Crítica da Razão Pura
Immanuel Kant

capa livro

"Não se pode duvidar de que todos os nossos conhecimentos começam com a experiência, porque, com efeito, como haveria de exercitar-se a faculdade de se conhecer, se não fosse pelos objetos que, excitando os nossos sentidos, de uma parte, produzem por si mesmos representações, e de outra parte, impulsionam a nossa inteligência a compará-los entre si, a reuni-los ou separá-los, e deste modo à elaboração da matéria informe das impressões sensíveis para esse conhecimento das coisas que se denomina experiência? No tempo, pois, nenhum conhecimento precede a experiência, todos começam por ela. Mas se é verdade que os conhecimentos derivam da experiência, alguns há, no entanto, que não têm essa origem exclusiva, pois poderemos admitir que o nosso conhecimento empírico seja um composto daquilo que recebemos das impressões e daquilo que a nossa faculdade cognoscitiva lhe adiciona (estimulada somente pelas impressões dos sentidos); aditamento que propriamente não distinguimos senão mediante uma longa prática que nos habilite a separar esses dois elementos." (da Introdução)

 
Baixe o livro em pdf
(1021 KB)
pdf
Sumário

INTRODUÇÃO:
I - Da Distinção Entre o Conhecimento Puro e o Empírico
II - Achamo-nos de Posse de Certos Conhecimentos “A Priori” e o Próprio Senso Comum não os Dispensa
III - A Filosofia Necessita de Uma Ciência que Determine a Possibilidade, os Princípios e a Extensão de Todos os Conhecimentos “A Priori”
IV - Diferença Entre o Juízo Analítico e o Sintético
V - Os Juízos Matemáticos São Todos Sintéticos
VI - Problema Geral da Razão Pura
VII - Idéia e Divisão de Uma Ciência Particular sob o Nome de CRÍTICA DA RAZÃO PURA

PARTE PRIMEIRA - DA TEORIA ELEMENTAR TRANSCENDENTAL
Estética Transcendental
Primeira Seção: Da Estética Transcendental do Espaço
Exposição metafísica deste conceito
Exposição Transcendental do Conceito de Espaço
Conseqüências dos conceitos precedentes
Segunda Seção: Da Estética Transcendental do Tempo
Exposição metafísica do conceito de tempo
Exposição transcendental do conceito de tempo
Corolários destes conceitos
Explicação

Observações gerais sobre a Estética transcendental
Conclüsão da Estética transcendental

PARTE SEGUNDA - DA TEORIA ELEMENTAR TRANSCENDENTAL
LÓGICA TRANSCENDENTAL
INTRODUÇÃO
Idéia de Uma Lógica Transcendental
I - Da Lógica em geral
II - Da Lógica transcendental
III - Divisão da Lógica geral em Analítica e Dialética
IV - Divisão da Lógica transcendental em analítica e Dialética transcendental
PRIMEIRA DIVISÃO DA LÓGICA
TRANSCENDENTAL - ANALÍTICA
TRANSCENDENTAL

LIVRO PRIMEIRO - DA ANALÍTICA TRANSCENDENTAL
Analítica dos conceitos
CAPÍTULO I - Orientação para a descoberta de todos os conceitos puros do entendimento
Primeira Seção - Orientação Transcendental Para a Descoberta de Todos os Conceitos do Entendimento
Do uso lógico do entendimento em geral
Segunda Seção - Da função lógica do entendimento no juízo
Terceira Seção - Dos conceitos puros do entendimento ou categorias
CAPÍTULO II - Dedução dos Conceitos Puros do Entendimento
Primeira Seção - Dos princípios de uma dedução transcendental em geral
Passagem à dedução transcendental das categorias
Dedução Transcendental dos Conceitos Puros Intelectuais
A possibilidade de uma síntese em geral
Da unidade primitivamente sintética da apercepção
O princípio da unidade sintética da apercepção é o princípio supremo de todo uso do entendimento
Natureza da unidade objetiva da própria consciência
A forma lógica de todos os juízos consiste na unidade objetiva da apercepção dos conceitos que neles se contêm
Todas as intuições sensíveis são submetidas às categorias como as únicas condições sob as quais o que existe nelas de diverso pode reunir-se à consciência una
A categoria não tem outro escopo que o conhecimento das coisas na sua aplicação aos objetivos da experiência
Aplicação das categorias aos objetos dos sentidos em geral
Dedução transcendental do uso experimental geralmente possível dos conceitos puros do entendimento
Resultado desta dedução dos conceitos do entendimento
Resumo Desta Dedução

LIVRO SEGUNDO - ANALÍTICA DOS PRINCÍPIOS
Introdução - Do juízo transcendental em geral
CAPÍTULO I - Do esquematismo dos conceitos puros do entendimento
CAPÍTULO II - Sistema de todos os princípios do entendimento puro
Primeira Seção - Do princípio supremo de todos os juízos analíticos
Segunda Seção - Do princípio supremo de todos os juízos sintéticos
Terceira Seção - Representação sistemática de todos os princípios sintéticos do entendimento puro
I - Axiomas da Intuição


II - Antecipações da Percepção
III - Analogias da Experiência
IV - Postulados do Pensamento Empírico em Geral
NOTAS
MIA Secção em Português Temas
Fonte
logomarca
Inclusão 05/03/2015