(1743-1794): Fundador da química moderna, membro da Academia de Paris. Seu mérito principal consistiu em afastar a “teoria flogistica", segundo a qual a combustão de um corpo provinha do fato de escapar dele certo combustível, o “flogisto". Lavoisier demonstrou que, ao contrário, cada combustão é uma oxidação, isto é, consiste numa combinação da matéria em combustão com o oxigênio do ar e não constitui uma dissociação da matéria em seus elementos constitutivos verificando-se, aliás, a absorção de um novo corpo, o oxigênio do ar. Suas pesquisas tornaram-se clássicas, sobretudo em virtude da introdução de métodos quantitativos exatos, baseados na utilização de balanças químicas de precisão. Lavoisier pôde, desse modo, estabelecer o “princípio da conservação da matéria” assim formulado: “Na natureza, nada se cria e nada se perde, tudo se transforma”. Rendeiro, enriqueceu-se consideravelmente. Coletor real de impostos, foi acusado, sob o regime dos jacobinos, de atos dirigidos contra o povo e guilhotinado. Obras principais: Traité élémentaire de chimie, 1789, o primeiro grande tratado de química abrindo caminho à química moderna; Mémoires sur la combustion en général, 1776, em que desenvolveu sua celebre teoria da oxidação. |