(1915-1975): Militante comunista português, combatente contra o Estado Novo foi companheiro próximo do então líder do Partido Comunista, Bento Gonçalves nos anos 30-40. Iniciou a sua luta contra o Estado Novo, aos 16 anos, três anos depois era preso pela primeira vez (de cinco), por actividades políticas. Foi reorganizador da Federação das Juventudes Comunistas, no sector estudantil de Lisboa.
Membro do Comité Central (CC) do Partido Comunista Português (PCP), esteve preso um total de 12 anos, metade dos quais no Tarrafal, campo de concentração em Cabo Verde. Foi importante reorganizador do PCP, nos anos de 1941-42, ao lado de Bento Gonçalves.
Foi seviciado pela PIDE/DGS com espancamentos e com a terrível tortura do sono. Fugiu da prisão em 1954. Em 1960, evadiu-se com outros militantes da fortaleza de Peniche. Viveu 22 anos na clandestinidade, no total.
Em finais de 1970, é destituído, em Argel (Argélia), do cargo de representante do PCP na Frente Patriótica de Libertação Nacional (FPLN) por vontade desta organização frentista portuguesa de esquerda no exílio, de composição ideológica heterodoxa.
Com o pseudónimo de “Luigi”, em 1974, em vésperas da “Revolução dos Cravos”, está em Itália a representar o PCP, junto do Partido Comunista de Itália (PCI) que tinha um aparelho de apoio aos comunistas portugueses, nalgumas acitividades conspiratórias.
Em Maio de 1975 é vítima mortal (juntamente com a comunista Maria Luísa Costa Dias) de um acidente de viação, estava já em Portugal. Cumpriu 40 anos da sua vida como militante do PCP, 22 dos quais no Comité Central (CC). Foi sepultado em Lisboa.
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