e ainda está em curso atualmente. As tropas kuomintanistas não cessaram os seus assaltos contra o VIII Exército e o Novo IV Exército, tanto pelo que respeita à China Central como à China Setentrional. Além disso o sr. Tchiang Kai-chek publicou o seu O Destino da China que constitui uma diatribe contra o Partido Comunista e contra o povo; deslocou importantes forças armadas, as que se encontravam em posição defensiva ao longo do rio Amarelo, como preparação para um ataque relâmpago contra a região fronteiriça; incitou as “organizações populares” a reclamar por todo o país a dissolução do Partido Comunista; arrolou a maioria kuomintanista no Conselho Político Nacional para que fizesse aprovar por este último o calunioso relatório militar elaborado por Ho In-tchin contra o VIII Exército e conseguisse a adoção de resoluções anticomunistas; e transformou assim o Conselho Político Nacional, que devia ser o símbolo da unidade anti-japonesa, em agência privada do Kuomintang para a fabricação duma opinião pública anticomunista, como preparação da guerra civil, de tal modo que o camarada Tum Pi-vu, membro comunista do Conselho, se viu obrigado a retirar-se em demonstração de protesto. Numa palavra, essas três campanhas anticomunistas foram todas desencadeadas pelo Kuomintang seguindo um plano premeditado. Gostaríamos pois de perguntar o que é tudo isso senão “sabotagem da Resistência”?
No dia 22 de Setembro do Ano XXVI da República (1937), o Comitê Central do Partido Comunista da China publicou uma declaração apelando à unidade de todos os esforços para salvação da Pátria. Nela dizíamos:
“A fim de privar o inimigo de todo o pretexto possível para intriga e dissipar todos os mal-entendidos entre os cépticos bem-intencionados, o Comitê Central do Partido Comunista da China julga necessário reafirmar a sua total devoção à causa da libertação nacional. Assim, uma vez mais o Comitê Central do Partido Comunista da China declara solenemente ante a nação inteira que: 1) sendo os Três Princípios do Povo do Dr. Sun Yat-sen aquilo de que a China necessita hoje, o nosso Partido está pronto a lutar pela sua completa realização; 2) cessamos a nossa política de insurreição para derrubar o poder kuomintanista tanto como a nossa política de confisco violento das terras dos senhores de terras; 3) passamos à reorganização do governo vermelho atual para que se converta no governo democrático da região especial, na esperança de que o poder se unifique em todo o país; 4) o Exército Vermelho mudará de nome e de matrícula, reorganizar-se-á em unidade do Exército Revolucionário Nacional, será colocado sob autoridade do Conselho Militar do Governo Nacional e aguardará a ordem de marchar para a frente anti-japonesa e cumprir aí o seu dever.”
Essas quatro promessas foram integralmente cumpridas por nós; nem o sr. Tchiang Kai-chek nem qualquer outro membro do Kuomintang pode citar uma só que não tenhamos cumprido. Em primeiro lugar, as políticas adotadas pelo Partido Comunista na região fronteiriça Xensi-Cansu-Ninsia e nas bases de apoio anti-japonesas, situadas na retaguarda do inimigo, estão todas de acordo com os Três Princípios do Povo do Dr. Sun Yat-sen, não havendo uma só que seja contrária a isso. Em segundo lugar, na condição de o Kuomintang não capitular frente ao inimigo nacional, não romper a cooperação com o nosso Partido nem desencadear uma guerra civil anticomunista, nós cumpriremos sem falha a promessa de não derrubar o poder do Kuomintang nem confiscar pela força as terras dos senhores de terras. Cumprimos tal promessa no passado, cumprimo-la no presente e cumpri-la-emos igualmente no futuro. Por outras palavras, só nos veremos forçados a renunciar à nossa promessa se o Kuomintang capitular frente ao inimigo, romper a cooperação conosco e desencadear a guerra civil; essas serão efetivamente as únicas circunstâncias que nos colocarão na impossibilidade de manter a nossa palavra. Em terceiro lugar, o governo vermelho original foi reorganizado logo no primeiro ano da Guerra de Resistência, e o “sistema dos três terços” do regime democrático está desde há muito em funcionamento; não obstante, até este momento, o Kuomintang, longe de reconhecer a região fronteiriça Xensi-Cansu-Ninsia como havia prometido, acusa-nos de “separatismo feudal”. Senhor Tchiang Kai-chek, senhores membros do Kuomintang! Se a região fronteiriça Xensi-Cansu-Ninsia e as bases de apoio anti-japonesas ainda não foram reconhecidas pelo governo do Kuomintang, se esse estado de coisas a que os senhores chamam “feudo” existe, é bom que saibam que não resulta de modo algum da nossa vontade, mas unicamente do fato de os senhores no-lo terem imposto. Que razão válida terão para acusar-nos de constituição de “feudo” quando os senhores mesmos engolem as próprias palavras, recusam-se a reconhecer a região fronteiriça como haviam prometido, e recusam-se a reconhecer-lhe o respetivo regime democrático? Todos os dias vos reclamamos tal reconhecimento e todos os dias os senhores o recusam — a quem cabe pois a responsabilidade da situação? Que razões poderá ter o sr. Tchiang Kai-chek para vociferar contra o “feudo” no seu O Destino da China, sem revelar o mais leve sentido das suas responsabilidades na matéria, ele que é o próprio diretor-geral do Kuomintang e a cabeça do governo kuomintanista? Agora que voltou a exigir-nos, na Décima Primeira Sessão Plenária, que mantenhamos as nossas promessas, aproveitamos a ocasião para pedir-lhe que mantenha também a sua, de reconhecimento por decreto da região fronteiriça Xensi-Cansu-Ninsia, onde o princípio da democracia se pratica desde há muito, e reconhecimento das bases democráticas anti-japonesas situadas por trás das linhas do inimigo. Se persistirem na política de não-reconhecimento, isso quererá dizer que desejam que mantenhamos o “feudo”, pelo que, tal como antes, a responsabilidade recairá exclusivamente sobre vós, não sobre nós. Em quarto lugar, há muito que o Exército Vermelho mudou de “nome e matrícula”, se “reorganizou em unidade do Exército Revolucionário Nacional” e foi “colocado sob autoridade do Conselho Militar do Governo Nacional”. Essa promessa foi cumprida há já muito. Hoje, só o Novo IV Exército do Exército Revolucionário Nacional está diretamente subordinado ao Comitê Central do Partido Comunista e não ao Conselho Militar do Governo Nacional; e isso pela boa razão de que tal conselho editou, em 17 de Janeiro de 1941, uma ordem contrarrevolucionária que, sabotando a Guerra de Resistência e pondo em perigo o Estado, o proscreveu como “exército rebelde”, proclamou a sua “dissolução” e, o que é mais, colocou-o sob os ataques diários das tropas kuomintanistas. O Novo IV Exército nunca deixou de resistir ao invasor na China Central, ele tem mantido invariavelmente as três primeiras das quatro promessas que fizemos; mais do que isso, está disposto a colocar-se de novo “sob a autoridade do Conselho Militar do Governo Nacional” e pede ao sr. Tchiang Kai-chek que lhe anule a ordem de dissolução, lhe restitua a antiga matrícula e lhe permita cumprir a quarta promessa.
O documento relativo ao Partido Comunista, adoptado pela Décima Primeira Sessão Plenária, declara também que:
“Quanto às outras questões, elas podem todas ser levantadas na Assembleia Nacional para efeitos de discussão e solução, uma vez que a nossa sessão plenária decidiu que será convocada uma assembleia nacional e se elaborará e promulgará uma constituição, dentro de um ano após o fim da guerra.”
As “outras questões” aí referidas são a abolição da ditadura do Kuomintang, a supressão dos serviços secretos fascistas, a instauração da democracia por todo o país, a supressão do controle econômico, dos impostos exorbitantes e das taxas múltiplas, que atentam contra o bem-estar do povo, a aplicação em escala nacional da política agrária de redução das rendas e taxas de juro, bem como da política econômica de apoio à pequena e média indústria e melhoria da situação material dos operários. No dia 22 de Setembro de 1937, no seu apelo à unidade de todos os esforços para a salvação da Pátria, o nosso Partido declarou:
“Há que instaurar a democracia e convocar uma assembleia nacional que elabore uma constituição e defina uma política de salvação nacional. É necessário dar ao povo chinês a possibilidade de viver alegre e feliz, o que implica, primeiramente, a adoção de medidas eficazes para socorrer as vítimas das calamidades naturais, a garantia de meios de existência estáveis para todos, o desenvolvimento da economia de defesa nacional, a diminuição dos sofrimentos do povo e a melhoria das suas condições de vida.”
Como o sr. Tchiang Kai-chek afirmou, em entrevista concedida no dia seguinte (23 de Setembro), que aceitava inteiramente essa declaração, não deve mais exigir exclusivamente ao Partido Comunista que mantenha as quatro promessas nela contidas, mas sim exigir também a si próprio, ao Kuomintang e ao governo kuomintanista, a aplicação das disposições que acabamos de enunciar. Atualmente, o sr. Tchiang Kai-chek não é apenas diretor-geral do Kuomintang, é também presidente do governo kuomintanista (nominalmente Governo Nacional); incumbe-lhe portanto aplicar com consciência essas disposições relativas à democracia e bem-estar do povo, honrar as inúmeras promessas que pessoalmente fez, tanto a nós comunistas, como à totalidade da nação; deve deixar de jogar pela borda fora as próprias palavras e de recorrer obstinadamente aos métodos de opressão, afirmando uma coisa ao mesmo tempo que vai fazendo coisa contrária. Nós, os comunistas e a totalidade do povo, queremos atos, recusamo-nos a escutar tagarelice enganosa. Se há atos, nós felicitamo-nos; o palavreado vazio, sem atos, não há de enganar por muito tempo as pessoas. Eis as exigências que formulamos ao sr. Tchiang Kai-chek e ao Kuomintang: levar até ao fim a Guerra de Resistência e afastar o perigo de capitulação, prosseguir na cooperação e conjurar o perigo de guerra civil, reconhecer o regime democrático da região fronteiriça e das bases de apoio anti-japonesas situadas por trás das linhas inimigas, restabelecer o Novo IV Exército, pôr fim às campanhas anticomunistas, retirar os quatrocentos mil a quinhentos mil homens que cercam a região fronteiriça Xensi-Cansu-Ninsia, acabar com a utilização do Conselho Político Nacional como agência privada do Kuomintang para a fabricação da opinião pública anticomunista, anular a supressão das liberdades de palavra, reunião e associação e abolir a ditadura de um só partido, o Kuomintang, reduzir as rendas e as taxas de juro, melhorar as condições de vida dos operários e apoiar a pequena e a média indústria, eliminar os serviços secretos, pôr fim à educação fascista e introduzir um sistema de ensino democrático. A maioria dessas exigências são aliás as vossas próprias promessas. Se aceitam dar satisfação às nossas exigências e honrar a vossa palavra, nós asseguramo-vos que continuaremos a cumprir as nossas. Estamos prontos a retomar em qualquer momento as negociações entre os nossos dois partidos, desde que o sr. Tchiang Kai-chek e o Kuomintang se disponham a isso.
Em resumo, das três vias possíveis ao Kuomintang, a primeira, a da capitulação e guerra civil, significa a morte para o sr. Tchiang Kai-chek e para o Kuomintang. A segunda, que é ganhar tempo por meio de palavreado enganador, permanecendo, no fundo, aferrado à ditadura fascista e apressando-se a preparar em segredo a guerra civil, tão-pouco os salvará. Só a terceira, quer dizer, a renúncia total à via errada da ditadura fascista e da guerra civil e a adoção da justa via da democracia e da cooperação, lhes permitirão salvar-se. Até hoje, porém, eles nada fizeram de convincente, em testemunho da sua intenção de seguir essa terceira via. E necessário pois que todo o povo permaneça em guarda contra o gravíssimo perigo de capitulação e guerra civil.
Que os patriotas do Kuomintang se unam para impedir que as autoridades kuomintanistas adotem a primeira via, para impedir que se empenhem mais na segunda via e exigir que sigam a terceira via!
Que todos os partidos e grupos patrióticos e todo o povo anti-japonês se unam para impedir que as autoridades kuomintanistas adotem a primeira via, para impedir que se empenhem mais na segunda via e exigir que sigam a terceira.
Está iminente uma mudança de amplitude sem par no mundo. Esperamos que nessa grande viragem da História o sr. Tchiang Kai-chek e os membros do Kuomintang saibam agir como convém; o mesmo esperamos de todos os partidos e grupos patrióticos, bem como de todos os patriotas.
Notas de rodapé:
(1) Generais e oficiais kuomintanistas que foram professores ou alunos da Academia Militar de Huampu. No exército kuomintanista esses indivíduos formavam o grupo de devoção de Tchiang Kai-chek. (retornar ao texto)
Inclusão | 19/05/2016 |