Prefácio à Tradução Russa das Cartas de K. Marx a L. Kugelmann

V. I. Lénine

5 de Fevereiro de 1907

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Primeira Edição: Publicado em 1907 como Brochura.
Fonte: Obras Escolhidas em seis tomos, Edições "Avante!", 1986, t1, pp 307-314.
Tradução: Edições "Avante!" com base nas Obras Completas de V. I. Lénine, 5.ª ed. em russo, t.14, pp.371-379.
Transcrição: Manuel Gouveia
HTML:
Fernando A. S. Araújo.
Direitos de Reprodução: © Direitos de tradução em língua portuguesa reservados por Edições "Avante!" — Edições Progresso Lisboa — Moscovo.

capa

Ao editar como brochura a colectânea completa das cartas de Marx a Kugelmann publicadas no semanário social-democrata alemão Neue Zeit, colocámo-nos como tarefa dar a conhecer mais de perto ao público russo Marx e o marxismo. Na correspondência de Marx dedica-se, como era de esperar, um grande lugar aos seus assuntos pessoais. Para um biógrafo tudo isto é material extraordinariamente precioso. Mas para o vasto público em geral e para a classe operária da Rússia em particular são infinitamente mais importantes as passagens das cartas que contêm um material teórico e político. Precisamente no nosso país, na época revolucionária que atravessamos, é particularmente instrutivo penetrar no material que desenha Marx reagindo directamente a todas as questões do movimento operário e da política mundial. Tem completa razão a redacção da Neue Zeit ao dizer que «nos eleva tomar conhecimento da figura de homens cujo pensamento e vontade se formaram em condições de grandes revoluções». Para um socialista russo em 1907 este conhecimento é duplamente necessário, pois ele dá uma quantidade das mais preciosas indicações sobre as tarefas imediatas dos socialistas em todas e quaisquer revoluções atravessadas pelo seu país. A Rússia atravessa precisamente agora uma «grande revolução» A política de Marx nos relativamente tempestuosos anos de 1860 deve servir muitas e muitas vezes de modelo directo para a política de um social-democrata na actual revolução russa.

Permitimo-nos por isso assinalar apenas brevemente as passagens particularmente importantes no aspecto teórico da correspondência de Marx — e deter-nos mais pormenorizadamente na sua política revolucionária, como representante do proletariado. Apresenta um interesse relevante, do ponto de vista de uma compreensão mais completa e profunda do marxismo, a carta de 11 de Julho de 1868 (p. 42 e segs.). Marx expõe aqui de modo extraordinariamente expressivo, sob a forma de observações polémicas contra os economistas vulgares, a sua concepção da chamada teoria do valor «do trabalho». São precisamente as objecções à teoria do valor de Marx que surgem do modo mais natural nos leitores menos preparados de O Capital e a que por isso se agarram mais tenazmente os representantes vulgares da «ciência» burguesa, «professoral», que são aqui analisadas por Marx de modo breve, simples, notavelmente claro. Marx mostra aqui qual o caminho que seguiu e qual o caminho que é preciso seguir para explicar a lei do valor. Ele ensina, com o exemplo das objecções mais comuns, o seu método. Ele esclarece a ligação de uma questão tão puramente (pareceria) teórica e abstracta como a teoria do valor com os «interesses das classes dominantes», que exigem que «a confusão seja perpetuada». Restaria desejar que cada um que começa a estudar Marx e a ler O Capital leia e releia a carta que mencionámos simultaneamente com o estudo dos primeiros e mais difíceis capítulos de O Capital.

Outras passagens das cartas particularmente interessantes no aspecto teórico são a apreciação por Marx de diferentes escritores. Quando lemos estas referências de Marx, escritas de modo vivo. plenas de paixão, reveladoras do interesse profundo por todas as grandes correntes ideológicas e pela sua análise sentimo-nos como que ouvindo as palavras do genial pensador. Além das referências atiradas de passagem a Dietzgen, merecem uma atenção particular do leitor as referências aos proudhonistas (p. 17). A «brilhante» juventude intelectual da burguesia que se lança «para o proletariado» em períodos de ascenso social, incapaz de se compenetrar de ponto de vista da classe operária e de trabalhar tenaz e seriamente «nas fileiras» das organizações proletárias, é desenhada em alguns traços de modo espantosamente claro(1).

Temos a referência a Dühring (p. 35)(2), que como que antecipa o conteúdo do famoso livro Anti-Dühring, escrito dez anos mais tarde por Engels (juntamente com Marx). Existe uma tradução russa de Tsederbaum. infelizmente não apenas com omissões mas uma tradução francamente má, com erros. Também encontramos aqui a referência a Thünen, que toca igualmente a teoria da renda de Ricardo(3). Já então, em 1868, Marx rejeitava decididamente «os erros de Ricardo», os quais refutou definitivamente no terceiro tomo de O Capital, publicado em 1894, e que continuam até hoje a ser repetidos pelos revisionistas — a começar pelo nosso ultraburguês e quase «cem-negrista» Sr. Bulgákov e a acabar no «quase ortodoxo» Máslov.

É também interessante a referência a Büchner com a apreciação do materialismo vulgar e do «palavrório superficial» (p. 48)(4) copiado de Lange (fonte habitual da filosofia «professoral» burguesa!).

Passemos à política revolucionária de Marx. Entre nós na Rússia está espantosamente difundida entre os sociais-democratas uma espécie de representação pequeno-burguesa do marxismo — segundo a qual um período revolucionário com as suas formas particulares de luta e tarefas especiais do proletariado seria quase uma anomalia, enquanto a «constituição» e a «oposição extrema» seriam a regra. Em nenhum país do mundo há no momento presente uma crise revolucionária tão profunda como na Rússia, e em nenhum país há «marxistas» (que rebaixam e vulgarizam o marxismo) que tenham uma atitude tão céptica e filistina em relação à revolução. Do facto de que o conteúdo da revolução é burguês tira-se entre nós a conclusão banal de que a burguesia seria o motor da revolução, de que as tarefas do proletariado nesta revolução seriam auxiliares e não independentes, de que seria impossível a sua direcção pelo proletariado!

Como Marx desmascara esta concepção banal do marxismo nas cartas a Kugelmann! Aí temos a carta de 6 de Abril de 1866. Marx terminara nessa altura a sua obra principal. Ele fizera uma apreciação definitiva da revolução alemã de 1848 já 14 anos antes desta carta(5). As suas ilusões socialistas sobre uma revolução socialista próxima em 1848 foram por ele próprio refutadas em 1850(6). E em 1866 ele escreve, mal tinha começado a observar o crescimento de novas crises políticas:

«Compreenderão finalmente os nossos filisteus (trata-se dos burgueses liberais alemães) que sem uma revolução que elimine os Habsburgos e os Hohenzollern as coisas terão no fim de contas de chegar novamente a uma nova guerra dos trinta anos(7)...» (pp 13-14).

Nem sombra de ilusões acerca de que a próxima revolução (ela teve lugar a partir de cima e não a partir de baixo, como Marx esperava) eliminaria a burguesia e o capitalismo. A constatação mais clara e precisa de que ela eliminaria apenas a monarquia prussiana e austríaca. E que fé nesta revolução burguesa! Que paixão revolucionária de um combatente proletário que compreende o imenso papel da revolução burguesa para o avanço socialista!

Três anos mais tarde, ao constatar, em vésperas da derrocada do império napoleónico em França, um movimento social «muito interessante», Marx diz francamente com entusiasmo que «os parisienses começam a estudar verdadeiramente o seu passado revolucionário recente, para se prepararem para a nova luta revolucionária que se aproxima». E, depois de descrever a luta das classes que se revelou ao apreciar o passado, Marx conclui (p. 56):

«E assim ferve todo o caldeirão de bruxas da história! Quando é que entre nós (na Alemanha) chegaremos a isto!»(8)

Eis o que deviam aprender com Marx os marxistas intelectuais russos, debilitados pelo cepticismo, embotados pelo pedantismo, inclinados aos discursos de arrependimento, que se cansam depressa da revolução, que sonham, como com uma festa, com os funerais da revolução e com a sua substituição pela prosa constitucional. Eles deviam aprender com o teórico e chefe do proletariado a fé na revolução, o saber chamar a classe operária a defender até ao fim as suas tarefas imediatamente revolucionárias, a firmeza de espírito, que não admite choraminguices pusilânimes depois de malogros temporários da revolução.

Os pedantes do marxismo pensam: tudo isto é palavrório ético, romantismo, ausência de realismo! Não, senhores, isto é união da teoria revolucionária com a política revolucionária, união sem a qual o marxismo se transforma em brentanismo, em struvismo, em sombartismo. A doutrina de Marx ligou num todo indissolúvel a teoria e a prática da luta de classes. E não é marxista quem para justificar o que existe, deturpa a teoria que constata serenamente a situação objectiva, chegando ao ponto de aspirar a acomodar-se rapidamente a cada declínio da revolução, abandonar rapidamente as «ilusões revolucionárias» e ocupar-se de mesquinharias «reais».

Marx sabia, nos tempos aparentemente mais pacíficos, «idílicos», segundo a sua expressão, «desoladoramente pantanosos» (segundo as palavras da redacção da Neue Zeit), sentir a proximidade da revolução e elevar o proletariado até à consciência das suas tarefas avançadas, revolucionárias. Os nossos intelectuais russos, que simplificam Marx de modo filisteu, nos tempos mais revolucionários ensinam ao proletariado a política da passividade. Ensinam-no a seguir docilmente «a corrente», a apoiar timidamente os elementos mais inseguros do partido liberal na moda!

A apreciação da Comuna por Marx é o coroamento das cartas a Kugelmann. E esta apreciação é particularmente rica se a compararmos com os métodos dos sociais-democratas russos da ala direita. Plekhánov, que exclamou pusilanimemente depois de Dezembro de 1905: «Não se devia ter pegado em armas», teve a modéstia de se comparar com Marx. Marx, diz ele, também travou a revolução em 1870.

Sim, Marx também a travou. Mas vede que abismo se abre nesta comparação, tomada pelo próprio Plekhánov, entre Plekhánov e Marx.

Em Novembro de 1905, um mês antes do apogeu da primeira vaga revolucionária russa, Plekhánov não só não preveniu decididamente o proletariado como, pelo contrário, falou directamente da necessidade de aprender a manejar as armas e de se armar. E quando, um mês depois, a luta se desencadeou, Plekhánov, sem uma sombra de análise do seu significado, do seu papel na marcha geral dos acontecimentos, da sua ligação com as formas anteriores de luta, apressou-se a fazer o papel de intelectual arrependido:

«Não se devia ter pegado em armas.»

Marx, em Setembro de 1870, meio ano antes da Comuna, preveniu directamente os operários franceses: uma insurreição será uma insensatez, disse ele na conhecida mensagem da Internacional(9). Ele pôs a nu de antemão as ilusões nacionalistas acerca da possibilidade de um movimento no espírito de 1792. Ele soube, não posteriormente mas muitos meses antes, dizer: «Não se deve pegar em armas.»

E como se comportou ele quando este empreendimento desesperado, segundo a sua própria declaração de Setembro, começou a realizar-se em Março de 1871? Talvez Marx tenha utilizado isto (como Plekhánov utilizou os acontecimentos de Dezembro) apenas para «beliscar» os seus inimigos, os proudhonistas e blanquistas, que dirigiam a Comuna? Talvez ele se tenha posto a resmungar, como uma preceptora: eu disse, eu preveni, aí têm o vosso romantismo, as vossas fantasias revolucionárias? Talvez ele se tenha dirigido aos communards, como Plekhánov aos combatentes de Dezembro, com o sermão de um filisteu enfatuado: «Não se devia tei pegado em armas»?

Não. Em 12 de Abril de 1871 Marx escreve uma carta entusiástica a Kugelmann, carta que de boa vontade penduraríamos na parede de cada social-democrata russo, de cada operário russo que saiba ler.

Marx, que em Setembro de 1870 chamara insensatez à insurreição, em Abril de 1871, ao ver o movimento popular, de massas, tem para com ele a atitude de extrema atenção de um participante em grandes acontecimentos que marcam um passo em frente no movimento revolucionário histórico universal.

É uma tentativa, diz ele, de destruir a máquina burocrática-militar, e não simplesmente de a entregar noutras mãos. E ele canta uma verdadeira hossana aos «heróicos» operários parisienses dirigidos pelos proudhonistas e pelos blanquistas. «Que maleabilidade», escreve ele, «que iniciativa histórica, que capacidade de sacrifício a destes parisienses!» (p. 88)... «A história não conhece ainda um exemplo de semelhante heroísmo.»

Aquilo a que Marx dá o maior apreço é a iniciativa histórica das massas. Oh, se aprendessem com Marx os nossos sociais-democratas russos na apreciação da iniciativa histórica dos operários e camponeses russos em Outubro e Dezembro de 1905!

A admiração do profundíssimo pensador, que previra meio ano antes o malogro, pela iniciativa histórica das massas — e o mortiço, insensível, pedante: «Não se devia ter pegado em armas»! Não será isto o céu e a terra?

E, como participante na luta de massas, que ele viveu, no seu exílio em Londres, com todo o ardor e a paixão que lhe eram próprios, Marx empreende a crítica dos passos imediatos dos parisienses «loucamente corajosos», «prontos a assaltar o céu».

Oh, como zombariam então de Marx os nossos actuais sabichões «reais» entre os marxistas, que despedaçam na Rússia de 1906-1907 o romantismo revolucionário! Como escarneceriam as pessoas do materialista, do economista, do inimigo da utopia, que admira a «tentativa» de assaltar o céu! Quantas lágrimas, riso condescendente ou compaixão teriam derramado todos os homens enconchados a propósito das tendências para o motim, do utopismo, etc., etc., a propósito desta apreciação de um movimento que aspira ao céu!

Mas Marx não se compenetrou da ultra-sabedoria dos góbios(10) que têm medo de discutir a técnica das formas superiores da luta revolucionária. Ele discute precisamente questões técnicas da insurreição. Defesa ou ofensiva? — diz ele, como se as acções militares tivessem lugar junto a Londres. E decide: necessariamente a ofensiva,

«devia-se ter marchado imediatamente sobre Versalhes...»

Isto foi escrito em Abril de 1871, algumas semanas antes do grande Maio sangrento...

«Deviam ter marchado imediatamente sobre Versalhes» os insurrectos que tinham iniciado o empreendimento «insensato» (Setembro de 1870) de assaltar o céu.

«Não se devia ter pegado em armas» em Dezembro de 1905 para repelir pela força as primeiras tentativas de retirar as liberdades conquistadas...

Sim, não foi em vão que Plekhánov se comparou a Marx!

«Segundo erro» — Marx continua a sua crítica técnica -, «o Comité Central» (a direcção militar, note-se, trata-se do CC da guarda nacional) «o CC abdicou demasiado cedo dos seus poderes... »

Marx soube prevenir os chefes contra uma insurreição prematura. Mas em relação ao proletariado que assalta o céu ele tem uma atitude de conselheiro prático, de participante na luta das massas, que elevam todo o movimento a um grau superior, apesar das falsas teorias e dos erros de Blanqui e de Proudhon.

«Como quer que as coisas sejam», escreve ele, «a insurreição de Paris, mesmo que ela seja esmagada pelos lobos, pelos porcos e pelos cães infames da velha sociedade, é o feito mais glorioso do nosso partido desde a insurreição de Junho.»(11)

E Marx, sem esconder ao proletariado nem um só erro da Comuna, dedicou a este feito uma obra que continua até hoje a ser o melhor guia na luta pelo «céu» — e o mais terrível espantalho para os «porcos» liberais e radicais(12).

Plekhánov dedicou a Dezembro uma «obra» que se tornou quase o evangelho dos democratas-constitucionalistas.

Sim, não foi em vão que Plekhánov se comparou a Marx.

Kugelmann aparentemente respondeu a Marx com quaisquer expressões de dúvida, com referências ao carácter desesperado do empreendimento, ao realismo em contraposição com o romantismo, pelo menos ele comparou a Comuna, uma insurreição, com a manifestação pacífica de 13 de Junho de 1849 em Paris.

Marx deu imediatamente (17 de Abril de 1871) uma réplica severa a Kugelmann.

«Seria naturalmente muito cómodo», escreve ele, «fazer a história mundial se a luta só fosse empreendida com a condição de probabilidades infalivelmente favoráveis.»

Em Setembro de 1870 Marx chamara à insurreição uma insensatez. Mas quando as massas se ergueram, Marx quer marchar com elas, aprender juntamente com elas, no curso da luta, e não pregar sermões de chancelaria. Ele compreende que tentar ter em conta de antemão as probabilidades com toda a precisão seria charlatanismo ou desesperado pedantismo. Ele coloca acima de tudo o facto de a classe operária, com heroísmo, independência e iniciativa, fazer a história mundial. Marx observava esta história do ponto de vista daqueles que a fazem, sem ter de antemão a possibilidade de ter em conta infalivelmente as probabilidades, e não do ponto de vista de um intelectual pequeno-burguês que moraliza: «era fácil prever... não se devia ter pegado...»

Marx soube também reconhecer que há momentos na história em que uma luta encarniçada das massas, mesmo por uma causa desesperada, é necessária para que estas massas continuem a educar-se e se preparem para a luta seguinte.

Os nossos pseudomarxistas actuais, que gostam de citar Marx em vão, para dele tomarem apenas a apreciação do passado e não a capacidade de criar o futuro, não compreendem de todo em todo, é-lhes mesmo fundamentalmente estranha, esta maneira de colocar a questão. Plekhánov nem sequer pensou nela quando depois de Dezembro de 1905 se lançou à tarefa de «travar...».

Mas é precisamente esta a questão que Marx coloca, sem esquecer minimamente que em Setembro de 1870 ele próprio reconhecera a insensatez da insurreição.

«Os canalhas versalheses burgueses», escreve ele, «colocaram os parisienses perante a alternativa: ou aceitar o desafio ou render-se sem luta. A desmoralização da classe operária neste último caso seria uma infelicidade muito maior do que a morte de qualquei número de chefes.»(13)

Com isto terminaremos uma curta revista das lições de uma política digna do proletariado que Marx dá nas cartas a Kugelmann.

A classe operária da Rússia provou já uma vez e provará ainda mais de uma vez que é capaz de «assaltar o céu».

5 Fevereiro de 1907


Notas de rodapé:

(1) Carta de K. Marx a L. Kugelmann de 9 de Outubro de 1866. Ver Obras Escolhidas em seis tomos de K. Marx / F. Engels, Edições «Avante!» — Edições Progresso, Lisboa -Moscovo, 1983, t.2, pp. 453-454 (retornar ao texto)

(2) Carta de K. Marx a L. Kugelmann de 6 de Março de 1868 (retornar ao texto)

(3) Carta de K. Marx a L. Kugelmann de 6 de Março de 1868 (retornar ao texto)

(4) Carta de K. Marx a L. Kugelmann de 5 de Dezembro de 1868 (retornar ao texto)

(5) As ideias dos fundadores do marxismo sobre as questões mais importantes da revolução de 1848-1849 na Alemanha foram expostas na obra de F. Engels Revolução e Contra-Revolução na Alemanha, publicada sobre a forma de uma série de artigos no jornal New-York Daily Tribune de 25 de Outubro de 1851 a 23 de Outubro de 1852, assinados por K. Marx, que revia os artigos antes da composição. Só em 1913 ficou estabelecido que esta obra foi escrita por F. Engels. Ver Obras Escolhidas em seis tomos de K. Marx / F. Engels, Edições «Avante!» — Edições Progresso, Lisboa-Moscovo, 1982 t. 1, pp 310-405. (retornar ao texto)

(6) K. Marx / F. Engels, Terceiro Comentário Internacional. De Maio a Outubro. Ver Obras Escolhidas em seis tomos de K. Marx / F. Engels, Edições «Avante!» — Edições Progresso, Lisboa-Moscovo, 1982 t. 1, pp 295-309. (retornar ao texto)

(7) Guerra dos Trinta Anos: guerra de 1618 a 1648 entre os católicos e os protestantes pla dominação política. Terminou com o Tratado de Paz de Vestefália. Lénine cita a carta de K. Marx a L. Kugelmann de 6 de Abril de 1866. (retornar ao texto)

(8) Carta de K. Marx a L. Kugelmann de 3 de Março de 1869 (retornar ao texto)

(9) Lénine refere-se à Segunda Mensagem do Conselho Geral da Associação Internacional dos Trabalhadores sobre a Guerra Franco-Prussiana, escrita por Marx.. Ver Obras Escolhidas, em seis tomos de K. Marx / F. Engels, Edições «Avante!»- Edições Progresso, Lisboa-Moscovo, 1983, t. 2, pp. 212-219. (retornar ao texto)

(10) O Góbio Sapientíssimo: modelo do pequeno-burguês cobarde, do conto homónimo do escritor satírico russo M. E. Saltikov–Chtchedrine. (retornar ao texto)

(11) Carta de K. Marx a L. Kugelmann de 12 de Abril de 1871. Ver Obras Escolhidas em seis tomos de K. Marx / F. Engels, Edições «Avante!» — Edições Progresso, Lisboa -Moscovo, 1983, t.2, pp. 457-458. (retornar ao texto)

(12) Lénine tem em vista a obra de K. Marx A Guerra Civil em França. Ver Obras Escolhidas em seis tomos de K. Marx / F. Engels, Edições «Avante!» — Edições Progresso, Lisboa -Moscovo, 1983, t.2, pp. 195-266. (retornar ao texto)

(13) Carta de K. Marx a L. Kugelmann de 17 de Abril de 1871. Ver Obras Escolhidas em seis tomos de K. Marx / F. Engels, Edições «Avante!» — Edições Progresso, Lisboa-Moscovo, 1983, t.2, pp. 458-459. (retornar ao texto)

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Inclusão 10/07/2009
Alteração 06/01/2015