(1792-1750 ANE): Rei da dinastia amorrita da Babilónia. Conquista a Suméria, a Acádia e Larsa destruiu o reino de Mari e alargou o império babilónico à Assíria e ao Amurru. Sintetizou as concepções acadiana de Estado centralizado e da suméria, de rei investido pelo deus supremo (Marduk é elevado a deus da Babilónia), numa espécie de “monoteísmo político”. Hamurabi procedeu também à centralização administrativa e foi grande legislador, como o confirma o “Código de Hamurabi”, codificação das leis babilónicas. A sua Introdução e Conclusão contêm uma justificação do poder ilimitado deste déspota oriental. Elogiam também o rei como portador da justiça, defensor dos fracos e da legalidade, fonte de bem- estar e das riquezas dos seus súbditos. No entanto, é sempre o regime esclavagista e o Estado despótico que são defendidos, em última instância, pelo Código de Hamurabi.
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