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...Vejamos os dados objetivos sobre as eleições operárias para as instituições de seguros. Rejeitamos como liberais todos os discursos sobre reformas políticas, sobre reformas constitucionais na Rússia contemporânea, tzarista, mas utilizamos de fato, e não em palavras, as verdadeiras reformas, como a dos seguros. Todo o grupo operário da instituição de seguros de toda a Rússia compõem-se de pravdistas, isto é, de operários que condenaram e rechaçaram o liquidacionismo. Nas eleições para essa instituição, 47 dos 57 candidatos eram pravdistas, isto é, 82%. Nas eleições para a instituição de seguros da capital, de São Petersburgo, 37 candidatos eram pravdistas e 7 liquidacionistas, ou seja, 84% a favor dos pravdistas.
O mesmo ocorre com os sindicatos. Talvez os camaradas do estrangeiro, ao ouvirem os discursos dos social-democratas russos emigrados sobre o “caos da luta fracionista” na Rússia (tais são os discursos de Rosa Luxemburgo, Plekhanov, Trotski e outros), acreditem que reina a divisão em nosso movimento sindical.
Nada disso.
Na Rússia não existem sindicatos paralelos. Tanto em Petersburgo como em Moscou, os sindicatos são únicos. E a realidade é que nesses sindicatos se observa o mais completo predomínio dos pravdistas.
Dos 13 sindicatos de Moscou, nenhum é partidário dos liquidacionistas.
Dos 20 sindicatos de São Petersburgo, incluídos com a indicação do número de filiados em nosso calendário operário, apenas os desenhistas, empregados de farmácia e escritórios e a metade dos impressores seguem os liquidacionistas. Em todos os demais sindicatos, o de metalúrgicos, o dos têxteis, o de alfaiates, o de marceneiros, o de comerciários, etc; a supremacia dos pravdistas é absoluta.
Por isso, afirmamos abertamente: se os liquidacionistas não querem decididamente mudar de tática e cessar sua luta desorganizadora contra a maioria organizada dos operários conscientes da Rússia — então que não falem de “unidade”.
Inclusão | 26/12/2012 |