História do Mundo
Volume II - O Período Moderno

A. Z. Manfred


Capítulo III - A Inglaterra nos Séculos XVII e XVIII. A Guerra da Independência Norte-Americana


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O Desenvolvimento Económico e Social na Inglaterra do Século XVIII

Uma das consequências imediatas da revolução burguesa em Inglaterra foi um crescimento económico mais rápido. Embora ficassem ainda alguns vestígios do feudalismo no país, havia, amplas perspectivas para o pleno desenvolvimento capitalista, e seguiu-se um período de enorme expansão industrial. As manufacturas de lã e algodão, a exploração de minas de carvão e a fundição de ferro estavam a desenvolver-se rapidamente.

A expansão industrial, particularmente a indústria da lã foi acompanhada de uma expropriação em massa das terras camponesas. A crescente necessidade de lã levou os camponeses proprietários a expulsar os camponeses da terra que eles e os seus antepassados haviam cultivado durante séculos, e a fazer pastagens das terras aráveis. Os camponeses foram assim privados de tudo o que possuíam e obrigados a tornarem-se Wage Workers sem nada para vender senão o trabalho das suas mãos.

No entanto, este processo, tão trágico para os camponeses empobrecidos, havia de trazer importantes consequências económicas para o país como um todo. Significava que havia a usura amplas fontes de trabalho barato nas cidades, e mesmo em excesso, à medida que, vaga após vaga, os camponeses as invadiam, vindos do campo. Aqueles que ainda ontem cultivavam a terra e podiam alimentar-se a si próprios e às suas famílias com o que produziam, eram agora obrigados a comprar tudo o que precisavam. Os seus baixos salários eram inteiramente gastos com a alimentação, o vestuário, etc., o que significava o mercado interno tinha de se expandir para acompanhar o crescimento da população urbana.

As Conquistas Coloniais Inglesas nos Séculos XVII e XVIII

Estes processos promoveram uma expansão rápida e até então inédita, que por sua vez requeria um enorme investimento de capital. Onde ia a burguesia inglesa — comerciantes e manufactureiros encontrar dinheiro para este investimento? O comércio em expansão dos séculos XVI e XVII não era uma fonte de rendimento suficiente para as circunstâncias. A principal fonte de riqueza para a classe dominante inglesa era o saque das colónias.

Sendo uma ilha com acesso a todas as principais rotas marítimas e possuindo uma poderosa frota, a Inglaterra conseguiu ultrapassar os seus muitos rivais na expansão colonial. Em 1607, os Ingleses fundavam Virgínia, a sua primeira colónia da América do Norte, e a esta seguiu-se a conquista de enormes territórios do Novo Mundo. Em breve se estabeleceram treze colónias naquilo que é hoje o território dos Estados Unidos. Como resultado da Guerra da Sucessão Espanhola (1701-1714) e da guerra dos Sete Anos (1756-1763) a Inglaterra teve a possibilidade de arrebatar à França enormes possessões tanto no Canadá como na Índia, Bengala, Madrasta, os principados de Benarés, Haiderabad e Oudh e vários outros tornaram-se colónias Inglesas.

As terras assim formadas eram saqueadas sem escrúpulos pelos colonialistas ingleses, que submetiam as populações nativas a impostos muito elevados, e vendiam as suas mercadorias a preços ridiculamente elevados, por muito mais do que na realidade valiam. Os colonialistas navegavam de regresso à pátria com ricos carregamentos de ouro e pedras preciosas deixando atrás de si um rasto de morte, pobreza e desolação.

A Revolução Industrial

Depois de acumular grandes recursos de capitais nas suas mãos, de expulsar os camponeses da terra e de criar assim grandes quantidades de mão-de-obra barata, a burguesia inglesa podia lançar-se aos seus empreendimentos industriais. Um forte estímulo vinha da necessidade de um maior mercado interno e externo.

O alto nível de produção das manufacturas e a avançada divisão de trabalho forneceram as pré-condições essenciais para a revolução tecnológica — a substituição do trabalho manual pelo trabalho mecânico. As primeiras máquinas — teares mecânicos e máquinas de fiar — apareceram no século XVIII na indústria do algodão, a qual tinha garantido um amplo fornecimento de matérias-primas na Índia e na América, e tinha o estímulo da competição com os seus rivais estrangeiros. A introdução de maquinaria tomou possível um enorme passo em frente, porque nem mesmo o mais especializado trabalho manual podia competir com a máquina. Naturalmente que este rápido avanço da indústria do algodão deixou para trás outras indústrias, e estas constataram que era essencial aplicar maquinaria de imediato. As invenções técnicas serviram para transformar e gradualmente aperfeiçoar a produção em todas as principais indústrias incluindo a exploração das minas de carvão e a fundição do ferro. Em 1784 James Watt, engenheiro de Greenok, inventou a máquina a vapor, da qual foram feitas adaptações para muitas indústrias. Este invento foi de grande importância na aceleração e aperfeiçoamento da produção mecânica, preparando o caminho para a revolução tecnológica dos transportes. Em 1807, o primeiro barco a vapor, inventado por Robert Fulton, desceu, embora muito devagar, o rio Hudson na América. Em 1814, George Stephenson desenhou o primeiro motor de locomotiva, e poucos anos mais tarde foi construído o primeiro caminho-de-ferro, acontecimento da maior importância para o subsequente progresso industrial. A revolução industrial, que se realizou em Inglaterra no século XVIII, ia exercer uma influência enorme no processo do desenvolvimento económico em todo o mundo. Durante o curso do século XIX, quase todos os países da Europa e da América do Norte fariam uma revolução industrial semelhante, embora com adaptações locais, por vezes de uma variedade altamente significativa. Entretanto, convém que atentemos nas consequências imediatas desta revolução na própria Inglaterra.

No final do século XVIII e no início do século XIX, a Inglaterra era a principal potência industrial e comercial da Europa. A Inglaterra tornar-se-ia em breve a primeira potência industrial do mundo e ao mesmo tempo o único país em que a população urbana excedia a população rural. Nesta altura, além de Londres, tinham aparecido em Inglaterra outras grandes cidades industriais tais como Birmingham, Manchester e Newcastle, que tinham uma população muito numerosa para aquele tempo. O campesinato que, até pouco antes, tinha constituído, o maior sector da população, desapareceu praticamente.

A população urbana estava longe de ser uniforme. A grande maioria dos habitantes das cidades, eram operários das fábricas. A formação de uma classe de operários industriais, o proletariado, foi uma das consequências decisivas de revolução industrial. O proletariado, tudo o que possuía eram as mãos com que trabalhava. A pobreza obrigava os operários a trabalhar nas fábricas nas piores condições. Durante a primeira fase da revolução industrial, quando os operários ainda não tinham experiência para lutarem pelos seus interesses e havia um excesso de mão-de-obra, os capitalistas submeteram-nos a uma exploração impiedosa e cruel. Procuravam tirar o máximo possível dos operários no mínimo de tempo possível. O dia de trabalho era muitas vezes de 16 a 18 horas por dia e utilizava-se muito o trabalho das mulheres e das crianças que era ainda mais barato. Esta exploração sem limites dos operários ameaçava-os de degradação física ou, pelo menos, espiritual.

Com o tempo, os trabalhadores travariam lutas para alterar estas condições intoleráveis. Primeiro, faltava-lhes experiência, a sua ira era cega, e optavam por partir as máquinas na ideia ingénua de que as máquinas eram a causa de todos os seus sofrimentos. Mas não tardou que compreendessem que não eram as máquinas, mas os seus proprietários, os responsáveis. A seu tempo veriam que eram os proprietários das fábricas que lhes estavam a sugar o sangue e a enriquecer com os frutos do seu trabalho.

Os contrastes da arquitectura urbana haviam necessariamente de reflectir os enormes contrastes sociais. Os trabalhadores empobrecidos viviam em bairros sombrios e sujos, em casas arruinadas e em caves; mas noutros bairros, entre jardins cheios de sol, erguiam-se, esplêndidas, as moradias dos ricos — os proprietários das fábricas, os banqueiros, os homens ricos e os membros da aristocracia.

Depois da revolução industrial, acabariam por aparecer duas Inglaterras separadas, em dois campos diametralmente opostos um ao outro: o mundo dos exploradores — a burguesia industrial, os colonialistas e a aristocracia hereditária — um mundo de luxo e riqueza, que sugava o sangue dos operários e dos povos oprimidos das colocas, e o mundo dos explorados — os operários da indústria, os modestos empregados de escritório, os artesãos, os pobres e a força de trabalho das colónias — um mundo de injustiça e pobreza. Pela sua própria sobrevivência e pelo futuro dos seus filhos e por toda a humanidade, os trabalhadores, como o proletariado na vanguarda, estavam destinados a travar urna luta sem tréguas contra os capitalistas.

Sementes de Luta nas Colónias Britânicas da América do Norte

A cruel exploração a que as classes dominantes inglesas submeteram o seu próprio proletariado e os povos coloniais provocou inevitáveis resistências. No século XIX, e particularmente no século XX, a luta de libertação do proletariado e a luta pela independência travada pelos povos coloniais atingiu um dos seus pontos mais altos e levou a alterações fundamentais no equilíbrio de poderes entre os exploradores e os explorados. Contudo, logo no século XVIII, quando o capitalismo britânico estava a ganhar cada vez mais força, a Inglaterra ia sofrer uma grande derrota e ser obrigada a retirar perante a primeira rebelião revolucionária nas suas colónias.

Nos anos que decorreram desde 1607, quando foi fundada a primeira colónia britânica na América do Norte, haviam ocorrido muitas mudanças nas colónias da Inglaterra. A população das colónias estava a crescer rapidamente. Primeiro, durante a revolução burguesa, foram os realistas que foram estabelecer-se na América; depois da Restauração seguiu-se a emigração dos sequazes de Cromwell que se arriscavam a ser perseguidos por razões políticas, e uma corrente constante de camponeses que fugiam à pobreza, condenados, evadidos e aventureiros. A composição social da população colonial era extremamente variada, mas em geral eram homens fortes e perseverantes, que não desistiam facilmente perante as dificuldades e os reveses da fortuna.

As costas virgens da América do Norte onde os Europeus se estabeleceram não eram de nenhum modo desabitadas, e os índios eram extremamente cautelosos com os recém-chegados que não tinham convidado. Os recontros e escaramuças iniciais em breve deram lugar a um dura luta, na qual os Europeus inevitavelmente levavam a melhor, visto que as lanças e setas dos índios não podiam competir com as armas de fogo. Nestas condições, a luta entre os colonizadores e os nativos ia em breve degenerar na simples exterminação dos índios.

Depois de os Europeus terem expulsado os índios da melhor terra costeira e avançado gradualmente para o Oeste, pelo interior, uma rápida expansão territorial ia continuar por mais de 150 anos. No final do século XVIII, já havia treze colónias britânicas no Novo Mundo com uma população de mais de um milhão e meio de pessoas.

As colónias eram administradas por governadores designados pelo Rei da Inglaterra. O governo britânico preocupava-se pouco com as necessidades da população colonial da longínqua América e concedia-lhe poucos direitos. A Coroa encarava as colónias sobretudo como meio de encher os cofres reais. Foram decretados altos impostos e era feita toda a espécie de requisições, sob qualquer pretexto, embora não se prestasse a menor atenção aos interesses e às necessidades dos habitantes.

A política interesseira do governo britânico, a autoridade arbitrária dos governadores coloniais e do seu pessoal administrativo e o estacionamento de contingentes, cada vez maiores, de tropas britânicas nas colónias americanas, provocaram profundos descontentamentos. Em 1763, Jorge III proibiu os colonos de avançarem pelo Oeste para lá dos Montes Áleganis. Em 1765, o Parlamento Britânico decretou um novo imposto de selo sobre todas as operações comerciais, documentos, jornais, proclamações, etc.

A população das colónias americanas não era de modo algum homogénea. Eram diferentes os sectores da população que se dedicavam à agricultura, à indústria e ao comércio, e aqui, como em toda a parte, os interesses dos ricos e os dos pobres estavam em conflito. No entanto, cerca de 1770, apesar dos antagonismos de classe e outros a grande maioria dos colonos estava muito unida na sua indignação contra o poder arbitrário e contra as restrições que lhes eram impostas pelas autoridades britânicas.

A Guerra da Independência
A Gurerra da Independência na América do Norte mapa

A rebelião armada dos habitantes locais contra as autoridades britânicas que ocorreu em Boston em Março de 1770, e no decurso da qual várias pessoas foram mortas, despertou profunda indignação entre os colonos. No ano seguinte, tropas britânicas abriram de novo fogo sobre a população civil da Carolina do Norte. O governo britânico decidira suprimir impiedosamente a agitação nas colónias. Contudo esta política ia levar a resultados contrários aos previstos. Em 1774 reuniram-se as primeiras forças americanas para lutar peja independência dos colonos. A primeira batalha entre tropas governamentais e os colonos deu-se em 19 de Abril 1775 na aldeia de Lexington. Pequenos grupos de carabineiros conseguiram enfrentar as forças governamentais mais bem equipadas, porque tinham uma maior mobilidade e maior capacidade de iniciativa. O exército britânico sofreu severas perdas e foi obrigado a retirar desordenadamente. Assim deflagrou a Guerra da Independência Americana, uma justa guerra de libertação na qual os colonos defenderam os seus legítimos direitos. Esta guerra foi também uma revolução do povo americano contra a opressão a que era submetido pela monarquia britânica, e atrais dela viriam para o povo Americano, a liberdade e a independência.

A Declaração da Independência
George Washington

Em Maio de 1775 teve lugar o Segundo Congresso Continental em Filadélfia, no qual se fizeram representar todas as colónias que tinham pegado em armas contra os Ingleses. O Congresso decidiu cortar os laços com a Inglaterra e formar um Exército Americano, que incluía as forças de resistência já existentes. Foi George Washington (1732-1799) o primeiro comandante-chefe do exército. Apesar das enormes dificuldades que teve de enfrentar, Washington havia de se mostrar digno da tarefa que lhe fora confiada, e foi este mesmo decidido comandante que chefiou as forças americanas até as colónias revoltosas se libertarem do domínio britânico em definitivo.

Declaração da Independência dos Estados Unidos

Em 4 de Julho de 1776, o Congresso aprovou a famosa Declaração da independência. Com este ousado acto revolucionário, os colonos revoltosos declararam-se um Estado livre e independente, os Estados Unidos da América. O dia 4 de Julho tornou-se feriado nacional do povo americano e continua a sê-lo até hoje. O autor da Declaração da Independência foi Thomas Jefferson (1743-1826), notável líder democrático da revolução americana, Jefferson sofreu a influência de Rousseau, ao qual foi buscar as suas ideias sobre a igualdade do homem e a soberania do povo. Ideias democráticas como estas constituíram a base da Declaração da Independência e explicam que tenha sido incluído na Declaração, um ponto que propunha a abolição da escravatura. No entanto, os ricos latifundiários e proprietários de escravos, que estavam representados em força no Congresso, protestaram veementemente contra este ponto e acabaram por conseguir que fosse escamoteado ao texto final. Assim, neste jovem Estado livre, que acabava de conquistar a sua independência, a escravatura continuaria a existir. Mas, considerada no seu conjunto, naquela época, em que o feudalismo imperava em quase todo o mundo nas suas rígidas desigualdades sociais, com toda a sua injustiça política e atraso, a Declaração da Independência, proclamando o direito do homem à liberdade, foi um documento extremamente progressista.

A Direcção da Guerra

A proclamação dos Estados Unidos independentes não significou contudo que esse Estado já existisse na prática. Antes que isso acontecesse havia de ser travada uma longa e dura guerra contra a Inglaterra. De início, a vantagem foi das forças britânicas, que conseguiram bloquear a costa americana com a sua grande frota e financiar um grande exército de mercenários. As tropas inglesas infligiram uma série de pesadas derrotas aos rebeldes (como chamavam aos patriotas americanos). Contudo, os americanos estavam a lutar por uma causa justa e isto era a razão da sua força. Muitos homens progressistas doutros países (incluindo Saint-Simon, mais tarde um notável socialista utópico, e o líder do movimento de libertação polaco, Tadeusz Kosciuszko partiram através do Atlântico para se juntarem às fileiras dos «jovens da liberdade», como se chamava aos soldados americanos. O povo dos recém-formados Estados Unidos utilizou habilmente em seu proveito os conflitos entre as potências europeias, e em 1778 a França e a Espanha puseram-se ao seu lado e declararam guerra aos Ingleses.

Só depois de longos anos de dura luta os Americanos conseguiram derrotar os Ingleses. Em 19 de Outubro de 1781, o exército de Washington obrigou os Ingleses a capitular em Yorktown, vitória que ia decidir do resultado da guerra. Em 3 de Setembro de 1783, os estados beligerantes assinaram em Versalhes um tratado de paz que reconhecia os Estados Unidos como estado independente e soberano. Assim terminou a corajosa luta revolucionária do povo americano pela sua liberdade e pela independência da sua terra.

A Comstituição de 1787 e a Declaração dos Direitos

Esta guerra tinha esgotado os recursos materiais e humanos dos Estados Unidos. Eram agora necessários impostos mais altos e ocorreu também uma séria desvalorização da moeda, como consequência da guerra, que atingiu sobretudo os pobres. Muitos dos pobres que tinham lutado com tanta bravura pela liberdade do seu país, não tinham agora os meios necessários para pagar as suas dívidas e eram presos. Por isso, no Outono de 1786, estalou em Massachusetts uma revolta de pobres. Os revoltosos exigiram que fossem libertos os devedores e que fossem distribuídas gratuitamente jeiras pelos pobres da terra. Os ricos proprietários de plantações e de fábricas que dominavam o Parlamento, enviaram tropas contra eles e esmagaram a revolta pela força em Fevereiro de 1787.

Em Maio de 1787 teve lugar a Convenção Constitucional em Filadélfia, que em Setembro redigiria uma nova constituição. À Constituição de 1787 estabelecia que os Estados Unidos eram um Estado federal, uma república na qual o supremo corpo legislativo era o Congresso, e o Presidente, supremo poder executivo. A Constituição não aboliu a escravatura e concedia ao povo poucos direitos. No entanto, em comparação com outras constituições da época era progressista.

Em 1789 foi eleito o primeiro Congresso e votou-se que George Washington seria primeiro Presidente dos Estados Unidos. Sob pressão popular o Congresso aceitou dez emendas à Constituição em 1789, que ficariam na história como Declaração dos Direitos. Estas alterações asseguravam ao povo a liberdade de expressão, de reunião e de imprensa, a inviolabilidade pessoal e outros direitos. A Declaração dos Direitos não aboliu a escravatura mas introduziu os princípios básicos da democracia burguesa na jovem república. Naquela época isto, só por si, era uma grande realização.


Inclusão