(1946-2011): Um dos fundadores do Partido do Trabalho da Bélgica (1979), fundador da revista Amado (“Todo o poder para os operários”), de clara orientação antirrevisionista e de crítica ao Partido Comunista da Bélgica, reformista. Em 1999, deixou o cargo de presidente para se transferir ao Congo e prosseguir o seu trabalho de solidariedade na antiga colônia belga, um dos seus principais campos de batalha. Autor de importantes obras como o relato antirracista Tien gekleurde meisjes (Dez meninas de cor) e Pierre Muleleou a second vie de Patrice Lumumba, em que narra a vida do revolucionário congolês Pierre Mulele (Patrice Lumumba); e O Partido da Revolução, onde descreve os seus 30 anos de experiência como militante comunista, e La contre-révolution de velours (A contra-revolução de veludo), descreve os diferentes movimentos contrarrevolucionários que se deram nos países do Leste e as causas que levaram ao retorno do capitalismo nesses países. Mas, sem dúvida, o livro de Ludo Martens mais conhecido em todo o mundo foi o seu Stálin – Um novo olhar. |