A Religião nos Limites da Simples Razão
Immanuel Kant |
"A Moral, enquanto fundada no conceito do homem como um ser livre que, justamente por isso, se vincula a si mesmo pela razão a leis incondicionadas, não precisa nem da ideia de outro ser acima do homem para conhecer o seu dever, nem de outro móbil diferente da própria lei para o observar. Pelo menos é culpa sua se nele se encontra uma tal necessidade a que por nada mais se pode então prestar auxílio; o que não procede dele próprio e da sua liberdade não faculta, pois, compensação alguma para a deficiência da sua moralidade. Portanto a Moral, em prol de si mesma (tanto objectivamente, no tocante ao querer, como subjectivamente, no que diz respeito ao poder), de nenhum modo precisa da religião, mas basta-se a si própria em virtude da razão pura prática. " (do Prólogo à Primeira Edição) |
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Conteúdo |
Apresentação |
1 Prólogo à Primeira Edição |
2 Prólogo à Segunda Edição |
3 Primeira Parte: Da Morada do Princípio Mau ao lado do Bom ou Sobre o Mal Radical na Natureza Humana
3.1 Observação
3.2 1. Da Disposição Originária para o Bem na Natureza Humana
3.3 2. Da Propensão para o Mal na Natureza Humana
3.4 3. O Homem é mau por Natureza
3.5 4. Da Origem do Mal na Natureza Humana
3.6 Observação Geral: Do restabelecimento da disposição originária para o bem na sua força |
4 Segunda Parte: Da luta do princípio bom com o mau pelo domínio sobre o homem
4.1 Primeira Secção: Do Direito do Princípio bom ao domínio sobre o Homem
4.1.1 a) Ideia personificada do Princípio bom
4.1.2 b) Realidade objectiva desta Ideia
4.1.3 c) Dificuldades contra a realidade desta ideia e sua solução
4.2 Segunda Secção: Do direito do princípio mau ao domínio sobre o homem, e da luta de ambos os princípios entre si
4.3 Observação Geral
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5 Terceira Parte: O triunfo do princípio bom sobre o mau e a fundação de um Reino de Deus na Terra
5.1 Primeira Secção: Representação filosófica do triunfo do princípio bom sob a forma de fundação de um reino de Deus na Terra
5.1.1 I. Do estado de natureza ético
5.1.2 II. O homem deve sair do estado de natureza ético para se tornar membro de uma comunidade ética
5.1.3 III. O conceito de uma comunidade ética é o conceito de um povo de Deus sob leis éticas
5.1.4 IV. A ideia de um povo de Deus só é (sob organização humana) realizável na forma de uma Igreja
5.1.5 V. A constituição de cada Igreja parte sempre de qualquer fé histórica (revelada) que se pode denominar fé eclesial
5.1.6 VI. A fé eclesial tem por seu intérprete supremo a fé religiosa pura
5.1.7 VII. A transição gradual da fé eclesial para o domínio público da fé religiosa pura é a aproximação do Reino de Deus
5.2 Segunda Secção: Representação histórica da fundação gradual do domínio do princípio bom sobre a Terra
5.3 Observação geral |
6 Quarta Parte: Do serviço e pseudo-serviço sob o domínio do princípio bom ou de religião e clericalismo
6.1 Primeira Secção: Do serviço de Deus numa religião em geral
6.1.1 Capítulo Primeiro: A Religião cristã como religião natural
6.1.2 Capítulo Segundo: A Religião cristã como religião erudita
6.2 Segunda Secção: Representação filosófica do triunfo do princípio bom sob a forma de fundação de um reino de Deus na Terra
6.2.1 § l. Do fundamento subjectivo geral da ilusão religiosa
6.2.2 § 2. O princípio moral da religião oposto à ilusão religiosa
6.2.3 § 3. Do clericalismo como regime no pseudo-serviço do princípio bom
6.2.4 § 4. Do fio condutor da consciência moral em matérias de fé
6.2.5 Observação Geral |
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