(1847-1922): Escritor francês, um dos principais teóricos do anarco-sindicalismo. Eclético confuso. Em seu cérebro, as influencias de Marx, Proudhon, Bergson e Nietzsche, entre outras, constituíram uma mistura das mais bizarras. Sorel esteve militando no campo do chamado neorrealismo, essa reação católico-monarquista com uma leve nuança social, que exerceu uma certa força de atração sobre alguns intelectuais sem bússola, nos anos que precederam imediatamente a guerra. Cumpre observar que, entretanto, Sorel sempre combateu o arrivismo social- democrata e preconizou a luta de classes. No fim de sua vida de trabalho infatigável e probo, aderiu sem reservas à Revolução Bolchevique, defendendo-a corajosamente contra todos os seus caluniadores (ver, na 2.a edição das suas Reflexões sobre a violência, o Arrazoado a favor de Lénin): Sorel escreveu, entre outras obras: O futuro socialista dos sindicatos, 1898; A ilusão do progresso, 1900; Reflexões sobre a violência, 1907. |