Crítica da Razão Prática
Immanuel Kant

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"A transição entre as diversas medidas do conhecimento que possamos ter das coisas e o destino a dar a tudo aquilo que não tenha um uso teórico, levou Kant a traçar em linhas magistrais, a sua CRÍTICA DA RAZÃO PRÁTICA. Já em sua obra capital anterior tudo fizera para demonstrar que de princípios substancialmente teóricos nada poderemos deduzir de plausível acerca da divindade. Conquanto não negasse a existência de Deus, julgava que só através da teoria não conseguiríamos chegar ao seu conhecimento. Por isso, dava as razões do seu empenho destrutivo anterior, dizendo que procurava aniquilar os fundamentos científicos em voga para melhor poder consolidar os alicerces da fé, da qual o homem, na sua qualidade de mortal, não pode afastar-se totalmente. A frase famosa — depois inscrita no seu túmulo — de que duas cosas lhe enchiam o coração de admiração e de veneração sempre renovada, ou seja, a lei moral em seu recôndito e o céu estrelado sobre o ser, constitui, indubitavelmente, a mas poética das suas expressões." (da Introdução)

 
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Sumário

Prefácio: Os elementos morais na "Crítica da Razão Prática”
Afonso Bertagnoli

Prólogo do Autor
Introdução - Da idéia de uma crítica da razão prática

PRIMEIRA PARTE DA CRÍTICA DA RAZÃO PRÁTICA
(Teoria elementar da Razão Pura Prática)
LIVRO PRIMEIRO - A Analítica da Razão Pura Prática
Capítulo primeiro - Dos princípios da razão pura prática
§ 1 - Defini ção Escólio
§ 2 - Teorema I
§ 3 - Teorema II Corolário Escólio I Escólio II
§ 4 - Teorema III Escólio
§ 5 - Problema I
§ 6 - Problema II Escólio
§ 7 - Lei fundamental da razão pura prática
Escólio
Corolário
Escólio
§ 8 - Teorema IV
Escólio I
Escólio II
I - Da dedução dos princípios da razão pura prática
II - Do direto da razão pura, no uso prático, a uma amplificação que não é possível por si no especulativo
Capítulo segundo - Do conceito de um objeto da razão pura prática
Tábua das categorias da liberdade em relação aos conceitos do bem e do mal
Da típica do juízo puro prático
Capítulo terceiro - Dos impulsionadores da razão pura prática
Elucidação crítica à analítica da razão pura prática
LIVRO SEGUNDO - Dialética da Razão Pura Prática
Capítulo primeiro - De uma dialética da razão

pura prática em geral
Capítulo segundo - Da dialética da razão pura na determinação do conceito do sumo bem
I - Antinomia da razão prática
II - Solução crítica da antinomia da razão prática
III - Do primado da razão pura prática em sua união com a especulativa
IV - A imortalidade da alma como um postulado da razão pura prática
V - A imortalidade da alma como um postulado da razão prática
VI - Sobre os postulados da razão pura prática em geral
VII - De como é concebível uma amplificação da razão pura em sentido prático, sem que por isso se distenda o seu conhecimento como especulativa
VIII - Do assentimento resultante de uma exigência da razão pura
IX - Da proporção da faculdade de conhecer, sabiamente coadunada à determinação prática do homem

SEGUNDA FARTE DA CRÍTICA DA RAZÃO PRÁTICA
(Metodologia da Razão Pura Prática)
Conclusão

Notas

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